Para desenvolver o projeto, Lucas foi orientado pela profa. Luciana de Matos Alves Pinto, do Departamento de Química, e contou com o apoio da também estudante de Licenciatura em Química Tauana Garcia Carvalho.
Com isso, o prêmio recebe projetos com soluções inovadoras na área agroambiental que apresentem como principais requisitos o caráter de aplicabilidade, de inovação tecnológica ou novas práticas para a agricultura brasileira na área e temas definidos pelo concurso.
Menos herbicidas
O crescimento da atividade agrícola no país tem gerado um uso cada vez maior de agroquímicos. Nesse contexto, boa parte dos defensivos é perdida por evaporação, lixiviação, escoamento ou degradação biológica, elevando o uso, o desperdício e os prejuízos ao meio ambiente.
A proposta desse grupo da UFLA busca contornar o problema, com o uso de sistemas modificados para diminuir os impactos ambientais e toxicológicos, favorecendo a redução na quantidade de herbicida a ser aplicada. A liberação controlada contribui para a melhoria na ação dos pesticidas, aumentando a sua durabilidade e evitando a aplicação de quantidades excedentes nos campos agrícolas, sem afetar drasticamente os solos.
De acordo com o júri do prêmio, “o trabalho demonstra a viabilidade de realizar a liberação controlada de herbicida mediante ancoramento de ciclodextrinas à superfície da sílica. A técnica poderá auxiliar na agricultura, diminuindo custos de aplicação, aumentando a segurança e a sustentabilidade, podendo também ser ampliada para outras substâncias”.
Menção Honrosa
O projeto “Caracterização e uso de subproduto da indústria de alumínio como adsorvente de contaminantes inorgânicos e amenizante de áreas contaminadas”, do pós-doutorando em Ciência do Solo Enio Tarso de Souza Costa, também foi agraciado com uma “Menção Honrosa” no Prêmio Agroambiental Monsanto. O projeto foi orientado pelo prof. Luiz Roberto Guimarães Guilherme, do Departamento de Ciência do Solo.
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