O Instituto Fórum do Futuro lançou na última semana a Plataforma do Conhecimento: Agricultura e Alimento. A proposta é ordenar, sistematizar e decodificar a informação científica do setor, e apresentá-la em linguagem amigável, possibilitando um debate nacional. Participam do projeto o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), as Universidades Federais de Lavras (UFLA) e Viçosa (UFV) e a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP).
O Instituto Fórum do Futuro é um grupo de reflexão independente, voltado para o debate de questões estruturantes da sociedade brasileira. A área central de interesses é a cadeia de valor do alimento e a Bioenergia. Para o presidente do Fórum, Alysson Paolinelli entender os anseios e perspectivas é o primeiro passo para a construção do diálogo com a sociedade.
O evento também contou com a presença do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges. Para ele o aprimoramento do diálogo entre Ciência e Sociedade é uma premissa fundamental. “A qualidade do financiamento da Pesquisa dependerá diretamente da qualidade da percepção quanto à importância do trabalho dos cientistas. A Plataforma do Conhecimento colabora nesta construção”, destacou.
A Plataforma do Conhecimento consolida um importante avanço institucional do Fórum do Futuro. O passo seguinte é dar condições estruturantes para que a Plataforma cumpra os objetivos e a missão para ela estabelecidos:
– Consolidar a ferramenta como espaço de referência da informação científica diante dos formadores de opinião – mídias, gestores públicos e privados, classe médica, etc.
– Fundamentar uma estratégia de Comunicação alicerçada na construção de conteúdos científicos que consigam traduzir o significado da importância da Ciência e dos Cientistas na construção da visão de futuro do País.
– Iluminar as contribuições, os riscos e os desafios situados na pauta do papel de líder mundial da oferta de alimentos prognosticado para o Brasil pela maioria dos agentes do setor.
– E, fundamentalmente, cumprir o papel de esclarecimento dos formadores de opinião quanto a temas hoje debatidos na sociedade organizada em Rede. E favorecer assim o processo de tomada de decisão, contribuindo para integrar as perspectivas de Ciência, Natureza e Desenvolvimento (Gestão e Planejamento) que garantam soluções sustentáveis para a superação do espectro da crise alimentar.
Com informações do Fórum do Futuro.