Preços dos alimentos seguraram a inflação de julho

A taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (Ufla) ficou em 0,37% no mês de julho. Em junho, o IPC da Ufla havia registrado deflação (queda na média dos preços pesquisados) de 0,09%. No ano, a inflação medida pela Ufla está acumulada em 2,95%.

Os gastos com alimentação, com queda média de 0,22%, tiveram significativa influência na taxa de inflação de julho, impedindo que ela fosse maior. As principais quedas no mês ficaram com os seguintes produtos: batata (24,35%), banana (9,62%), cenoura (7,65%), beterraba (7,59%), abacate (10,03%), abacaxi (5,03%), ovos (1,25%), arroz (0,41%), carne de frango (1,77%), açúcar (5,96%), polvilho (7,54%) e café (3,83%). Entre as altas do grupo alimentos, destacaram-se: tomate (9,68%), couve (8,14%), melancia (24,3%), limão (41,46%), feijão (12,59%), catchup (7,93%) e farinha de milho (4,37%).

As despesas com alimentos (in natura, semi-elaborados e industrializados) são as que mais pesam no orçamento familiar e no índice de inflação. Neste ano, esses setores alimentícios já acumulam uma queda média de 2,2%. Com isso, a cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas acumula uma queda em 2005 de 5,34%. Em janeiro seu valor era de R$ 257,78 e, agora, em julho, ficou em R$243,99.

Em julho, os itens de material de limpeza subiram 1,95%, as despesas de transporte caíram 0,89%%, higiene pessoal ficou mais barato 0,1%, os bens de consumo duráveis (eletrodomésticos, móveis e informática) tiveram queda média de 2,0%, despesas de lazer alta de 2,9%, educação e saúde, -0.01% e as bebidas tiveram alta de 1,56% no mês.

Os gastos médios com moradia não se alteraram em julho e as despesas com os serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha) aumentaram 2,38%, puxadas pelo gás de cozinha (7,27%).

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