Todos os posts de Cibele Aguiar

Proposta de novo Plano de Desenvolvimento Institucional será apresentada na sexta (3/2)

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) é o documento que expressa a identidade da Instituição no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão como instituição pública, à estrutura organizacional e às diretrizes administrativas e pedagógicas que orientam suas ações. Trata-se do documento em que são apresentados os objetivos, as metas e as ações institucionais prioritárias ao desenvolvimento da Universidade.

A proposta para o novo PDI da Universidade Federal de Lavras (UFLA) será apresentada à comunidade acadêmica no dia 3/2 (sexta-feira), no anfiteatro do Departamento de Ciências Humanas (DCH). Serão três sessões de apresentação para atender aos diferentes públicos: das 8 às 11 horas, das 14 às 17 horas e das 19 às 22 horas.

O documento foi estruturado com a participação das pró-reitorias, unidades administrativas e setores, com a coordenação de uma comissão designada para a elaboração do PDI 2016-2020.

Participe e contribua para o fortalecimento da UFLA.

Conheça a proposta do PDI e dê a sua opinião pelo site www.ufla.br/pdi.

Está aberta a temporada de chamadas 2017 na Fapemig – Veja as oportunidades e inscreva-se

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) abriu sua temporada de chamadas 2017 com o lançamento de três oportunidades: Demanda Universal 01/2017, Programa Pesquisador Mineiro (PPM) XI 02/2017 e Bolsa de Incentivo ao Pesquisador Público Estadual (BIP-DT) 03/2017.

A Chamada de Demanda Universal, que é a mais abrangente lançada pela Fapemig, tem o objetivo de financiar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação nas diversas áreas do conhecimento. Este ano, o aporte financeiro para essa chamada foi ampliando para R$26 milhões, sendo que cada projeto pode receber até R$60 mil. Os interessados devem enviar a proposta eletronicamente até às 17h do dia 20 de março de 2017.

Acesse a chamada completa aqui.

O Programa Pesquisador Mineiro visa apoiar, por meio de grants pagos mensalmente, a execução de projetos de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação, financiados por instituições de fomento à pesquisa, que estejam em desenvolvimento e sejam coordenados por pesquisadores vinculados a ICTs sediadas no Estado de Minas Gerais. Os recursos disponíveis para esta chamada serão da ordem de R$8 milhões. As propostas devem ser enviadas eletronicamente até as 17h do dia 06 de março de 2017.

Acesse a chamada completa aqui.

Já a Bolsa de Incentivo ao Pesquisador Público Estadual tem o objetivo de fomentar a atividade de pesquisa científica, tecnológica e de Inovação, em área do conhecimento de interesse do Estado e incentivar a qualificação do pesquisador público estadual, por meio da concessão de bolsas de incentivo a pesquisadores, detentores de títulos de mestre e/ou de doutor, com vínculo funcional/empregatício na administração pública direta e/ou indireta do Estado de Minas Gerais e que estejam desenvolvendo projetos de pesquisa científica e/ou tecnológica financiados por agências oficiais. Os recursos alocados para financiamento desta chamada serão da ordem de R$ 1,5 milhão. As propostas serão recebidas eletronicamente até as 17h do dia 13 de março de 2017.

Acesse a chamada completa aqui.

Outras informações podem ser obtidas com a Central de Informações da FAPEMIG pelo e-mail ci@fapemig.br

Fonte: Assessoria de Comunicação Fapemig – texto Vivian Teixeira

Faepe oferta novas turmas do curso de Inglês com início em fevereiro de 2017

ingles-faepe

A Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe) ofertará novas turmas do Curso de Inglês, com aulas que se iniciarão em 7 de fevereiro. O curso é voltado para membros tanto da comunidade acadêmica quanto da comunidade externa e as inscrições podem ser feitas neste endereço.

Serão sete turmas, abrangendo os níveis básico I, Básico II e intermediário.

A carga horária total do curso é de 80 horas. O material didático é da American File English – da Universidade de Oxford. As aulas são realizadas no Centro de Treinamento Faepe, câmpus histórico da UFLA. 

 

Outros detalhes, como valores de investimento e horários das aulas, estão disponíveis na página da Faepe.

 

Para outras informações, é possível entrar em contato com a Fundação pelo telefone (35) 3829-1834.

