Cibele Aguiar
Na sexta-feira (18), a greve dos professores universitários esteve em pauta durante reunião no Salão dos Conselhos da Universidade Federal de Lavras (UFLA), com a presença do deputado federal Reginaldo Lopes, presidente da Associação dos Docentes da UFLA (Adufla), professor Samuel Pereira Carvalho, e representantes da Direção Executiva da Universidade – reitor, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, vice-reitor e reitor eleito, professor José Roberto Scolforo, e a assessora de Desenvolvimento Acadêmico, professora Édila Vilela de Resende von Pinho.
O professor Samuel Carvalho teve a oportunidade de apresentar as proposições da Associação Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) para a reestruturação da carreira docente e argumentar sobre a paralisação nacional.
De acordo com o deputado, a Medida Provisória editada pela presidenta Dilma Rousseff atende, em parte, às demandas dos servidores; porém, em entendimento ao explicado pelo presidente da Adufla, as reinvindicações do Sindicato Nacional – Andes vão além, sobretudo, com referência à reestruturação da carreira do servidor docente.
“Saio daqui com o compromisso de ajudar no processo de negociação para a reestruturação da carreira, de forma a continuar avançando a educação superior no Brasil”, garantiu o deputado, reforçando que as desigualdades salarias acabam por não atrair jovens talentos para a carreira docente. “O professor precisa ser valorizado”, concluiu.
Além da greve, a reunião teve como pautas a implantação de novos cursos na UFLA, a instalação do ensino médio tecnológico e a construção do Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec).