O governo federal apresentou ontem (15) uma nova proposta para os servidores técnico-administrativos das instituições de ensino superior, representados pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) e pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
Na reunião, a bancada do governo propôs acatar diversos aspectos, que elevam o impacto orçamentário inicial de R$ 1,7 bilhão para R$ 2,9 bilhões. Para o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, a proposta apresentada à categoria assegura a manutenção, pelos próximos três anos, do poder de compra dos salários conquistados em 2003.
A proposta, no entanto, foi recusada pelos representantes dos servidores técnico-administrativos. Para eles, houve avanços – como estender para os níveis A, B e C medidas de incentivo à qualificação. No entanto, alguns pontos não foram atendidos e o governo manteve a proposta de 15,8% de reajuste fracionado até 2015 (que já havia sido rejeitada pelos servidores).
O vice-diretor presidente do Sindufla, Edilson William Lopes, explicou que, ainda a respeito desse reajuste, não foi proposta sua data-base; bem como não houve proposta de melhoria no step (índice percentual que incide sobre o vencimento ao subir de padrão), dentre outras reivindicações.
Representantes do governo federal e dos servidores técnico-administrativos farão uma nova reunião hoje (16), às 19 horas.
(com informações do Ministério do Planejamento. Foto: Ilkens Sousa/Divulgação)