Aumento de 13% de estrangeiros nos Programas de Pós-Graduação, 35% de teses redigidas em inglês, e 30% de discentes participando de doutorado sanduíche, entre outros fatores, têm impulsionado o crescimento dos programas de pós-graduação na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Esses são os últimos resultados referentes ao ano de 2017, em comparação a 2016.
O pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio, explica que também houve um equilíbrio na relação média de número de orientados por orientador, quesito que estava desbalanceado. Além disso, ocorreu uma redução drástica do número de projetos de pesquisas cadastrados na plataforma sucupira, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por docente. “Isto é muito positivo para nós. Tínhamos programas com 240 projetos cadastrados na plataforma, por exemplo, uma média de dez projetos por orientador. O ideal é termos um a dois projetos por professor, para garantir que estejam vinculados às titulações, produções intelectuais e inseridos em uma linha de pesquisa com a devida orientação”, destaca o pró-reitor.
Os indicadores referentes ao ano de 2017 foram disponibilizados pelos coordenadores dos programas da UFLA. “No início da gestão criamos diversas planilhas com o intuito de fazer um acompanhamento mais direto dos programas de pós-graduação. No primeiro momento a ideia era tentar identificar algumas fragilidades para tentarmos estabelecer algumas ações. Por exemplo, criamos uma resolução visando o aumento do número de teses em inglês e outra para incentivar a disponibilização de cotas de bolsas da Capes/PRPG para estrangeiros”, comenta Rafael.
O pró-reitor ressalta que a qualificação do corpo docente, o incentivo à produção científica de impacto, a criação de novos programas em áreas estratégicas, integração entre graduação e pós-graduação, a formulação de parcerias interinstitucionais e a busca pela inserção internacional é o que tem possibilitado essa evolução da pós-graduação na UFLA.