O Curso de Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão, parceria entre UFLA, Ministério das Relações Exteriores (MRE), Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural da UFLA (Fundecc), está chegando ao seu final. Nesta semana, os 30 participantes (profissionais vindos de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe) apresentam suas monografias de conclusão do curso. As defesas ocorrem no Anfiteatro 1 do Núcleo de Educação Continuada (Câmpus Histórico da UFLA) nesta semana, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas (exceto na sexta-feira à tarde).
Durante o curso, iniciado em 31 de março, os profissionais assistiram a aulas sobre organização da produção, fatores climáticos, fisiologia do algodoeiro, tecnologias de mitigação de pragas, doenças e ervas daninhas, tecnologias fitotécnicas e colheita, beneficiamento e industrialização do algodão. Também foram realizadas visitas técnicas a produções têxteis e plantações.
Cerca de 40 professores e prelecionistas da UFLA, Epamig, Emater, Instituto Brasileiro do Algodão e Associação Mineira de Produção de Algodão, dentre outras entidades e empresas, foram os responsáveis pelas instruções.
Para o coordenador técnico do curso, professor Antônio Carlos Fraga (Dep. de Agricultura – UFLA), as experiências explicitadas nesta capacitação serão importantes para que os profissionais africanos solucionem problemas com mais rapidez, sem vivenciar certas situações: “O aprendizado permitirá melhorias rápidas na produção”, resumiu.
Reforçando o programa de cooperação Sul-Sul do Brasil, o curso é uma iniciativa estratégica que impulsionará a geração de empregos e aumento de renda, com consequente melhoria de qualidade de vida dos agricultores africanos. O algodão é um produto que possui grande peso econômico nos países de origem dos participantes.