O evento de lançamento do livro PaLavras contou com a participação dos 12 poetas autores e do ilustrador, além de um público representativo, cerca de 200 pessoas circularam na ocasião, podendo participar, declamar poemas, cantar músicas e expor sua arte. O palco foi livre.
A cerimônia aconteceu em Lavras, na rua Travessa José Fabrino, na equina do Bar Conversa Afinada, com o apoio da Universidade Federal de Lavras (Ufla). O livro é uma reunião de poetas que escrevem para a página Tupinambás – Poetas de Lavras, local em que são expostos poemas e homenagens à cidade. Desta forma representa uma nova forma de se fazer arte, de forma coletiva, democrática e participativa.
“Diz o poeta que a ‘A Arte é espelho social de uma época’. A Semana da Arte Moderna, em 1922, foi durante um período de crise mundial, e representou uma nova forma/maneira de enxergar e sentir o mundo. Vivemos um período de grandes questionamentos econômicos, políticos e culturais. O livro PaLavras representa de certa forma, essa maneira nova de enxergar e sentir o mundo. Garantindo espaço à diversidade, o respeito à democracia participativa e popular. Na rua, que mais do que nunca, se torna a casa do povo”, comenta o poeta Iberê Martí, organizador do livro, doutorando na UFLA.
Por esse motivo para o lançamento foi escolhido um local público. “Durante o evento, emocionou a participação de um morador de rua, que fez questão de lembrar a tragédia de Chapecó, ao pedir um minuto de silêncio. Que foi respeitado e aplaudido”, ressalta Iberê Martí.
Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA.
Fotos: Carlos de Castro Osório.