O professor Paulo Ricardo Gherardi Hein, do Departamento de Ciências Florestais, participou entre os dias 15 e 17 de março do evento “International Symposium on Wood Science and Technology 2015” (IAWPS 2015) na Tower Hall Funabori, em Tokyo, Japão.
O evento, organizado pela Japan Wood Research Society, reuniu mais de 500 cientistas de todo o mundo, interessados e envolvidos em vários aspectos sobre a madeira.
Dois trabalhos foram apresentados pelo professor Paulo Hein: Analysis of the surface quality of solid wood using solid-state laser (autoria: Anna Carolina de Almeida Andrade, José Reinaldo Moreira da Silva, Roberto Alves Braga Júnior, José Tarcisio Lima e Paulo Ricardo Gherardi Hein); e Dynamic elastic properties variation of 37 year-old Eucalyptus species grown in Brazil (autoria: Paulo Ricardo Gherardi Hein, José Tarcísio Lima, Selma Lopes Goulart, José Reinaldo Moreira da Silva, Taiana Guimarães Arriel, Fernanda Buzatti Nascimento).
O primeiro estudo se refere a uma análise da qualidade de superfície da madeira de Khaya (Mogno Africano) por meio das imagens das superfícies iluminadas por laser de estado sólido. De acordo com o trabalho, os resultados indicam que o método do laser produz resultados confiáveis, sendo uma alternativa rápida e de baixo custo para a classificação da qualidade da superfície usinada de madeiras. Segundo os pesquisadores, essa abordagem parece ser viável e apresenta potencial para a automação de processos.
Já o segundo estudo leva em conta as propriedades mecânicas da madeira de algumas espécies de Eucaliptos plantados na UFLA há quase 40 anos. A equipe de pesquisadores da UFLA aplicou uma técnica baseada em ressonância sônica para estimar a rigidez das madeiras dessas árvores e propor uma utilização mais racional para este material. Segundo os pesquisadores, as características mecânicas dessas espécies de Eucaliptos até então eram desconhecidas no Brasil.
Segundo o professor Paulo Hein, a participação de professores e pesquisadores neste tipo de evento acelera o processo de inserção da pesquisa brasileira no cenário internacional e favorece o estabelecimento de novas parcerias interinstitucionais.
Camila Caetano – jornalista bolsista/UFLA