O professor Rodrigo Lopes Ferreira, do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (DBI/UFLA) descobriu um novo gênero de cigarrinha que sobrevive sem ver a luz do dia em qualquer momento de sua vida. Ela não tem olhos e nem as asas funcionais, típicos de seus parentes. É rara e até o momento só há registros desse gênero em uma única caverna, que está no município de Iuiú, na Bahia. A nova descoberta foi retratada nesta terça-feira (19/7) na segunda edição do jornal da EPTV Sul de Minas. Assista aqui a matéria.
Essa cigarrinha pertence a uma família em que não é tão comum se ter espécies cavernícolas. “Não é de um grupo comumente achado em cavernas. É uma família pequena, pouco conhecida, cerca de cem espécies descritas na família”, complementa Rodrigo. Ele explica que há grupos em que é mais comum de se ter espécies troglóbias, como besouros, aranhas, tatuzinhos; já as cigarrinhas não.
O professor acredita que essa seja uma espécie endêmica e rara, já que não foi encontrada em habitats subterrâneos próximos. Apesar de a caverna de Iuiú não ter sinais de visitas humanas, há uma preocupação quanto à preservação do local.
Acesse aqui a matéria completa divulgada pela Assessoria de Comunicação da UFLA.
Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA.