O EMakers – Núcleo de Estudos em Sistemas Embarcados, Microcontroladores, Sensores, Atuadores e Internet das Coisas, da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi criado no início de 2017 e já alcançou resultados.
Coordenado pelo professor do Departamento de Ciências da Computação (DCC) Bruno de Abreu Silva, o grupo criou o aplicativo TomBanana com base na tese de doutorado “Modelagem matemática na previsão de colheita de bananeira: regressão linear múltipla x redes neurais artificiais”, apresentada à UFLA em 2010 pela professora do Departamento de Agricultura (DAG) Joyce Dória Rodrigues Soares, sob orientação do professor Moacir Pasqual, também do DAG, e co-orientada pelo professor Wilian Soares Lacerda, do DCC.
A partir do uso de técnicas de inteligência computacional, o aplicativo auxilia o produtor a prever a colheita por meio do peso do cacho da bananeira cv. tropical. A previsão do peso do cacho tem o objetivo de auxiliar na tomada de decisão para o melhoramento genético e também para fornecer maior subsídio ao solicitar financiamento da produção junto às instituições financeiras. A criação rendeu ao EMakers o terceiro lugar no desafio de inovação do SBIAgro 2017, em Campinas.
O SBIAgro identifica e dá destaque a estudantes, profissionais e pesquisadores, para que suas ideias inovadoras se tornem negócios lucrativos e solucionem problemas da sociedade. A equipe apresentou um pitch para uma banca de especialistas.
Para utilizar o TomBanana, o produtor deve fornecer informações que podem ser obtidas diretamente das características de sua bananeira, tais como peso da ráquis, comprimento e diâmetro do engaço (suporte que sustenta o cacho de bananas), peso da segunda penca, número total de pencas por cacho, número de frutos por cacho, peso do fruto, comprimento externo do fruto, diâmetro ou calibração lateral do fruto e número de folhas vivas na colheita.
O aplicativo está disponível para download em dispositivos com sistema Android.
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Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig
Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.