Há 57 anos, a Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL) passa a ser uma instituição federalizada. Tudo começou com um impasse: em 1958, o Instituto Gammon, por dificuldades de mantê-la sustentável, ameaçou fechar as portas de uma das escolas pioneiras no ensino de agricultura no país. A incerteza sobre o futuro deu início a uma série de articulações políticas de alunos e professores pela federalização da ESAL. O processo durou seis anos e o auge do conflito aconteceu em 1963, quando o então presidente da República João Goulart expediu ordem para o fechamento da escola. A tarefa de encerrar as atividades da ESAL ficou a cargo do assessor para Assuntos de Agricultura do MEC, o engenheiro agrônomo Eudes de Souza Leão Pinto. De possível vilão, Eudes se tornou herói: ao chegar a Lavras para dar a notícia do fechamento da escola, foi sensibilizado pela comunidade lavrense sobre a importância da instituição e negou-se a cumprir a ordem do governo. Ao retornar ao Rio de Janeiro, convenceu o ministro do MEC, Antônio Ferreira de Oliveira Brito, que a rica história cultural e intelectual da ESAL merecia ter continuidade.


A federalização da ESAL ocorreu, enfim, em 23 de dezembro de 1963. Em 2012, Eudes de Souza recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UFLA: http://bit.ly/2gDOA3r

Centro de Convivência na década de 1970.


Foto de: Lucas @sclucas_

Arlete de Camargo Aranha

foi a primeira mulher formada pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL), na turma de 1951. Além disso, também foi a primeira engenheira agrônoma formada em Minas Gerais e uma das cinco primeiras do Brasil. Ela foi professora no curso colegial do  Instituto Gammon e trabalhou no Instituto Agronômico de Belo Horizonte, posteriormente.

Natural de Lavras, Arlete foi casada com o também esaliano João de Camargo Aranha Neto. Arlete era filha adotiva de Jaziel Rezende, engenheiro agrônomo e diretor da ESAL em diferentes períodos.

Ela faleceu em 2013.

 

A UFLA teve início com o desejo de seu idealizador, o americano Samuel Rhea Gammon, em alavancar a agricultura brasileira.

 

A primeira professora titular “Mulher tem que ser secretária”,

ouvia Maria Isabel Fernandes Chitarra na década de 1960. Mas na época em que a Escola Superior de Agricultura (ESAL) ainda era uma escola predominantemente masculina, Bel Chitarra foi a primeira  mulher a ocupar, por concurso público, o cargo de professora titular da instituição. As barreiras de gênero foram se dissipando à medida que a farmacêutica-bioquímica formada pela Universidade Federal de Pernambuco se impunha como doutoranda pela  Universidade de São Paulo, com pós-doutorado na Universidade da Califórnia. Iniciou em 1974 sua carreira profissional como docente no Departamento de Ciência dos Alimentos, época em que a escola não tinha mais do que cinco mulheres como alunas. Ministrou  aulas teóricas com turmas de 150 alunos, com idades próximas à sua. "Mentalizei as expressões de surpresa e de dúvida quanto ao meu desempenho, afinal a ESAL era uma escola de homens", rememorou a professora no livro "A terra prometida de  Lavras", de João Castanho Dias.

Bel Chitarra faleceu em janeiro de 2018.

Fotografia do Everaldo Gamboge

durante o intervalo das aulas do 4º período, no segundo semestre do ano de 1979, em frente ao Departamento de Economia da ESAL. São de alguns estudantes do curso de Administração Rural. De pé: Aldair Ferreira, Paulo Donizete Cintra, João Batista de Carvalho, Valério Antonio Julio e Luiz Antonio Chaves Salgado; Adalberto Dutra Marques (na lambreta). Sentados: João Carlos Batista, Luiz Sérgio de Rezende, Arinaldo de Menezes e José Marcos Schiavoni.


Foto de: ex-aluno Valério Julio

Segunda missão agroecológica extensionista da #UFLA em solo africano.

A imagem é de 2016, na Aldeia Muzumuia, em Moçambique, em uma parceria da UFLA com a organização não-governamental Fraternidade Sem Fronteiras.


Foto de : professor Gilmar Tavares

Primeiro pesquisador da ESAL


A história da ESAL é marcada por pesquisas pioneiras. Em 1935, o engenheiro agrônomo mineiro Benedicto de Oliveira Paiva tornou-se o primeiro pesquisador de genética e melhoramento de plantas da instituição, estudando o efeito do pH ácido e do excesso de alumínio nas plantas, especialmente na cultura do trigo. Benedicto descobriu que o "crestamento" do trigo era um problema fisiológico, devido ao excesso de alumínio, e não fitossanitário, como se pensava na época. O trabalho foi internacionalmente reconhecido num workshop realizado em novembro de 1976, em Beltsville, Estados Unidos, sendo referência na área até hoje.

A imagem retrata teste de sanidade de sementes de soja,

realizado no laboratório de Patologia de Sementes, sob a orientação do Prof. Machado. Meu objeto de estudo no mestrado em Fitopatologia.
Muito simbólico ter esta memória do final de 2014.


Foto de: Thiago Ferreira, ex aluno da UFLA.

“Terminei os estudos, mas a UFLA não saiu de mim. Um tempo feliz passei em Lavras.”

Uma tarde de inverno no ano de 2014,

O céu estava sem nuvens, friozinho batia no rosto e um sentimento de gratidão pelo momento.


Foto de: Thiago Ferreira, ex aluno da UFLA

“Terminei os estudos, mas a UFLA não saiu de mim. Um tempo feliz passei em Lavras.”

A imagem retrata teste de emergência de sementes de soja,

realizado no laboratório de Patologia de Sementes, sob a orientação do Prof. Machado. Meu objeto de estudo no mestrado em Fitopatologia. Nostálgico.


Credito da imagem: Adalvan Martins (UFLA).

O Ipê Branco

sempre dá boas vindas ao mês de setembro de forma majestosa!
Sabe de onde é a foto? Do Departamento de Ciências Florestais.


Foto de: Fernanda Maria Guedes Ramalho

O Ipê Branco

sempre dá boas vindas ao mês de setembro de forma majestosa! Sabe de onde é a foto? Do Departamento de Ciências Florestais.


Foto de: Fernanda Maria Guedes Ramalho

O senhor Geraldinho, o "companheirinho",

em 2011 ficou feliz ao encontrar sua foto no quadro que homenageia os servidores da Instituição: são 51 anos de dedicação.


Foto de: Cibele Aguiar

“Estudos sobre a microbiota e fermentação de café"

realizados por integrantes do Nefer desde 2000.

Nossos estudos encontram potenciais culturas iniciadoras isoladas do próprio café com características desejáveis para a melhora da qualidade.


Foto de : Ana Paula Pereira Bressani

Formandos turma de Agronomia 1979

Acervo de Paulo Antonio Freire (egresso Agronomia 1979)


Enviadas por: Pauline Freire

Formandos turma de Agronomia 1979

Acervo de Paulo Antonio Freire (egresso Agronomia 1979)


Enviadas por: Pauline Freire

Formandos turma de Agronomia 1979

Acervo de Paulo Antonio Freire ( egresso Agronomia 1979)


Enviadas por: Pauline Freire

Formandos turma de Agronomia 1979

Acervo de Paulo Antonio Freire ( egresso Agronomia 1979)


Enviadas por: Pauline Freire

 
 
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