Inflação medida pela Ufla volta a subir em agosto

A taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (Ufla) ficou em 0,18% no mês de agosto, contra 0,11% no mês anterior. Com essas variações de preços, a inflação medida pela UFLA em 2006 está acumulada em 3,88%.

Em agosto, a alta do IPC da Ufla foi influenciada pela maioria das categorias pesquisadas. Dos onze grupos que compõem o Índice, oito tiveram aumento médio de preços. Os reajustes foram: alimentos, 0,79%; higiene pessoal, 0,31%; bens de consumo duráveis (eletrodomésticos, móveis e informática), 1,63%; serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha), 0,9%; gastos com educação e saúde, 0,1%; moradia, 0,06%; despesas com transporte,1,1% e com lazer, 2,11%.

Os grupos que apresentaram queda média de preços foram: bebidas, -0,65%; material de limpeza, -2,17% e despesas com vestuário, -2,57%.

Depois de quatro meses consecutivos nos quais os alimentos tiveram queda de preços, ( -0,93% em abril; -1,1% em maio; -0,43% em junho e -0,36% em julho), esta situação reverteu em agosto. Os principais aumentos neste mês ficaram concentrados nos produtos semi-elaborados (1,35%) e nos industrializados (0,82%), com destaque para as altas de preços do arroz (4,09%), carne suína (6,78%), adoçantes (6,56%), farinha de milho (7,3%), pão (6,4%), leite condensado (5,5%), leite longa vida (6,04%), mussarela (13,98%) e presunto, cujo aumento no mês foi de 6,2%.

Mesmo com os aumentos de preços dos alimentos em agosto, no acumulado do ano, este grupo registra uma deflação de 2,28% e isso reflete no custo da cesta básica de alimentos, cujo valor já caiu 6,45% em 2006. Em janeiro, gastavam-se R$250,53 para a compra dos produtos que compõem esta cesta de alimentos para uma família de quatro pessoas e, em agosto, seu valor ficou em R$234,35.

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