Cotações do feijão e do milho sustentam renda agrícola

O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla) divulgou os Índices de Preços Agrícolas referentes ao mês de setembro, cujas altas do feijão e do milho sustentaram a renda do setor agrícola.

Em setembro, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agropecuários teve variação positiva de 3,76%, enquanto o Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agrícolas aumentou 0,07%. Estes índices estimam, respectivamente, a variação da renda agrícola e o comportamento dos custos de produção do setor.

Desde agosto que os grãos vêm recuperando a renda no campo. Nesse mês, a alta do IPR já tinha sido de 7,4% e agora ficou em 3,76%, acumulando uma alta em dois meses de 11,51%. Já os insumos acumularam um aumento no mesmo período de 0,07%.

Na análise por setor, foram as cotações do feijão e do milho que mais pressionaram os preços agrícolas. O preço médio pago ao produtor de feijão subiu 83,59% em relação ao mês passado e o do milho, alta de 29,61%.

Já os hortifrutigranjeiros apresentaram, em média, queda de preços no mês de setembro, cuja variação foi de -17,11%, com destaque para as baixas nos preços da laranja (-50,0%), da cebola (-20,21%), da couve-flor (-33,33%), do repolho (-32,31%) e do tomate, cuja queda foi de 26,47%. Já as cotações do arroz e do café se mantiveram estável no mês.

Em setembro, tanto o preço do leite tipo C pago ao pecuarista, quanto ao preço do leite tipo B, tiveram alterações negativas em relação ao mês de agosto, de -2,96% e   -5,63, respectivamente.

 

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