A existência de pessoas empreendedoras é o requisito básico para o surgimento de qualquer ramo de iniciativa empresarial. Formar profissionais capazes de criar novas empresas e de introduzir inovações na linha de produção é o grande desafio das universidades. Esse novo panorama do mercado de trabalho foi discutido durante esta semana na programação do IV Simpósio sobre Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia da Ufla.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antônio Raupp as instituições de ensino superior precisam estreitar as relações com o mercado, gerando inovações tecnológicas e preparando um profissional capacitado para as novas exigências do mundo do trabalho. “O Brasil ainda precisa avançar nessa temática. Mas setores como o agronegócio e petróleo já se destacam na economia do país por incentivar e estimular o empreendedorismo”.
Uma das incentivadoras da parceria entre universidade e empresa é o Sebrae. Segundo Anísio Dutra Viana, gerente de Acesso a Inovação e Tecnologia, em Minas Gerais, essa tendência tem aumentado a criação de novas empresas, a introdução de inovações na linha de produção. Já para o coordenador da Agência de Inovação da Unicamp, Paulo Lemos, incentivar uma postura empreendedora na formação universitária é fundamental para que o aluno consiga se posicionar diante da nova realidade do mercado de trabalho.