Altas nos preços dos grãos e carnes recuperam renda agrícola

Depois de diversas quedas na renda do setor agrícola este ano, as altas nos preços pagos ao produtor pelo feijão (12,89%), milho (5,32%) e arrobas das carnes bovina (12,18%) e suína (9,52%), além do preço recebido pelo frango (10,87%), criaram um clima mais favorável no campo em outubro, conforme dados levantados pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA), por meio dos cálculos dos Índices de Preços Agrícolas.

Em outubro, o DAE/UFLA divulgou o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos do setor rural, que teve alta de 1,88%, puxado pelas cotações dos grãos e carnes, exceto o café, cuja queda no mês foi de 3,57%. Contribuíram também para uma melhoria da renda agrícola, em outubro, os preços pagos aos pecuaristas pela venda do leite tipo B, com alta de 13,68% e do tipo C, com 1,79%. No entanto, nem tudo foram flores no campo, principalmente para os produtores de hortícolas, cuja queda média, no mês, foi de 0,82%, principalmente o pimentão (-54,08%), alho (-23,02%), abobrinha (-14,47%) e beterraba (-10,34%).

Outubro foi o mês em que os preços médios dos insumos agrícolas estiveram em queda. O Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agropecuários caiu 3,11%. Entre os mais de 180 itens pesquisados, as maiores quedas ficaram com os setores ligados a formicidas (-11,04%), herbicidas (-10,29%), antibióticos (-6,7%), carrapaticidas (6,7%) e vacinas (-5,74%).

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