Cibele Aguiar
De 3 a 16 de novembro, o professor do Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras (DFP/UFLA) Mario Lúcio Vilela de Resende participa de uma missão profissional nos Estados Unidos, que tem a finalidade de aprofundar as relações institucionais e o intercâmbio acadêmico e científico no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras, no nível da pós-graduação.
A participação da UFLA na delegação foi a convite da presidência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Juntos, eles coordenam o maior programa de intercâmbio acadêmico internacional da história do País. Composta por dirigentes da Capes, CNPq e representantes de universidades brasileiras, a delegação brasileira também conta com o apoio logístico da Embaixada Americana.
O professor Mário Lúcio é representante institucional da pós-graduação na área de agrárias e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT – Café), com sede na Universidade. Além de buscar oportunidades para os estudantes da UFLA em instituições de referência, Mário Lúcio reforça a cooperação na área de cafeicultura, em especial com foco em biotecnologia. Vale destacar que o INCT – Café seleciona candidatos para bolsas de doutorado sanduíche e pós-doctor no exterior, para o desenvolvimento de linhas estratégicas do Instituto.
A delegação visita instituições de destaque nos temas prioritários para a cooperação entre o Brasil e os EUA, além de participar de reuniões na Embaixada do Brasil em Washington e no Departamento de Estado Americano, para discutir novas formas de cooperação.
Oportunidade sem precedente
Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira, por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior, com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.