O grupo de pesquisa ‘Relações entre a filosofia e educação para a sexualidade na contemporaneidade: a problemática da formação docente’ – Fesex, coordenado pela professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (DED/UFLA) Cláudia Maria Ribeiro, participou da Semana de Educação e Formação Continuada em Barroso/MG entre os dias 12 e 15 de julho. A formação continuada dos cerca de 200 profissionais da educação teve como tema o Bullying.
A abertura da semana aconteceu com a fala da professora Cláudia intitulada ‘Bullying e a Produção das Verdades na Concepção de Michel Foucault’ e do mestrando em educação, integrante do Fesex Ailton Dias abordando ‘Bullying: quando os gritos habitam o silêncio da negação’.
Considerando que está sancionada a Lei 13.185, que vigora desde 6 de fevereiro de 2016, criando o Programa de Combate à Intimidação Sistemática com obrigatoriedade das escolas em assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying), artigo 5º da referida Lei, o Fesex planejou e executou o curso ‘Com bullying não se brinca: infâncias e múltiplas linguagens na formação docente’.
A jornalista Fátima Ribeiro, também integrante do grupo de pesquisa, apresentou materiais como filmes, documentários, livros e campanhas com o foco na temática Primeiras aproximações às múltiplas linguagens: ‘Intimidação sistemática: Bullying’.
Além disso, foram ministradas, por integrantes do Fesex, as oficinas: Arte, Música e Educação (Andrêsa Helena de Lima, Cláudia Ribeiro e Lays Nogueira Perpétuo); Corporeidade, Identidade e Diferença (Fábio Reis e Leandro Veloso); Dança, Corpo e Educação (Jaciluz Dias e Vinicius de Carvalho); Jogos, Brinquedos e Brincadeiras (Juliana Guimarães, Kátia Martins e Priscila Bernardes); Letramento: entre o arco íris da leitura, da literatura infantil e da educação (Daniele Ribeiro, Lucas Lima e Tânia Gonçalves) e a oficina Monstros e Monstruosidades: reinterpretando o Bullying na Ótica Cênica (Ailton Dias).
As oficinas pedagógicas se constituíram em um espaço de reflexão, troca de vivências e experiências, onde através de obras de arte, música, livros, dança e diversos aparatos culturais, como uma tenda montada com materiais diversos para despertar sensações e a ludicidade no brincar, profissionais da educação foram construindo seus aprendizados, formando conceitos e discutindo as várias situações e implicações da intimidação sistemática.
Segundo a secretária de educação do município de Barroso, Jaqueline das Mercês Silva de Brito Lira, o bullying é um tema de extrema importância porque as relações pedagógicas são permeadas pelas relações interpessoais dentro da escola, além disso, para ela, professores e profissionais da educação precisam de formação para atuarem nas situações de bullying que possam acontecer e também, no trabalho preventivo.
Texto: Fátima Ribeiro- jornalista, integrante do Fesex.