Moda outono-inverno influencia a inflação de abril

A taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (Ufla) ficou em 0,16% no mês de abril, contra uma taxa de 0,42% no mês anterior. No ano, o IPC da Ufla acumula uma variação de 1,98%.

Foram quatro os grupos que determinaram essa alta nos preços. Primeiro, os gastos com vestuário, que tiveram uma variação de 2,68%, devido à entrada da moda outono-inverno, as despesas com bens de consumo duráveis (eletrodomésticos, móveis e informática), que subiram 3,27%, bebidas, com alta de 2,92% e higiene pessoal, com acréscimo de 2,32% no mês. O setor de vestuário é a segunda categoria que mais pesa no orçamento familiar (14,80%), ficando apenas atrás dos gastos com alimentação (26,83%).

A inflação de abril só não foi maior devido ao recuo na média dos preços dos alimentos, que tiveram uma variação negativa de 2,05%. Os produtos in natura ficaram mais baratos 3,77%, principalmente tomate, vagem, cenoura, maça e pêra. Os alimentos semi-elaborados caíram, em média, 3,28%, principalmente o feijão, com queda de 6,4%, e o arroz, -3,77%, e os produtos industrializados também ficaram mais baratos 0,54%. A pesquisa da UFLA também identificou queda na média dos preços da categoria material de limpeza (-0,01%).

Entre os setores pesquisados que não tiveram alterações de preços em abril, têm-se os gastos com serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha) e as despesas com moradia. Já as despesas de transporte subiram 0,62%, de lazer, 0,27% e com educação e saúde, alta de 0,03%.

Seguindo o comportamento de queda dos preços dos alimentos, o custo da cesta básica para uma família de quatro pessoas ficou 3,4% mais barato. Em março custava R$287,73 e no mês de abril ficou em R$277,92.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *