Cibele Aguiar
Teve início nessa terça-feira (18) e segue até quinta-feira (20) a 12ª edição do Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas, evento realizado anualmente na Universidade Federal de Lavras (UFLA), com a organização do Núcleo de Estudos em Fitopatologia – Nefit, do Departamento de Fitopatologia (DFP). Com o tema “Avanços na Otimização do Uso de Defensivos Agrícolas no Manejo Fitossanitário”, o evento reúne cerca de 250 participantes, entre estudantes, professores e especialistas.
Nesta edição, o Simpósio conta com a participação de palestrantes nacionais e internacionais, que apresentam inovações em três temas principais: tecnologias de aplicação, novas formulações visando ao aumento da absorção e redução da perda de produtos fitossanitários e avanços da agricultura de precisão. Para elaborar a programação, a organização do evento contou com o apoio do Departamento de Engenharia (DEG).
Na solenidade de abertura, todos os pronunciamentos deram destaque ao envolvimento do grupo de estudos Nefit, responsável pela organização de todo o evento, sob a orientação do professor Flávio Henrique Vasconcelos de Medeiros. Entre as autoridades que compuseram a mesa de abertura, o reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo; o chefe do Departamento de Fitopatologia, professor Mário Sobral de Abreu; o coordenador da Pós-graduação em Fitopatologia, professor Eduardo Alves; o presidente do evento, professor Flávio Medeiros e o vice-coordenador geral do Nefit, Claudio Ogoshi.
O reitor, professor Scolforo, enfatizou a importância de o evento ser organizado pelos estudantes, um diferencial complementar à formação acadêmica. “Toda iniciativa dos estudantes é muito bem-vinda, pois denota o comprometimento e a habilidade de se trabalhar em grupo, que somados à formação técnica, resultará em profissionais altamente capacitados para o mercado de trabalho”, ressaltou.
A palestra de abertura foi proferida pelo professor da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp/Botucatu) Ulisses Rocha Antuniassi, que descreveu os princípios da tecnologia agrícola a serviço do manejo fitossanitário. Em sua explanação, reforçou a necessária articulação entre diferentes áreas do conhecimento para o enfrentamento dos desafios de se aliar manejo fitossanitário e sustentabilidade, com atenção às tecnologias disponíveis e sua real aplicabilidade no campo.