1º Festival de Batuque Cultural na Ufla

A exemplo dos grandes festivais culturais, que fazem história nas cidades universitárias de Minas, o Festival de Batuque Cultural chega a Lavras com o fôlego dos grandes

Aneliese Castro

Mais de 30 pessoas na produção direta, dezenas de apoiadores entre amigos, membros do comércio, professores e profissionais de diversas áreas, além da Universidade Federal de Lavras como grande apoiadora. Este é hoje um retrato quase fiel do aparato envolvido para a realização do Festival. Sem falar nas pessoas convidadas a dar palestras e oficinas, outras dezenas de artesãos e cozinheiros que vão expor seus produtos em barracas durante o dia do evento e uma centena de materiais das mais diversas naturezas (madeira, bambu, barbante, ervas, papel, cola, corda, papel marche e etc) que serão utilizados nas oficinas.

Idealizado por estudantes, o Festival de Batuque Cultural será um grande acontecimento que faz parte das comemorações do Centenário da UFLA. O evento será um dia inteiro de discussões culturais (mesa-redonda), apresentações artísticas que envolverão teatro, música, apresentações mambembe e de cultura popular e ainda mostra de filmes e documentários.

De acordo com Natália Carvalho, coordenadora do evento, este será apenas o primeiro passo para que Lavras, a exemplo de outras cidades de Minas, também se torne um pólo cultural. “Acho importante o espaço que o Festival vai abrir para shows, apresentações de grupos de dança e de teatro. A valorização da cultura popular e sua inserção direta na comunidade é primordial e merece um apoio maior”, enfatiza Natália.
Segundo o presidente da Comissão do Centenário, professor Luiz Antônio Lima, o evento é dirigido ao público de todas as idades e o ponto forte é a diversidade cultural e educacional construída por estudantes da Ufla.

O evento envolve desde peça de teatro de um renomado grupo de Curitiba, passando pela construção de instrumentos musicais, apresentação de bandas emergentes, até a oficina de como construir pipas, com apoio de instrutores da CEMIG. O professor garante ainda que chuva não será problema, pois serão montadas diversas tendas no Centro de Integração Universitária (Ciuni), espaço onde será realizado o Festival.

Nesta edição, o gran finale fica por conta do grupo San Juanense “Mucambo”, que toca e encena o Maracatu – uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro-brasileira.

Programação
Dia 10 de Novembro – Sábado

MANHÃ
8 horas Abertura
8h30 Palestra: Apresentação da Arte Luthier (construção de violão e outros instrumentos).
9h30 Mesa-redonda: Influência da cultura afro-descendente na música (Etnomusicologia).
9h30 Oficina de Construção e ritmos do Berimbau
9h30 Oficina de Construção de instrumentos musicais alternativos I (crianças).
9h30 Oficina de Brincadeiras infantis: Pipa
9h30 Oficina de Suco Verde, Brotos e Frutas desidratadas
10h30 Inicio da Exposição de instrumentos alternativos (Marcelo – UFOP)
10h30 Inicio da Exposição da Cultura e da História dos Ritmos e Batuques Afrodescendentes.
10h30 Apresentação do Grupo de Teatro Infantil GG PROARTE – Curitiba
11h30 Apresentação do Grupo de Teatro da Perereca

TARDE
13h Mostra de Filmes e Documentários
13h Oficina de Percussão de Maracatu e outros ritmos (Mucambo)
14h Oficina de Construção de Tambor: Atabaque
15h Oficina de instrumentos musicais alternativos II (Adultos)
15h Oficina de Acrobacias com crianças
15h Oficina de Artesanato: Máscaras
16h Apresentação da Banda Elephas
17h Apresentação da Banda 2º Andar

NOITE
19h Apresentação do grupo Mucambo de percussão
20h Apresentação do Grupo ‘Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro’
Dia 11 de Novembro – Domingo (Especial)
14h Oficina de Percussão e Inovação do Samba-Pisado (Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro
14h Oficina de Percussão de Maracatu e outros ritmos (Mucambo – continuação)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *