A convite da Câmara Municipal de Lavras, o reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, participou da reunião de ontem (26) para explanar sobre o Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec). O potencial para a geração de oportunidades e desenvolvimento no município e região fez com que os vereadores fizessem o convite.
O reitor abordou o histórico das ações de inovação na Universidade, as características físicas e vocações de um Parque Tecnológico, e o compromisso da UFLA com o desenvolvimento regional com mais essa iniciativa. Além disso, respondeu às perguntas feitas pelo Legislativo. O professor Scolforo esclareceu que a obra se encontra em fase de acabamento.
O Parque Científico e Tecnológico de Lavras contará com uma estrutura para abrigar centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas-âncora, sendo que neste momento algumas já sinalizaram interesse e estão em processo de negociação. O espaço do Lavrastec também abrigará empresas em processo de incubação e empresas juniores, entre outras que se qualifiquem em seus processos para implantação. Inicialmente, as áreas de atuação dessas empresas deverão ser: Biotecnologia, Tecnologia da Informação, Tecnologia, Gestão Ambiental/Agronegócio e Engenharias. Pelo foco na pesquisa e desenvolvimento, o Parque tem atribuições diferentes de um distrito industrial. “A função básica é de transformar conhecimento em tecnologia em produtos, o que é determinante para o desenvolvimento de qualquer país”, explicou o reitor.
O Lavrastec conta com área construída de cerca de 12 mil metros quadrados. Nela, há dois blocos para abrigar as empresas e centros de pesquisa, além de laboratórios e área de convivência com restaurante. O projeto conta com mais 68 mil metros quadrados que, segundo Scolforo, poderão ser utilizados para ampliação das atividades do Parque nos próximos anos.
Para o reitor, o Lavrastec fortalece o compromisso de aproximação entre a UFLA e a região: “A Universidade possui a missão de exercer atividades de ensino, pesquisa e extensão. E a extensão está relacionada a levar os resultados da pesquisa à sociedade, o que vai ao encontro da proposta do Parque Tecnológico. Acredito que o Lavrastec será, em cerca de 20 anos após o início do seu funcionamento, o maior motor de desenvolvimento de Lavras – superando, inclusive, a UFLA”, reforça o professor José Roberto Scolforo.