Pesquisa da UFLA sobre medicamento fitoterápico contra cálculos renais e hipertensão arterial ganha destaque no site da Fapemig

Solução fitoterápica tem o objetivo de acabar com a necessidade de intervenção cirúrgica, substituindo métodos atuais, dolorosos e poucos eficazes

Matéria elaborada pela Assessoria de Comunicação da Fapemig, publicada no site da Fundação e também na Agência Minas, tem chamado a atenção dos leitores para uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Confira a matéria na íntegra. 

A hipertensão arterial é a doença cardiovascular mais frequente, de acordo com o Ministério da Saúde, e tornou-se um problema de saúde pública no Brasil. Diante disso, um medicamento que tem potencial para ser um novo tratamento contra cálculos renais e hipertensão arterial tem sido desenvolvido pelo pesquisador Luiz Fernando Trevisan, com orientação do professor Raimundo Vicente de Sousa, no Programa de Plantas Medicinais Aromáticas e Condimentares da UFLA.

Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), o projeto tem o objetivo de gerar um medicamento fitoterápico a partir de uma espécie de cravínea, conhecida popularmente como cravo de defunto, que tem potencial para prevenir, tratar e controlar a hipertensão arterial e a formação de cálculos renais. O coordenador da pesquisa recomenda à população não fazer uso de chá ou consumir parte dessas plantas, já que várias espécies de cravo e cravínea são tóxicas. Após dez anos de estudo, a pesquisa mostra que o fitoterápico obtido do extrato dessa planta é uma alternativa segura e acessível tanto no controle da hipertensão arterial, como no tratamento de pedra nos rins, através do efeito vasodilatador direto.

Cerca de 12% da população brasileira têm pedras nos rins e ainda não existe um tratamento eficaz. Além disso, os métodos atuais são muito dolorosos para o paciente, segundo Luiz Fernando Trevisan: “Os tratamentos pelos métodos convencionais, atualmente, são pouco eficazes ou extremamente invasivos, colocando em risco a integridade física dos pacientes. Essa nova tecnologia, para uso oral, pode representar um maior conforto para os pacientes, sendo uma solução definitiva para os seus problemas”, diz.

Atuando diretamente nas células do ureter e uretra, que são os ductos pelos quais expelimos a urina, o medicamento provoca a dilatação das fibras musculares aumentando o seu diâmetro, permitindo que os cálculos sejam expelidos com grande facilidade. Até o momento, já foram realizados testes toxicológicos que descartaram qualquer efeito tóxico ou adverso do medicamento. Também foram feitos testes de eficácia, o que demonstrou atividade vasodilatadora mais potente que a associação de fármacos de eleição para reversão de crise hipertensiva.

O projeto faz parte do Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS) que tem a proposta de descentralizar o fomento à pesquisa em saúde entre os diferentes estados do país, contribuindo para o atendimento a especificidades regionais e para a redução das desigualdades. “O desenvolvimento de um medicamento com tecnologia nacional, seguro, de baixo custo, que possa ser utilizado no SUS em pacientes acometidos por hipertensão arterial e urolitíase é por si só o maior benefício trazido à sociedade por esta proposta”, explica o pesquisador.

BENEFÍCIOS

A prospecção do extrato visa não apenas a beneficiar a população trazendo uma alternativa eficaz e economicamente viável para aplicação no Sistema Único de Saúde em todo território nacional, mas também gerar recursos econômicos através da criação de um novo segmento de mercado. Luiz Fernando Trevisan destaca o ganho econômico que o Brasil pode ter com este novo protótipo: “A introdução no mercado deste primeiro fármaco vai gerar possíveis royalties da indústria farmacêutica que serão investidos em pesquisa dentro das universidades públicas que estão envolvidas na pesquisa”. Além disso, o pesquisador acrescenta que será criado um nicho de mercado que envolve desde o cultivo da planta, o preparo do material vegetal, manipulação, produção, industrialização, venda, publicidade, distribuição e transporte.

ENTENDA O PROCESSO

A bioprospecção – pesquisa e exploração da biodiversidade – de um novo medicamento fitoterápico passa por diversas fases. Nesse projeto foram realizados estudos que definiram qual seria a planta a ser estudada e suas possíveis aplicações. A partir disso, foram realizados estudos preliminares em animais com cálculos renais e hipertensão para confirmar a sua aplicabilidade e viabilidade. Foram estabelecidas as condições de cultivo da planta em ambiente controlado, pois para produção de fitoterápico não pode haver a utilização de agrotóxicos. Depois foram realizados estudos para verificar a melhor e mais rentável forma de extração das substâncias farmacologicamente ativas. De acordo com os pesquisadores, estudos toxicológicos em duas espécies já foram feitos, faltando apenas mais uma espécie, conforme exige legislação para produção do medicamento. Depois disso, foram realizados testes de eficácia em modelos de animais, o que além de comprovar a eficácia do medicamento indicou a dose a ser utilizada.

