A aula inaugural do Curso de Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão foi realizada no dia 31/3, no Salão dos Conselhos da Reitoria. Os trinta participantes (profissionais vindos de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe) e servidores da UFLA assistiram à solenidade.
Essa capacitação é oferecida pela UFLA, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e a Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural da UFLA (Fundecc). Após a entrega dos materiais, o coordenador técnico do curso, professor Antônio Carlos Fraga (DAG) abriu os pronunciamentos resgatando como o projeto dessa capacitação foi feito, construído conjuntamente com o MRE e IBA. O presidente executivo do IBA, Haroldo Rodrigues da Cunha, e o representante do MRE, Leandro Rocha de Araújo, enfatizaram o apoio dado pelo governo brasileiro e pelas instituições a programas que estimulem o desenvolvimento da cultura algodoeira em países africanos.
O reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, apresentou a Universidade aos cursistas, em linhas gerais. Citou o excelente posicionamento da Instituição em rankings, mas afirmou que essas medições são menos importantes que o compartilhamento do conhecimento gerado na UFLA – experiência que ocorrerá durante o curso.
Além dos prelecionistas, constituíram a mesa de honra as seguintes autoridades: o pró-reitor de Pós-Graduação da UFLA, professor Alcides Moino Junior; o diretor de Relações Internacionais, professor Antonio Chalfun Junior; e o diretor executivo da Fundecc, professor Rilke Tadeu Fonseca de Freitas.
Reforçando o programa de cooperação Sul-Sul do Brasil, o curso é uma iniciativa estratégica que impulsionará a geração de empregos e aumento de renda, com consequente melhoria de qualidade de vida dos agricultores africanos.
Vindo da Universidade Zambeze (Moçambique), o cursista Inacio Mateus espera que difundir à sua comunidade os conhecimentos compartilhados na UFLA e capacitar técnicos, contribuindo para a produtividade do seu país.
Servidora do Instituto do Algodão de Moçambique, Águeda Leonor Belunga Tembe também destaca o papel dos cursistas como multiplicadores: “Promovemos formações periódicas para técnicos de empresas e produtores, inclusive com visitas de campo”.
Até julho, serão realizadas 320 horas de aulas mais 40 horas de seminários técnicos. Nesses quatro meses, serão abordadas todas as etapas da produção de algodão – produto que possui grande peso econômico em países africanos. Os contemplados recebem bolsa mensal, passagens aéreas, seguro de vida e saúde, entre outros benefícios.
Participantes:
Angola
- Elias Jorge do Nascimento Mouzinho
- Herculano Alexandre Quilombo
- Maria Francisca da Costa
- Mário Nunes da Silva
- Pedro Messa
Cabo Verde
- Adilson José Fernandes Monteiro
- Jaime Ledo Barros de Pina
- José Luiz Elba Martins
Moçambique
- Águeda Leonor Belunga Tembe
- Amade Paulo Cussairingua
- Armando Duarte Cardoso
- Bartolomeu Félix Tangune
- Calado José Fulete
- Matias Siueia Júnior
- Darcília Cristina Mosteiro Matusse
- Denílson Paulo da Rosa Mavaieie
- Edson Antonio Baptista Vasconcelos Tanga
- Edson Brito Joaquim Carneiro
- Elina Judite da Rosa Victor Massengele
- Inácio Mateus
- Ivan Natividade Júlio Zevo
- Jeremias João Francisco Sacuze
- João Paulo Chichango
- João Sebastião Mbembele
- Joaquim Nhacha Dentor
- Manuel Pedro Maleia
- Orlando Muamba Ussene
São Tomé e Príncipe
- Aleksander Garrido Martins
- Armando Dias Monteiro
- Loisiki Pires da Trindade