Nesta semana, a Times Higher Education (THE), em parceria com a Elsevier, publicou o Emerging Economies University Rankings 2018. A Universidade Federal de Lavras (UFLA) está entre as 378 universidades do mundo que integram a classificação, pela qual são destacadas as instituições de 42 países de economias emergentes, em quatro continentes, que apresentam altos índices de qualidade nas categorias ensino, pesquisa, perspectivas internacionais, transferência de conhecimento e citações.
Das 2.407* instituições de ensino brasileiras, 32 têm hoje o reconhecimento do Emerging Economies University Rankings 2018. A UFLA, mesmo sendo uma organização de pequeno porte – e que se encontra em fase de expansão, com cursos novos e ingresso de docentes em início da carreira acadêmica -, vem se mantendo no seleto das instituições do País com reconhecimento internacional, ao lado de grandes e consolidadas universidades, desde que passou a alcançar posições no ranking, na edição 2015-2016.
O ranking relativo às economias emergentes é construído a partir dos mesmos dados que compõem o ranking mundial THE World University Rankings 2017-2018, já publicado em setembro de 2017. Os 13 indicadores são os mesmos nos dois casos, entretanto são atribuídos pesos diferenciados, de modo a refletir melhor as características e as prioridades de desenvolvimento das universidades localizadas em economias em desenvolvimento.
Em 2015, quando a UFLA posicionou-se pela primeira vez no ranking, o editor Phil Baty destacou a significação da conquista, enfatizando o fato de a Universidade passar a fazer parte do grupo das melhores instituições dos países incluídos no levantamento. Para o reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, a presença da UFLA na classificação – e o reconhecimento internacional que ela gera – é um parâmetro importante na busca da melhoria contínua dos processos e atividades, cujo maior foco é a prestação de serviços públicos de excelente qualidade para a sociedade brasileira. “Investimos e continuaremos a investir no aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa, da internacionalização, da geração de conhecimento e tecnologia, porque desejamos que a UFLA continue oferecendo um serviço de alta qualidade ao País, contribuindo para seu desenvolvimento e para o bem-estar social. A presença nos rankings é uma consequência do esforço da comunidade acadêmica em prol desses objetivos”, avalia.
O diretor de Relações Internacionais da UFLA, professor Antônio Chalfun Júnior, também comenta o ranking, lembrando que a Times Higher Education ressaltou na avaliação do relatório que o Brasil se manteve como o país com maior número de instituições na classificação, embora a maior parte das instituições brasileiras tenha apresentado queda nas posições. “O desempenho da UFLA foi especialmente produtivo nos indicadores relativos a ensino e pesquisa. No ensino, nossa pontuação está acima da média alcançada pelas 378 instituições classificadas. O ranking é um bom indicativo também das questões sobre as quais devemos trabalhar para aperfeiçoar nossos processos”, diz.