A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (Ufla) ficou em 1,06% no mês de setembro. Em agosto, esse índice foi negativo em -031%. A inflação de setembro foi à maior do ano, influenciada pelas condições climáticas dos últimos meses.
Entre os onze grupos que compõem o IPC da Ufla, a taxa de inflação de setembro ficou localizada na categoria alimentos, que teve alta, em média, de 2,41%. Os produtos in natura subiram 1,93%, os semi-elaborados ficaram mais caros 3,69% e os industrializados, alta de 1,36%. Na análise por itens, os maiores aumentos do mês ficaram com o feijão (35,39%) e a carne suína, com alta de 4,76%: em geral, os alimentos semi-elaborados (arroz e carnes) subiram no mês. Entre os produtos industrializados tiveram alta, em média, a farinha de trigo (0,42%), destacando principalmente a farinha de milho, cuja alta atingiu 72,55%. A manteiga teve aumento de 6,49% e o iogurte, variação de 8,32%.
Entre os alimentos in natura, as maiores altas ficaram localizadas no tomate (4,46%); abóbora (3,68%); mandioca (14,51%); couve (6,07%); abacaxi (9,61%) e no limão (19,47%).
A pesquisa da Ufla constatou variações na média dos preços que compõem os setores de limpeza (1,85%), vestuário (1,93%), bebidas (0,56%), higiene pessoal (0,28%), bens de consumo duráveis (eletroeletrônicos, móveis e informáticas), 0,68%; gastos com serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha); alta de 043%, educação e saúde, aumento de 0,25%. Os gastos com transporte aumentaram 0,04%, enquanto as despesas com lazer e moradia não se alteram no mês de setembro.
O custo da cesta básica de alimentos, para uma família de quatro pessoas, teve uma variação de 3,43% em setembro, passando a custar R$348,30. Em agosto, seu valor era de R$336,74