“Desigualdades sociais, redes de sociabilidade e participação política”, Neuma Aguiar (Org.) – demonstra a associação entre desigualdades e vários aspectos da estratificação da sociedade, como redes de amizade, educação e outros recursos culturais, mercado de trabalho e recursos econômicos, condições sociais herdadas da família, ou alcançadas independentemente da origem social. E ainda gênero, idade, cor e uma variedade de novos indicadores empregados na classificação racial, características do espaço urbano e das condições de moradia, associativismo, aproximação de recursos de poder político, pela via participativa, ou distanciamento pela apatia. Desigualdades Sociais, Redes de Sociabilidade e Participação Política recupera a tradição da pesquisa empírica nas Ciências Sociais no Brasil, cuidando detalhadamente da construção de questionários com base em amostragem científica. O livro se endereça a sociólogos, cientistas políticos, criminólogos, urbanistas, demógrafos e outros estudiosos da vida social. (UFMG)
“Percursos do Olhar: comunicação, narrativa e memória”, Marialva Carlos Barbosa – desvendar conceitos de filósofos renomados, como Pierre Bourdier e Paul Ricoeur. Com este objetivo a pesquisadora da UFF Marialva Carlos Barbosa mergulhou no pensamento destes e de outros autores a fim de construir Percursos do olhar: comunicação, narrativa e memória. No livro, a autora se propõe a tornar mais acessíveis ao leitor paradigmas teóricos e conceituais fundamentais para os estudos de Comunicação. (UFF)
“Leituras de Alice”, Sandra Sato – a professora e artista plástica Sandra Sato se considera mais uma vítima do encantamento bizarro de Alice, de Lewis Carroll. A curiosidade se transformou em pesquisa de mestrado e desta surgiu a exposição ‘Leituras de Alice’, uma incursão no universo das artes visuais. Nem tanto escultura, objeto ou mesmo obra de arte, o que é apresentado é uma espécie de exercício de ilustração, baseada nos textos de Carroll, nos desenhos de John Tenniel – ilustrador escolhido por Carroll – e na versão do artista mineiro Arlindo Daibert. (UFJF)
“Cultura Popular: nas teias da memória”, Ingrid Fechine e Ione Severo (Orgs.) – o livro tem como proposta dialogar os conceitos de Cultura e de Memória no âmbito da construção identitária, da arqueologia social, da etnografia, do patrimônio e autoria, da voz, da performance e da poética dos folhetos de cordel . (UFPB)
“A alma da festa – Família, etnicidade e projetos num clube social da Zona Norte do Rio de Janeiro – o Renascença Clube”, Sonia Maria Giacomini – narra a criação do Renascença Clube por um grupo de famílias negras bem-sucedidas, no Méier, Rio de Janeiro, na década de 1950, em uma casa antiga, pequena, com grande quintal arborizado. Nesse espaço social, nem samba, nem capoeira. Concursos de Miss Guanabara, Brasil e Universo, festas que se assemelhavam aos grandes bailes de época dos brancos e saraus de literatura faziam parte da programação do sofisticado salão da Zona Norte. No projeto inicial do Renascença Clube, há a tentativa de reverter o estereótipo do negro rude, mais ligado com a natureza do que com a cultura, esclarece a autora. Os negros intelectuais tinham fascinação pelos clubes brancos, e apesar de deterem a mesma “identidade de classe”, o mesmo gosto refinado pela música e literatura, vestimentas e poder aquisitivo similares aos dos brancos, não eram aceitos nesses espaços. (UFMG)
“Literalmente falando: sentido literal e metáfora na metalinguagem”, Solange Coelho Vereza – quais as fronteiras entre sentido literal e metafórico? A metáfora é derivada do sentido literal e o pressupõe? Essas e outras questões, que permanecem em aberto desde a Grécia Antiga, são claramente abordadas por Solange Vereza na obra. Revelando um amplo domínio da literatura especializada, a autora mostra a importância desde os “jogos de linguagem” de Wittgenstein até as “metáforas da vida cotidiana” de Lakoff e Johnson. (UFF)
“Para Sempre Singer”, Valéria Faria – o catálogo de Valéria Faria é resultado da exposição Para Sempre Singer, na qual a artista e professora do IAD, trabalhou com antigos objetos de família, por ela colecionados, ou doados por parentes e amigos. Em suas proposições artísticas se aglomeram calhamaços de papéis, cartas, retratos, tecidos, bordados, coleções de coisas utilitárias e ‘inutilitárias’. Para Valéria, os objetos estão dotados do poder da permanência do tempo que, à vista, se descongelam trazendo à tona momentos, passagens e vidas que neles depositaram necessidades, desejos, excentricidades, compulsões, esquizofrenias e perseveranças. (UFJF)
‘Educação em Direitos Humanos: fundamentos teórico-metodológicos’, Rosa Maria Godoy Silveira, Maria Luiza Alencar Mayer Feitosa, Adelaide Alves Dias, Lúcia de Fátima Guerra Ferreira e Maria de Nazaré Tavares Zenaide (Orgs.) – o livro é formado por três capítulos: Contextualização Histórica da Educação em Direitos Humanos, com textos de Dalmo Dalari; Elio Chaves Flores; Luciano Mariz Maia; Antonio Maués e Paulo Weyl; Emir Sader; Princípios da Educação em Direitos Humanos, por Solon Eduardo Annes Viola, Lúcia de Fátima Guerra Ferreira, Marco Antônio Rodrigues Barbosa, Marco Antônio Rodrigues Barbosa, Paulo César Carbonari, Marconi Pequeno, Eduardo Ramalho Rabenhorst, Theophilos Rifiotis, Rosa Maria Godoy Silveira, Maria Luiza Pereira de Alencar Mayer Feitosa, Eni P. Orlandi, Maria Victória Benevides, Maria Áurea Baroni Cecato; Aldacy Rachid Coutinho; e Configuração de uma Educação em Direitos Humanos com José Francisco de Melo Neto, Alexandre Antônio Gili Náder, José Sérgio Fonseca de Carvalho, Vera Maria Candau, Vera Maria Candau, Susana Sacavino, Adelaide Alves Dias, e Celma Tavares. (UFPB)
(Lilian Saldanha – Assessoria de Comunicação da Andifes)