A cidade de Belo Horizonte acaba de conquistar a primeira colocação no Ranking do Connected Smart Cities no segmento Meio Ambiente, a 2a colocação no segmento Governança e o 3º lugar no Ranking Geral como a cidade mais inteligente e conectada do País. Parte desse resultado se deve ao projeto Inventário das Árvores de Belo Horizonte, realizado pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), sob a coordenação do Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf) e o apoio da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc).
A premiação foi entregue durante a primeira edição do Connected Smart Cities – Cidades Inteligentes no Brasil, que acontece de 3 a 5 de agosto, no Centro de Eventos Pró-Magno, em São Paulo.
O feito foi registrado na revista Exame, edição de 30 de julho, ressaltando o desempenho da capital mineira em ações de sustentabilidade, sobretudo, com destaque para o projeto Inventário das Árvores de Belo Horizonte, realizado desde 2011, em atendimento à demanda da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMMA.
O interessante desta projeção para Minas Gerais é que a plataforma Connected Smart Cities engloba prefeituras e secretarias; gestores públicos federais, estaduais e municipais; empresários, engenheiros, arquitetos, e demais planejadores e pensadores de organizações comprometidas com o desenvolvimento de cidades inteligentes; fundos de investimentos, bancos financiadores e organismos internacionais de fomento; investidores, construtoras; entidades de classe e universidades.
O projeto
Trata-se do Sistema de Informações do Inventário de Árvores de Belo Horizonte (SIIA), resultado de uma colaboração técnica e financeira entre a Prefeitura de Belo Horizonte e Cemig. O sistema, ainda em desenvolvimento, possibilitará o conhecimento pleno das características e condições das árvores inventariadas, a fim de viabilizar um melhor planejamento do manejo, aprimoramento e expansão da arborização urbana. Os dados tabulados poderão ser usados para orientar podas e prever quedas de galhos e árvores que se encontram em más condições, evitando problemas futuros.
O sistema on-line é atualizado com os dados enviados pelos agentes de campo e permite a visualização georreferenciada tanto das zonas quanto a localização de uma árvore específica. Armazena informações individuais das plantas e possibilita Arborização Urbana: LEMAF realiza inventário das árvores de Belo Horizonte o cruzamento de dados e geração de relatórios. A estimativa é que sejam inventariadas cerca de 500 mil árvores da capital. O projeto, inédito no Brasil, tem a coordenação do professor José Roberto Soares Scolforo, reitor da Universidade.