Os temas “Doação de Sangue” e “Doação de Medula Óssea” estarão em debate no Centro de Convivência da Universidade Federal de Lavras (UFLA) na quarta-feira (24/5). A atividade de interação com a comunidade acadêmica está agendada para ocorrer das 11h30 às 13h, e das 20h às 21h. Será a oportunidade para que estudantes e servidores possam saber mais sobre esses atos de solidariedade, essenciais à manutenção da saúde pública.
Durante as atividades, haverá a presença do médico hematologista Luciano Carvalho Campos e do captador que atua no Posto Avançado de Coleta Externa da Fundação Hemominas (Pace-Lavras) Luiz Gustavo Pereira. Eles vão explicar os procedimentos e solucionar as dúvidas do público. A experiência de doadores e de pessoas que já precisaram da transfusão de sangue também estará em pauta, com a participação de Aline Bastos de Paiva, Beatriz Coelho Marques e Amanda Abreu.
A campanha faz parte de uma iniciativa conjunta da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec – Coordenadoria de Saúde) e do Departamento de Ciências da Saúde (DSA), por meio do projeto “Minuto da Saúde”. A ação tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e da Diretoria de Comunicação da UFLA.
Doação de sangue e Doação de medula óssea – saiba das principais diferenças entre os procedimentos
Quando uma pessoa decide doar sangue, apresenta-se a um serviço hemoterápico credenciado pelo Ministério da Saúde. Em Lavras, há coletas semanais feitas por meio de uma parceria entre a prefeitura da cidade e a Fundação Hemominas. Os atendimentos do Posto Avançado de Coleta ocorrem na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Lá, o candidato a doação apresenta documento original de identidade; faz um cadastro; passa por uma triagem clínica com avaliação médica; faz um teste rápido para verificar se não há risco de anemia; recebe um lanche para garantir sua hidratação e segue para a coleta do sangue, procedimento que demora poucos minutos. São retirados cerca de 400 ml de sangue, juntamente com amostras de sangue para realização de exames que permitem identificar se o sangue doado é seguro para ser encaminhado aos pacientes que precisam de transfusão. Vinte e quatro horas após a doação, o organismo do doador repõe o volume líquido de sangue retirado e não há prejuízos para quem pratica o gesto.
Já quando o cidadão decide ser um candidato à doação de medula óssea, inicialmente ele faz apenas um cadastro. É necessário apresentar documento oficial de identidade com foto, fornecer dados para o preenchimento do formulário de cadastro, assinar o temo de consentimento e colher amostra de 5 ml para realização do exame HLA (pelo qual serão identificadas características genéticas necessárias para a compatibilidade entre doador e paciente. Os resultados ficarão armazenados no Registro Nacional de Doadores de Medula (Redome) e, caso algum dia, o doador seja considerado compatível com um paciente que precisa de transplante, será chamado para a realização de novos exames. Se aprovada a continuidade do processo, a doação envolve outros procedimentos, feitos em centros especializados.
Para outras informações: Fundação Hemominas