A Ufla, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, registrou um novo recorde no que diz respeito à captação de recursos destinados à pesquisa: quase R$ 41 milhões em 2009. Numa análise mais atenta, ao observar-se os números dos últimos seis anos, os dados tornam-se ainda mais positivos. A captação de recursos saltou de R$ 8.221.767,78 em 2004 para os quase R$ 41 milhões citados acima: um aumento de mais de 450%.
De acordo com a profa. Édila Vilela de Resende Von Pinho, isso é apenas um dos indicadores que mostra o quanto a universidade conta com uma reconhecida competência na área de pesquisa em função do seu corpo de professores altamente qualificado. “Cerca de 1/3 do quadro docente da Ufla é constituído por pesquisadores bolsistas de produtividade do CNPq”, comenta Édila.
Várias áreas
A Pró-Reitora explica ainda outros fatores relacionados à pesquisa na instituição. Um deles está ligado à expansão da ciência para outras áreas de conhecimento em função dos novos cursos de graduação criados na Ufla. “A instituição conta com novos professores que atuam nas áreas de ensino, extensão e também pesquisa”, comenta.
Até 1995, a maioria quase absoluta das pesquisas desenvolvidas na Ufla estava relacionada à área das ciências agrárias. De lá para cá, no entanto, esse quadro vem mudando. Atualmente, a universidade possui 91 grupos de pesquisa que atuam em diferentes áreas (ver abaixo), o que é bastante positivo. Afinal, com isso a universidade passa a atender e beneficiar uma parcela muito mais ampla da sociedade.
Áreas do conhecimento pesquisadas
Ciências Exatas
Ciências Humanas
Difusão da tecnologia
Já no que diz respeito especificamente à difusão da ciência produzida na Ufla, a Pró-Reitora explica que “não podemos perder de vista que as tecnologias devem ser transferidas para os diferentes setores, daí a importância da área de extensão. Sem essa transferência, não é possível que a sociedade que financia as pesquisas usufrua dos benefícios que a ciência propicia. Esse aspecto é tão importante que, nos últimos anos, as agências de fomento têm lançado editais específicos de pesquisa em interface com a extensão. Assim, na Ufla nós temos trabalhado para fortalecer essa relação visando transferir as tecnologias para o público interessado”, diz ela.
Recursos captados vêm dos setores público e privado
Grande parte do montante captado para o desenvolvimento dos projetos é proveniente de órgãos e agências de fomento federais (CNPq, Finep e Capes, entre outros) e estaduais (Fapemig, Sectes, entre outros). No entanto, cerca de R$ 5.781.700,00 vêm de empresas privadas. “Temos incentivado esses convênios na instituição por propiciar benefícios a todos os participantes e, consequentemente, à sociedade em geral, além de atender a demandas específicas”, comenta a profa. Édila.
A Pró-Reitora ressalta, ainda, que ao financiarem o desenvolvimento desses estudos, esses órgãos de fomento acabam por proporcionar bolsas à maioria dos estudantes de pós-graduação e a cerca de 20% dos alunos de graduação, sendo considerado um dos maiores porcentuais em Minas Gerais.