Fazendo da pesquisa um meio para inovar

O trabalho relacionado ao registro de inovações científicas da Ufla e de inventores independentes vem crescendo a olhos vistos. O Nintec – Núcleo de Inovação Tecnológica, órgão responsável por essa função na universidade, foi criado em 2007. No entanto, os trabalhos já eram realizados desde 2004, por meio de uma Comissão de Assessoramento em Propriedade Intelectual, ligada à Pró-Reitoria de Pesquisa.

 

De lá para cá, mais de 80 pesquisadores já foram atendidos pelo núcleo e o resultado é cada vez mais positivo. O número de patentes da Ufla depositadas no INPI – Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – chegou a 25 este ano, sendo que atualmente há 15 em fase de elaboração para depósito e duas solicitações de patente internacional. Além disso, o Nintec já possui 10 pedidos de registro de marcas, três registros de cultivares, cinco de softwares, entre outros.

 

“Apesar dos números crescentes, ainda há muito desconhecimento inclusive da própria classe universitária quanto aos trâmites para se proteger uma nova tecnologia, especialmente porque esta ainda é uma questão relativamente nova no âmbito da Ufla”, comentam as Gestoras de Ciência e Tecnologia do Nintec, Andréia Lima e Mônica Prado.

 

COMO PROCEDER – Elas explicam que o primeiro passo para se registrar uma possível inovação é fazer uma busca de anterioridade nos diversos bancos de patentes e em outros meios de divulgação. Caso realmente a tecnologia pesquisada seja inédita, parte-se para a redação da patente. “Não é um processo demorado, mas é necessário que o pesquisador acompanhe a elaboração do documento, para que se tenha um resultado satisfatório”, comentam as gestoras.

 

Depois disso, o pedido da patente é depositado junto ao INPI e, desde então, já há uma expectativa real de direito dos titulares e inventores em relação à inovação tecnológica até o resultado final da análise do pedido.

 

Os responsáveis pelo Nintec atentam principalmente quanto à divulgação dos inventos. “Acontece muito do pesquisador divulgar sua criação em congressos, defesas de teses e dissertações abertas e, se não ocorrer a proteção da tecnologia em até 12 meses após a divulgação, o invento cai em domínio público”, explica o Prof. Wilson Magela, Coordenador de Propriedade Intelectual do Nintec.  

 

PEDINDO AJUDA – Sugere-se, ainda, que caso o pesquisador tenha em vista alguma inovação patenteável, antes de torná-la pública, entre em contato com a equipe do Nintec para que a mesma realize os procedimentos necessários para a proteção da tecnologia. Outras informações sobre o assunto podem ser obtidas pelo 3829-1591 ou por meio do site www.prp.ufla.br/nintec.

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