Veja a matéria no site da Fapemig 

Fonte: Fapemig

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Projeto Ecológico desenvolvido na Usina Hidrelétrica Peixe Angical garante conservação da flora regional

Levantamentos florísticos – bioma Cerrado – na área de abrangência da Usina Hidrelétrica Peixe Angical, localizada no Rio Tocantins

A Usina Hidrelétrica Peixe Angical, localizada no Rio Tocantins, entre os municípios de Peixe, São Salvador do Tocantins e Paranã, completou sua entrada em operação comercial em setembro de 2006. Dez anos depois, o professor Antônio Carlos da Silva Zanzini, do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Lavras (UFLA), faz um resgate e avaliação do Projeto Flora – levantamento florístico do bioma Cerrado, produção e reflorestamento na área de aproveitamento da hidrelétrica. Um projeto ambiental de longa duração – 2004/2012, um dos 30 Programas Ambientais implementados pela UHE Peixe Angical.

O Programa envolveu levantamentos florísticos, estudos fitossociológicos, resgate de germoplasma vegetal, implantação do viveiro de mudas de espécies arbóreas nativas, reflorestamento convencional, plano de recuperação de áreas degradadas e mapeamento de áreas de soltura de animais silvestres.

Sob a coordenação do professor Zanzini, o projeto foi resultado de um processo de licitação pública do consorcio Enerpeixe/Furnas/EDP Brasil, empresa binacional concessionária de serviços públicos de energia elétrica, tendo como intermediárias as fundações de apoio da UFLA (Faepe, Fundecc e Coopeufla). O Projeto Flora Angical, como ficou conhecido, envolveu trabalhos com espécies arbóreas e orquidáceas do bioma Cerrado em um raio de 300 quilômetros no entorno da UHE Peixe Angical.

Produção de mudas no viveiro construído pelo projeto – 200 mil mudas foram plantadas

Durante o estudo foram catalogadas 306 espécies arbóreas nativas dos tipos fisionômicos de vegetação: Mata Ciliar, Mata de Galeria, Cerrado stricto sensu, Cerradão e Vereda. Foram resgatadas aproximadamente 450 mil sementes provenientes de árvores matrizes selecionadas e mapeadas, pertencentes a mais de 50 espécies para a produção de mudas. No reflorestamento convencional, foram definidos 100 hectares de Áreas de Preservação Permanente, onde foram plantadas mais de 200 mil mudas de espécies arbóreas nativas do bioma Cerrado.

Também foram implantados pomares de espécies frutíferas nos três municípios localizados na área de influência da Usina. Os pomares comunitários disponibilizam, em um mosaico rural de 30 hectares, árvores produtoras de frutas da região (mangueiras, cajueiros, coqueiros, buritizeiros e bananeiras, dentre outras), escolhidas pela população local, e também espécies novas, que passaram a fazer parte da nutrição local, como laranja variedade Pêra-lisa e tangerina. Também foi introduzido o Tamarindo, considerado pelas populações locais com propriedades nutricionais e funcionais semelhantes a uma fruta nativa da região, a Cagaita.

Sobre a Hidrelétrica

A barragem tem seis quilômetros de comprimento e altura de 41,35 metros, com 294,1 quilômetros quadrados de área inundada

As três turbinas do complexo Peixe Angical totalizam uma potência instalada de 452 MW, suficiente para abastecer uma cidade com cerca de quatro milhões de habitantes, equivalente a duas vezes o consumo de Brasília. A energia produzida é transferida ao Sistema Elétrico Brasileiro, através da subestação de FURNAS em Gurupi (TO). A barragem tem seis quilômetros de comprimento e altura de 41,35 metros, com 294,1 quilômetros quadrados de área inundada. Ao todo, foram implantados 30 programas ambientais, pertinentes aos meios físico, biótico e socioeconômico.

Segundo o professor Zanzini, o projeto visou minimizar os efeitos ambientais do empreendimento, garantindo o levantamento das espécies mais comuns na área que foi inundada e o posterior aproveitamento na área de reflorestamento. O projeto contribuiu para a formação de estudantes da UFLA e garantiu a troca de experiências que enriqueceram as disciplinas que o professor ministra: Conservação e Manejo da Fauna Silvestre e Análises Estatísticas de Riqueza e Diversidade Biológica.

