Foi lançado nesta segunda-feira (18), na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o movimento Sou Agro, que tem o objetivo de destacar a importância do setor agropecuário e sua conexão com o dia a dia da sociedade. O movimento é uma iniciativa multissetorial de empresas e entidades representativas do agro brasileiro, com o desafio de reposicionar a imagem do setor como agente histórico do desenvolvimento socioeconômico do País.
A expectativa é que o movimento, coordenado pelo ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Roberto Rodrigues, chegue a 70 milhões de pessoas. Por ser uma universidade referência em ciências agronômicas e florestais, a UFLA apoia o movimento, frisando a importância de se difundir entre a população urbana as conquistas e desafios que movimentam o setor.
A conscientização da população urbana sobre a importância do setor agropecuário é uma antiga luta do professor emérito da UFLA, Alfredo Scheid Lopes, que sempre incentivou o marketing positivo do segmento em suas palestras.
“O Brasil tem uma incontestável vocação agrícola. Entretanto, para que essa vocação possa ser exercida em sua plenitude, há uma necessidade urgente de se levar ao conhecimento de todos os brasileiros, através de um programa agressivo de marketing, exemplos positivos da importância da agricultura para o desenvolvimento do Brasil e de seu povo. É necessário difundirmos uma mensagem clara e objetiva sobre a importância do que representa o desenvolvimento da agricultura para melhorar as condições de vida e de segurança alimentar não apenas interna – no Brasil – mas de toda a humanidade” enfatiza o professor Alfredo Lopes.
O movimento Sou Agro está ancorado no tripé de ações de comunicação, campanhas publicitárias, portais e redes sociais. A proposta é que o Sou Agro seja um canal permanente entre os diversos públicos de interesse, especialmente, o cidadão urbano.
A justificativa para campanha está alicerçada na importância do setor diante de uma demanda crescente por produtos para alimentar a população do mundo. Estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que o mundo terá que produzir mais alimentos nas próximas cinco décadas do que produziu nos últimos 10 mil anos. Serão necessários cerca de 1,5 bilhão de toneladas adicionais de grãos e óleos vegetais, o que corresponde a 70% a mais de alimentos. O Brasil é o país que tem as melhores condições para atender a esta demanda.
Veja como aderir ao Movimento. http://souagro.com.br/