Associação de olivicultores busca parceria com a UFLA

12.05-oliviculturaA cadeia produtiva do azeite envolve conhecimentos que vão desde o manejo do solo a técnicas que garantam a qualidade do produto final. O Sul de Minas é privilegiado na produção do azeite, sendo o município de Maria da Fé e seu entorno uma região com força nesta cultura. É naquela cidade que está sediada a Associação dos Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira (Assoolive), entidade que se reuniu com docentes e membros da Direção Executiva da UFLA, no dia 12.

O encontro teve como objetivos apresentar a Assoolive e discutir pontos em que a Universidade pode apoiá-la. De acordo com o presidente da Associação, Nilton Caetano Oliveira, a Epamig (também presente à reunião) fornece apoio, porém, não há outra instituição inserida nas linhas de pesquisa e trabalhos de extensão envolvendo a olivicultura: “A agricultura na região de Maria da Fé expandiu muito e há vários ‘gargalos’ a ser resolvidos”, explicou.

De acordo com o chefe do Centro de Pesquisa da Epamig Sul de Minas, Rogério Antônio da Silva, a instituição já trabalha com pesquisa na região para produção comercial e extração do azeite: “É um extenso campo para a pesquisa”.

Os pró-reitores de Pesquisa e de Extensão e Cultura, professores José Maria de Lima e Nilson Salvador, visualizaram amplas possibilidades para o apoio. O professor José Maria apontou a importância de esse apoio ser requerido formalmente, para definir os papéis da UFLA e dos demais participantes. O professor Nilson Salvador também ressaltou a viabilidade econômica da cultura, que poderia se beneficiar do conhecimento gerado na UFLA, em toda a cadeia produtiva.

O trabalho extensionista e de pesquisa pode envolver áreas como manejo do solo, novas variedades, nutrição de plantas, poda, colheita e qualidade do azeite. A amplitude de etapas integra áreas como ciência do solo, agronomia, fruticultura e ciência dos alimentos, entre outras.

Assoolive

A associação foi criada em 2009 e conta, hoje, com 42 produtores. Na região de Maria da Fé, há cerca de 1000 hectares com 500 mil oliveiras. A previsão de produção de azeite, para 2017, é de 400 toneladas.