Na tarde dessa quinta-feira (4/1) o presidente do Núcleo dos Criadores de Cavalo Mangalarga Marchador do Alto Rio Grande, Célio Júnior Ferreira de Souza, juntamente com os diretores da entidade Magdi Shaat (proprietário do Haras El Far e melhor criador expositor da raça Mangalarga Marchador no ano de 2017), Eduardo Botelho Alvarenga e Evandro Andrade de Souza Júnior, visitaram o Setor de Equideocultura (SetEqui) do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (DZO/UFLA) para acompanhar o andamento das ações realizadas com o apoio dos criadores.
Eles foram recebidos pelo pró-reitor de extensão, professor João José Granate de Sá e Melo Marques e a professora Raquel Silva Moura, membro da Comissão Interna responsável pelo SetEqui/DZO e orientadora do Núcleo de Estudos em Equideocultura (Nequi-UFLA), juntamente com os integrantes do Nequi: Alan Freite (graduando em Zootecnia e subcoordenador geral do Núcleo), Bruno Júnior dos Santos (graduando em Zootecnia e coordenador de extensão do Núcleo), Felipe Amorim Caetano de Souza (doutorando em Melhoramento Genético/Equideocultura), Fabiana Oliveira Cunha (mestranda em Nutrição e Produção de Equídeos), Amanda Aparecida Silva Costa (graduanda em Zootecnia) e Maria Luiza S. Evangelista (graduanda em Zootecnia).
Os criadores conheceram o potro “Absoluto da UFLA”, filho da égua Ábia El Far, que foi doada prenha à UFLA em maio de 2017 (http://www.ufla.br/ascom/2017/05/26/plantel-didatico-do-setor-de-equideocultura-dzoufla-recebeu-doacao-de-egua-mangalarga-marchador/). Essa ação tem auxiliado na vivência prática dos estudantes sobre o processo de registro genealógico e atividades para reprodução e manejo de equinos. Para oficialização do criatório da raça, a UFLA solicitará afiliação na Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, o que promoverá maior interação e promoção de pesquisas e extensão na área.
Eles também puderam verificar o lote de 16 potros desmamados cedidos pelo Haras El Far, com apoio do Núcleo de Criadores em Lavras, para realização do experimento “Balanço nutricional e desenvolvimento de potros Mangalarga Marchador alimentados com capim elefante e diferentes relações Ca:P”, projeto de pesquisa financiado pela Fapemig. Segundo a professora Raquel Moura, coordenadora do projeto, quando os potros são alimentados com dietas desbalanceadas no primeiro ano de vida, especialmente minerais, podem apresentar debilidades estruturais e doenças que irão ocasionar depreciação de seu valor econômico, futuro desempenho atlético e longevidade.
“O capim-elefante é uma forrageira adaptada às condições edafoclimáticas do Brasil, altamente produtiva por área e baixo custo, porém ele, assim como outras forrageiras tropicais, pode apresentar concentrações de oxalatos que podem predispor a ocorrência da doença da cara inchada”, explica a professora.
Para 2018, novas ações de parceria dos criadores com a UFLA já estão previstas, como o apoio do Nequi na realização da 25ª Exposição Especializada e Provas Esportivas do C.M.M., que ocorrerá de 14 a 18 de março, no Parque de Exposições da cidade.