Professor Zanzini – o objetivo foi minimizar os efeitos ambientais do empreendimento, garantindo o levantamento das espécies e seu reflorestamento

Segundo o professor Zanzini, o Projeto Flora Angical visou minimizar parte dos impactos ambientais do empreendimento sobre as comunidades florestais, por meio do levantamento das espécies arbóreas de maior importância e o posterior aproveitamento nas áreas de reflorestamento convencional.

O Projeto contribuiu para a geração de empregos na região, contratação de engenheiros florestais e biólogos, incluindo a formação extracurricular de estudantes da UFLA e da Universidade Federal do Tocantins. Além disso, possibilitou a aquisição de uma ampla variedade de equipamentos de alta complexidade para fins de aulas práticas. Também fomentou a integração Universidade-Empresa, cuja troca de informações enriqueceram as disciplinas que o professor ministra atualmente: Conservação e Manejo da Fauna Silvestre e Análises Estatísticas de Riqueza e Diversidade Biológica.

Matriz energética

De acordo com o do Ministério de Minas e Energia (MME), quando considerada a oferta de energia elétrica – subconjunto da matriz energética, as energias renováveis chegam em torno de 80% de participação, muito superior ao verificado no mundo, que é de 24%. A fonte hidráulica continua preponderante, respondendo por 66,2% da matriz. Em 2016, a capacidade de geração de energia elétrica instalada no País chegou a 149.928 MW. A geração eólica foi a que apresentou expansão mais expressiva, com crescimento de 43,2% entre novembro de 2015 e 2016. No mesmo período também houve expansão das fontes solar (8,4%), hidráulica (6,4%) e térmica (4%). O avanço das fontes renováveis vai à mesma direção do compromisso assumido pelo Brasil durante a COP 21, de elevar para ao menos 23% a fatia de energias renováveis (além da hídrica) na matriz elétrica até 2030.

Novo projeto

Pontos de salvamento de Germoplasma na área do canteiro de obras do futuro reservatório da UHE São Manoel, localizada entre os municípios de Jacareacanga (PA) e Paranaíta (MT)

Os trabalhos desenvolvidos no estado do Tocantins conferiram ao professor Zanzini a experiência necessária para um novo desafio, o Programa de Monitoramento da Flora na Usina Hidrelétrica São Manoel, no rio Teles Pires, divisa dos estados do Mato Grosso e Pará, na Amazônia Meridional brasileira. O professor atua como coordenador-técnico do Programa, desde novembro de 2015.

Nos estudos fitossociológicos, em 12 hectares amostrados, foram identificados e mensurados 4.208 indivíduos arbóreos, pertencentes a 347 espécies, 48 famílias botânicas e 165 gêneros. Nos trabalhos de seleção de matrizes foram selecionadas e mapeadas 850 árvores matrizes, pertencentes a 68 espécies botânicas. Nos trabalhos de resgate de germoplasma vegetal (sementes) foram resgatados 968.894 quilogramas de sementes pertencentes a 136 espécies arbóreas. Também foram tombadas no Herbário da Amazônia Meridional 592 exemplares pertencentes a 347 espécies botânicas. Foram  resgatadas e realocadas 19.527 orquidáceas, pertencentes a 134 espécies botânicas.

Os relatórios técnicos gerados no período de duração do projeto no Tocantins podem ser consultados no site http://www.aczanzini.net

 

 

 

 

Ranking GreenMetric: UFLA é a universidade mais sustentável da América Latina

Pelo quinto ano consecutivo, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) aparece no UI GreenMetric World University Ranking 2016 como a instituição de ensino superior mais sustentável do Brasil, a primeira da América Latina e a 38ª entre todas as universidades participantes. Anualmente, o ranking internacional sinaliza os esforços em sustentabilidade e gestão ambiental das instituições de ensino superior em todo o mundo.

Esse desempenho tem contribuído para que a UFLA seja reconhecida como exemplo e referência pela gestão ambiental adotada no câmpus, que alia expansão e sustentabilidade. De forma recorrente, representantes da Universidade são convidados a apresentar o Plano Ambiental e Estruturante em eventos nacionais e internacionais que tratam da temática ambiental.

A UI GreenMetric divulgou os resultados do ranking mundial nessa quinta-feira (29/12). Esta é a sétima edição do ranking, que compara os esforços das universidades com gestão ambiental do câmpus. Neste ano, participaram 516 universidades de 74 países.

Na lista das universidades mais sustentáveis, a UFLA coloca a bandeira do Brasil em destaque na 38ª posição, sendo que a segunda instituição brasileira no ranking ocupa a posição 139 – Universidade Federal de Viçosa (UFV). Apenas 14 instituições brasileiras são representadas, sendo sete universidades federais, duas estaduais, um instituto federal e quatro particulares. Entre elas, a Universidade de São Paulo (USP) ocupa a posição 278.  

A avaliação é organizada sob seis categorias principais: estrutura do câmpus e áreas verdes, consumo de energia, gestão de resíduos, uso e tratamento de água, políticas sobre transportes e atividades acadêmicas relacionadas ao meio ambiente.

A University of California Davis, nos EUA, foi classificada em primeiro lugar, seguida pela Universidade de Nottingham no Reino Unido e terceira posição é realizada pela Wageningen University & Research, Países Baixos. Universidade de Connecticut, Universidade de Oxford, Universitat Fur Bodenkultur Wien, Keele University, Universidade de Berkeley Califórnia e Nottingham Trent University estão no top 10 de classificação.

Orgulho institucional

Para o reitor, professor José Roberto Scolforo, idealizador do Plano Ambiental e Estruturante, a posição no ranking 2016 consolida a imagem da Universidade como uma das instituições mais atuantes no que tange à gestão ambiental, aliando crescimento e sustentabilidade. “O importante é que estamos contribuindo para a formação de profissionais comprometidos com a preservação ambiental, por meio de diversas ações que podem ser vivenciadas na própria universidade. Este é o resultado de um esforço coletivo, que envolve toda a comunidade acadêmica. Não se trata de um plano acabado, concluído; pelo contrário, suas ações devem ser constantemente atualizadas para uma evolução contínua”, reforça.

Além disso, o destaque no ranking de sustentabilidade contribui para o estabelecimento de novas ações e diretrizes para que a UFLA seja reconhecida, em médio prazo, entre as melhores instituições de ensino superior do mundo.

Rede de colaboração

Professor Luiz Roberto durante a apresentação no evento, realizado na Indonésia

A novidade deste ano é que a UI GreenMetric iniciou uma rede de colaboração, da qual a UFLA faz parte, com o objetivo de oferecer um fórum permanente para as universidades compartilharem experiências e práticas exitosas na implantação de seus planos ambientais. Em 2016, as ações da UFLA foram destacadas na programação do 2º International Workshop on UI GreenMetric 2016, realizado na Indonésia. O professor Luiz Roberto Guimarães Guilherme (DCF), representando o reitor da Universidade, apresentou as principais a estratégicas ambientais adotadas e o estado da arte – onde estamos, de onde viemos e onde queremos chegar. A abordagem do professor Luiz Roberto foi elogiada pelos organizadores, rendendo o convite para a participação na edição 2017 do evento, que será realizada na Turquia.

Confira o UI GreenMetric World University Ranking 2016

 

Comitiva da UFLA visita São Sebastião do Paraíso para avaliar pertinência de novo câmpus

paraiso2
Comitiva avalia condições para implantação de câmpus avançado em São Sebastião do Paraíso

O reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor José Roberto Scolforo, acompanhado da vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho, fizeram uma visita técnica em São Sebastião do Paraíso, à convite do deputado federal Carlos Melles (DEM-MG), para avaliar as condições locais e a pertinência de implantação de um câmpus avançado da UFLA.

O encontro ocorreu na manhã de terça-feira (27/12), na Prefeitura de São Sebastião do Paraíso, seguida de visitas técnicas às instalações em construção do SESC/Laces, do Parque de Exposições e da Arena Olímpica.

Além dos professores Scolforo e Édila, a comitiva da UFLA foi composta pelo pró-reitor de Graduação, professor Ronei Ximenes Martins; o assessor para Assuntos Interinstitucionais, professor José Maria de Lima; o superintendente de Gestão, professor João Chrysostomo de Resende Júnior; o prefeito do Câmpus, professor Jackson Antonio Barbosa e o arquiteto Giovani Salomão.

A comitiva foi recebida pelo deputado Carlos Melles, deputado estadual Antônio Carlos Arantes (PSDB-MG), prefeito Walker Américo Oliveira (PTB), vice-prefeita eleita Dilma Oliveira, vereadores eleitos para o próximo mandato e lideranças da região.

