A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizou na última semana uma aula inaugural proferida pelo pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio. Principais regulamentos e portarias, além dos programas da UFLA, a evolução das notas e o mecanismo de avaliação dos programas pela Capes foram apresentados aos docentes presentes.
A UFLA conta atualmente com 584 novos discentes de pós-graduação. Na ocasião, Rafael Pio, ressaltou a importância desses estudantes participarem de eventos extraclasse e se dedicarem à leitura científica. “Os nossos estudantes devem estar preparados para o mercado de trabalho e por isso precisam aproveitar ao máximo o que é oferecido pelo curso, tanto mestrado quanto doutorado”.
Ressaltou ainda que a nota de avaliação dos Programas é constituída pelos seguintes pesos: 20% do corpo docente; 30% do corpo discente; 40% de produção intelectual; e 10% de critérios adicionais, evidenciando que são os próprios estudantes responsáveis por importante parcela dessa avaliação. “Os discentes devem ter a audácia de melhorar as suas investigações, pois são responsáveis pela produção intelectual e critérios adicionais, pesando 70% na nota do programa. É necessário ter dedicação, seriedade, atenção e principalmente responsabilidade para desenvolver um bom trabalho na Instituição”.
Outro ponto destacado pelo pró-reitor foi a produção científica. Segundo ele, os docentes devem estar atentos em produzir artigos científicos passíveis de serem publicados em periódicos internacionais com elevado impacto (JCR).
Balanço de 2017 demonstra a evolução da pós-graduação na UFLA
Aumento de 13% de estrangeiros nos Programas de Pós-Graduação, 35% de teses redigidas em inglês, e 30% de discentes participando de doutorado sanduíche, entre outros fatores, têm impulsionado o crescimento dos programas de pós-graduação na UFLA. Esses são os últimos resultados referentes ao ano de 2017, em comparação a 2016.
O pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio, explica que também houve um equilíbrio na relação média de número de orientados por orientador, quesito que estava desbalanceado. Além disso, ocorreu uma redução drástica do número de projetos de pesquisas cadastrados na plataforma sucupira, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por docente. “Isto é muito positivo para nós. Tínhamos programas com 240 projetos cadastrados na plataforma, por exemplo, uma média de dez projetos por orientador. O ideal é termos um a dois projetos por professor, para garantir que estejam vinculados às titulações, produções intelectuais e inseridos em uma linha de pesquisa com a devida orientação”, destaca o pró-reitor.
Os indicadores referentes ao ano de 2017 foram disponibilizados pelos coordenadores dos programas da UFLA. “No início da gestão criamos diversas planilhas com o intuito de fazer um acompanhamento mais direto dos programas de pós-graduação. No primeiro momento a ideia era tentar identificar algumas fragilidades para tentarmos estabelecer algumas ações. Por exemplo, criamos uma resolução visando o aumento do número de teses em inglês e outra para incentivar a disponibilização de cotas de bolsas da Capes/PRPG para estrangeiros”, comenta Rafael.
O pró-reitor ressalta que a qualificação do corpo docente, o incentivo à produção científica de impacto, a criação de novos programas em áreas estratégicas, integração entre graduação e pós-graduação, a formulação de parcerias interinstitucionais e a busca pela inserção internacional é o que tem possibilitado essa evolução da pós-graduação na UFLA.