Pesquisadora de Portugal reforça parceria com a UFLA em visita ao câmpus

A pesquisadora Leonor Guimarães durante apresentação na UFLA
A pesquisadora Leonor Guimarães durante apresentação na UFLA

A pesquisadora do Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro (CIFC – Oeiras/Portugal), Leonor Guerra Guimarães, visitou as universidades federais de Lavras (UFLA) e de Viçosa (UFV) para dar andamento aos projetos que mantém em parceria com as instituições, em especial, voltados à defesa dos cafeeiros à ferrugem.

Leonor participou de diversas atividades com o intuito de fortalecer as parcerias entre o CIFC e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT Café). Em 2015, o CIFC comemora 60 anos, sendo reconhecido pela longa colaboração com instituições de ensino e pesquisa do Brasil.

Para a pesquisadora, alguns fatores se destacam para tornar o CIFC um bom parceiro internacional nesta temática: “Portugal não produz café e por isso pode receber isolados da ferrugem de toda parte do mundo, contribuindo para os estudos sobre a ferrugem do cafeeiro em nível internacional”.

Coorientação no CIFC e defesa de tese

Durante a visita à UFLA, Leonor participou, como coorientadora, da defesa da tese “Abordagem proteômica da cultivar Mundo Novo (Coffea arabica) induzida para a resistência à ferrugem”, da doutoranda Kátia Pôssa, do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Vegetal.

Orientada pelo coordenador do INCT Café e professor do Departamento de Fitopatologia (DFP/UFLA), Mário Lúcio Vilela de Resende, Kátia Pôssa foi bolsista no CIFC durante seis meses, no âmbito do programa Ciência Sem Fronteiras. Mário Lúcio ressalta que “o INCT representa uma rede de colaboração em pesquisas estratégicas e o CIFC é um importante parceiro, tendo recebido estudantes e pesquisadores para treinamentos, doutoramento e pós-doutoramento”.

Seminário

A pesquisadora também apresentou o seminário “Coffee leaf Apoplastic proteins: possible involvement in STRESS/ Defense responses” (Proteínas apoplásticas da folha do café: possível envolvimento de stress e respostas de defesa). Durante a sua apresentação, no anfiteatro do DFP, Leonor ressaltou o papel do CIFC na busca pelo desenvolvimento de variedades de cafeeiro com resistência duradoura às principais doenças. Ela se demonstra otimista em relação ao futuro, ressaltando a potencialidade de outros tipos de colaborações e projetos com as universidades brasileiras.

Marina Alvarenga – jornalista da Rede Social do Café/ bolsista Consórcio Pesquisa Café