A avaliação técnica foi realizada com vistas à atualização do projeto encaminhado em 2009, após aprovação do Conselho Universitário (CUNI/UFLA), e somente agora retomado pelo Ministério da Educação (MEC). O projeto em análise aborda o estudo de viabilidade de implantação de câmpus avançado no município de São Sebastião do Paraíso, onde a equipe da UFLA visitou três locais para compor a análise de pertinência para seu futuro aproveitamento.

Durante a reunião, houve o questionamento se a UFLA mantinha o interesse no projeto aprovado no CUNI em setembro de 2009 e encaminhado para avaliação do MEC. O reitor apresentou sua opinião pessoal, corroborada pela equipe técnica da UFLA que o acompanhava. Entre os pontos abordados pelo reitor, destacam-se:

  1. São Sebastião do Paraíso é uma cidade importante do Sul de Minas, em região estratégica, próxima a cidades do interior de São Paulo, em forte expansão e desenvolvimento, como Franca e Ribeirão Preto.
  1. A região tem representação política para garantir os condicionantes apresentados;
  1. Os cursos previstos no projeto deverão ser focados na inovação tecnológica, sempre alicerçados na qualidade já consolidada pela UFLA;
  1. Existe uma forte demanda local e o projeto apresentado pelo UFLA tem excepcional qualidade, do ponto de vista educacional e social, ampliando e democratizando o acesso ao ensino superior público;
  1. Um dos locais visitados apresenta condições excelentes para receber um câmpus federal avançado. Área pavimentada com 150 mil m2, com toda estrutura de água, águas pluviais, esgoto e energia elétrica subterrânea (incluindo duas estações de recebimento de energia).

Porém, para a sua concretização, há uma série de pendências complexas a serem solucionadas no câmpus da UFLA (sede em Lavras). Entre eles, foram registrados pelo reitor como prioridades:

  1. O recebimento dos códigos de vagas para contratação de professores e técnicos administrativos, já pactuados com o MEC em 2014, 2015 e 2016 e ainda não viabilizados;
  1. Garantias de recursos adicionais para a UFLA concluir todos os projetos em andamento em Lavras;
  1. Garantias de recursos para avançar em estruturas de alta importância para a UFLA, como um completo laboratório multiusuário e nova Biblioteca Universitária, além de infraestruturas necessárias à conclusão do projeto de expansão em curso na Instituição;
  1. Recursos integrais, em única parcela, para a implantação do câmpus em São Sebastião do Paraíso;
  1. Códigos de vagas de professores e técnicos administrativos, integralmente e no conjunto previsto no projeto, para que haja a garantia de que não haverá descontinuidade com mudanças no governo;
  1. Concordância do MEC com todos os termos;
  1. Concordância do Conselho Universitário da UFLA, com a atualização do projeto e aprovação de todos os termos apresentados.

Para finalizar, Scolforo reforçou que esse é o reinício de um longo caminho, iniciado em 2008, sob o reitorado do professor Antônio Nazareno Mendes, quando foi instituída Comissão Especial designada para avaliar as condições para uma possível expansão para um câmpus avançado.

“Nesse ponto da trajetória, há condicionantes difíceis de serem atendidos em momento tão complexo vivenciado pelo País. Entretanto, a aprovação do projeto pelo CUNI em 2009 e só agora retomado pelo MEC, e o apoio irrestrito do deputado Carlos Melles para que o projeto seja viabilizado, leva a Direção Executiva da UFLA a buscar soluções que fortaleçam a Instituição, com respeito, responsabilidade e cuidado com as comunidades envolvidas”, argumentou.

Reunião em São Sebastião do Paraíso, à convite do deputado federal Carlos Melles, coloca projeto da UFLA em avaliação
Reunião em São Sebastião do Paraíso, à convite do deputado federal Carlos Melles, coloca projeto da UFLA em avaliação

UFLA na mídia: professores da UFLA concedem entrevista à Jovem Pan sobre agroquímicos e biofortificação

Luiz Tejon e o professor Alfredo Lopes: é preciso desmistificar os mitos que rondam a agricultura
Luiz Tejon e o professor Alfredo Lopes: é preciso desmistificar os mitos que rondam a agricultura

Especialista em marketing e agronegócios, o comentarista da rádio Jovem Pan José Luiz Tejon recebeu em seu estúdio os professores Alfredo Scheid Lopes e Luiz Roberto Guimarães Roberto, ambos do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (DCS/UFLA). As entrevistas especiais sobre o tema – Nutrientes para a vida – foram ao ar no programa ‘Hora do Agronegócio’.

