Uma equipe da Universidade Federal de Lavras (UFLA) está em Brasília nesta semana participando do I Encontro Internacional do Programa Idiomas Sem Fronteiras (IsF), promovido pelo Ministério da Educação (MEC). Em estatísticas apresentadas durante o evento, a UFLA aparece como a segunda universidade do país com maior percentual de aplicação do teste Toefl-ITP em relação ao número de estudantes. Os dados mostram que 40% dos alunos já fizeram o exame.
A coordenadora geral do IsF na UFLA, professora Norma Joseph, diz que esse resultado reflete um trabalho de equipe que vem sendo feito desde 2012 e já levou a uma significativa conscientização dos estudantes a respeito da importância da realização do exame. “Com essa participação bastante expressiva, temos hoje um quadro que nos permite conhecer a competência linguística de nossos alunos no idioma inglês, o que facilita o planejamento, pelo Núcleo de Línguas (NucLi), de ações e cursos que atendam às necessidades desse público, agora conhecido de maneira representativa”, avalia.
Na UFLA, o NucLi desenvolve as ações do Programa IsF com o apoio da Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP). A aplicação do Toefl-ITP é parte integrante das atividades e os resultados alcançados pelos estudantes no exame podem ser utilizados para a inscrição em programas de intercâmbio como o Ciência sem Fronteiras, e outros que permitam a experiência de estudos em países de língua inglesa. O teste também permite o nivelamento de quem se inscreve para cursos presenciais do IsF, ofertados tanto para estudantes quanto para servidores de universidades federais. Para participar do teste, não é necessário possuir um nivelamento mínimo em Inglês, já que se trata apenas de um indicador do nível de proficiência do inscrito.
O investimento nas capacitações na área de idiomas é uma ação que contribui com o Programa de Internacionalização da Universidade. Desde agosto, o comprovante de realização do exame Toefl-ITP tem sido requisitado em editais publicados pela PRP para seleção e estudantes que se candidatam a bolsas de iniciação científica – tanto para novas bolsas quanto para renovação, ação que busca intensificar a mobilização dos estudantes em torno do exame. “Há um movimento nacional que busca conhecer a competência linguística dos estudantes universitários brasileiros no idioma, o que é essencial para o planejamento de novas ações”, enfatiza Norma.
Em Brasília
Além da professora Norma, participam do evento em Brasília a coordenadora pedagógica do NucLi/UFLA, professora Maria Eugênia Batista; o diretor de Relações Internacionais, professor Antônio Chalfun Júnior; a servidora da DRI Noelly Alves Lopes, o assessor jurídico da DRI, professor Pedro Ivo, e a professora do Departamento de Educação (DED) Débora Racy Soares, que atua na DRI como responsável pelos cursos de Português como Língua Estrangeira (PLE).
O Encontro concentra programação entre os dias 23/11 e 27/11 e é realizado no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O tema que norteia os trabalhos é “Internacionalização e Multilinguismo”.
IsF
Lançado em 2012, o programa do Governo Federal era chamado inicialmente de Inglês sem Fronteiras. Em 2014, o MEC ampliou as ações que vinham sendo desenvolvidas com a Língua Inglesa e expandiu o programa, transformando-o em Idiomas sem Fronteiras, de maneira a incluir a formação e a capacitação de estudantes e servidores de instituições federais de educação superior em outras seis línguas. Durante as atividades em Brasília, os participantes negociam e dialogam sobre a implementação do ensino desse conjunto de línguas nas instituições.