O professor Alfredo falou sobre o impacto dos agroquímicos e a importância da agricultura para o desenvolvimento do Brasil. Para começar a entrevista, o professor Alfredo foi desafiado a comentar sobre três mitos que rondam o agronegócio: que é voltado aos grandes empreendimentos; que impacta negativamente o meio ambiente e que não traz benefícios sociais para o País. Com tradicional desenvoltura e amor pela causa, o professor discorreu sobre a força da agricultura, com dados reais da evolução da produtividade e preservação da biodiversidade por meio de tecnologias sustentáveis de produção de alimentos.

O professor Luiz Roberto discorreu sobre um assunto que ainda é novidade no meio rural mas está se tornando uma tendência: a biofortificação, técnica capaz de enriquecer alimentos com determinados nutrientes como o ferro e o zinco. Essa é uma preocupação cada vez mais recorrente em diversos países que buscam combater não somente a fome, mas também a desnutrição alimentar – conhecida como “fome oculta” – e trata-se de tema de destaque nas ações de pesquisa do professor Luiz Roberto e de sua equipe.

Confira as entrevistas na íntegra

https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=KPWQRRT5IxY

https://m.youtube.com/watch?list=PLqqsvkz8oJYVGD_6-wEhKfrsV0HKQ_azd&v=oRaPc1TprnI&index=9

 

Legado Olímpico: UFLA será Centro Regional da RNTA com reforço de profissionais e equipamentos

Cria Lavras - exemplo de projeto para todo o País
Cria Lavras – exemplo de projeto para todo o País

O Brasil registra o mais importante movimento para a estruturação do atletismo da história nacional. Entre as medidas, a construção e a recuperação de 47 pistas oficiais da modalidade, com padrões olímpicos, em 39 cidades. Os projetos receberam investimentos da ordem de R$ 301,8 milhões do Ministério do Esporte, entre eles, a Pista de Atletismo do Complexo Esportivo da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Decorrente do sucesso do Centro Regional de Iniciação ao Atletismo – Cria Lavras, projeto da UFLA em parceria com a Prefeitura Municipal, Lavras entrará mais uma vez para a história do esporte nacional. A UFLA será um dos Centros Regionais da Rede Nacional de Treinamento de Atletismo (RNTA), um dos legados das Olimpíadas Rio 2016.

Nesta semana, o professor e coordenador do projeto Cria Lavras, Fernando de Oliveira (DEF/UFLA), recebeu a visita do coordenador regional da Rede Nacional de Treinamento de Atletismo, da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Pedro Ferreira da Silva Filho.  Ele atua no Centro Nacional de Atletismo (CNT), instalado na Universidade da Força Aérea (Unifa), Rio de Janeiro.

A RNTA é uma ação coordenada do Ministério dos Esportes, CBAt, Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Força Aérea Brasileira (FAB), para quebrar o paradigma da preparação olímpica. “Não é possível mais esperar resultados diferentes com os mesmos métodos”, destacou o coordenador. Ele considerando ainda que a UFLA será um centro regional, responsável pela região Sudeste e Sul do País, sob a coordenação do professor Fernando Oliveira.

Pista de Atletismo da UFLA - incentivo permanente ao esporte
Pista de Atletismo da UFLA – incentivo permanente ao esporte

Tornar-se Centro Regional implicará no aporte da Rede para a contratação de profissionais para o acompanhamento dos atletas, além de equipamentos e materiais para dotar a Universidade de uma melhor infraestrutura para os treinamentos.

“Vamos tentar apoiar e expandir o que já é tão bem-sucedido aqui em Lavras, para que o projeto seja replicado para todo o País”, destacou Pedro Ferreira, enfatizando o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Cria Lavras. “Lavras tem uma postura com relação ao atletismo diferenciada, alicerçada no conhecimento acadêmico e na excelência do esporte. Não apenas para formar atletas, mas também cidadãos”, completou.

De a acordo com o professor Fernando Oliveira, como Centro Regional, Lavras vai apoiar os centros locais localizados em Porto Alegre, Joinvile (Santa Catarina), Campo Mourão (Paraná) e Campinas (São Paulo). O projeto da rede inclui a detecção e seleção de novos talentos, treinamentos periódicos e atração de atletas para Lavras. “Aceitar mais esse desafio é consequência do trabalho que vem sendo feito. Nosso projeto, apesar de sediado em uma cidade do interior, conquistou resultados relevantes e se tornou referência para o País”, comentou.

Sobre a Rede

A RNTA faz parte da iniciativa Rede Nacional de Treinamento, aposta do governo federal como legado de infraestrutura esportiva e de nacionalização dos Jogos Rio 2016, com o objetivo de pretende interligar as diversas instalações existentes ou em construção em todo o país. A ação também visa ao aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte.

O objetivo é criar um caminho para o atleta desde a sua entrada na modalidade até chegar ao topo do alto desempenho. Por isso, as instalações terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta do talento, garantindo a formação da base, até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções nacionais, com toda a qualificação que isso requer.

Cria Lavras

A cada dia o Cria Lavras ganha mais visibilidade e os atletas se sobressaem nas diversas competições nacionais e internacionais. Desde a sua criação, em 2008, mais de 20 mil crianças já tiveram a oportunidade de conhecer as noções básicas de atletismo e vários talentos tiveram a oportunidade de serem lapidados para galgar pódios em relevantes competições. Em 2012, o Cria Lavras tornou-se Centro de Descoberta de Talentos da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Ao centro, com os atletas, o coordenador regional da Rede Nacional de Treinamento de Atletismo, Pedro Ferreira, e o coordenador do Cria Lavras, professor Fernando Oliveira
Ao centro, com os atletas, o coordenador regional da Rede Nacional de Treinamento de Atletismo, Pedro Ferreira, e o coordenador do Cria Lavras, professor Fernando Oliveira

 

Quatro atletas do Cria Lavras receberam homenagem “Melhores do Ano”

atletas-ano-trio
Sabrina Moreira Ribeiro, Adrene Apostólico Pereira, Kathelyn Naiara Vieira Norberto: destaques do ano!

Na terça-feira (13/12), a Secretaria de Estado de Esportes de Minas Gerais, com apoio da Secretaria de Estado de Educação (SEE) e da Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais (Feemg), rendeu homenagens a atletas, técnicos, entidades, municípios e personalidades diversas no evento ‘Melhores do Ano’. Entre os homenageados quatro atletas do projeto Cria Lavras – da Universidade Federal de Lavras (UFLA), sob a coordenação do professor Fernando Oliveira. Os atletas destaques foram: Sabrina Moreira Ribeiro, Adrene Apostólico Pereira, Kathelyn Naiara Vieira Norberto e Vittor Matheus.

Na oportunidade, foram homenageados representantes de órgãos que compuseram o Núcleo de Articulação Minas 2016 e estiveram presente nas ações relacionadas aos Jogos Olímpicos que aconteceram no Estado. Atletas que destacaram nos Jogos de Minas Gerais, atletas e técnicos do JEMG, além de superintendências regionais de ensino também receberam a homenagem, assim como beneficiários do programa Bolsa Atleta e Bolsa Técnico. Confira as fotos dos homenageados aqui.

Vittor Matheus - reconhecimento pelo desempenho
Vittor Matheus – reconhecimento pelo desempenho

Saiba o porque eles foram os melhores do ano:

Sabrina Moreira Ribeiro Seletiva: Seletiva Nacional Gimnasyad – 1°lugar salto em altura marca:1,65 e 3° lugar 400m rasos com o tempo: 59,81; Brasileiro Interclubes sub-18: 2° lugar salto em altura – Marca:1,64; Brasileiro interseleções sub-20: 3° lugar salto em altura – Marca:1,66; Brasileiro Interseleções sub-18 – 2° lugar salto em altura – Marca:1,63; Brasileiro escolar 1° lugar, salto em altura Marca:1,68.

Kathelyn Naiara Vieira Norberto: Brasileiro juvenil – 2° lugar salto triplo Marca:12,57; Seletiva Nacional Gimnasyad – 2° lugar salto triplo Marca:12,20; Brasileiro Interclubes sub-18: 2° lugar salto triplo; Brasileiro Interseleções sub-20: 1° lugar salto triplo – Marca:12,66; Brasileiro Interseleções sub-18: 2° lugar salto triplo – Marca:12,43; Brasileiro Escolar – 1° lugar salto triplo – Marca:12,28.

Adrene Apostólico Pereira: Seletiva Nacional Gimnasyad – 4° lugar salto triplo Marca:14,02; Brasileiro Escolar – 3° lugar salto em distância – Marca:6,75.

Vittor Matheus: campeão do Brasileiro Interclubes, com o tempo de 14,11;  Brasileiro Interseleções – 3º lugar com o tempo de 14,09; campeão do Jogos Escolares da Juventude (Brasileiro Escolar) com o tempo de 14,02 – o melhor tempo da sua vida.