Fapemig aprova projetos da Ufla em edital para grupos emergentes

Foram aprovados 5 projetos, totalizando R$484.616,00.

Já está disponível na página da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) o resultado do edital 04/07, do Programa de Apoio a Grupos Emergentes de Pesquisa. Este Programa, pioneiro em Minas Gerais, tem como objetivo fixar pesquisadores e consolidar novos núcleos de pesquisa no Estado.

O número de propostas enviadas foi expressivo: 294, oriundas de todas as regiões de Minas. Devido ao grande volume, um esquema de avaliação especial foi montado. A primeira análise dos projetos ficou a cargo de uma equipe interna, que avaliou o enquadramento das propostas dentro dos termos do edital. Em seguida, os projetos foram enviados para as Câmaras de Assessoramento, que realizaram uma avaliação do mérito. O terceiro passo foi uma reunião entre a diretoria da Fapemig e os coordenadores das Câmaras, para padronizar os parâmetros de classificação. Finalmente, os projetos voltaram para uma segunda análise dos membros das Câmaras, quando foi feito o ranqueamento final.

Como resultado, 37 propostas foram aprovadas, somando pouco mais de R$3 milhões. Vale destacar que o valor inicialmente previsto para este edital era de R$2 milhões. ‘Como a demanda qualificada foi grande, a Fapemig conseguiu alocar mais um milhão para este edital, de forma a atender um número maior de projetos’, explica o diretor científico Mário Neto Borges.

Edital inovador

O Programa de Apoio a Grupos Emergentes é um dos cinco programas aprovados pelo Conselho Curador no final de 2006 para implementação em 2007. A modalidade foi criada para suprir uma demanda existente. Até então, grupos formados por pesquisadores em início de carreira não tinham onde solicitar o financiamento de valores elevados, especialmente quando necessitavam de equipamentos de alto custo. O edital de jovens doutores, por exemplo, financia apenas propostas até R$30 mil e o edital Universal, até R$50 mil. Já o edital dos núcleos de excelência (Pronex), que financia até R$500 mil, exige que o grupo tenha elevada produção e seja formado de pesquisadores nível I do CNPq. ‘Agora, podemos dizer que o leque de programas oferecidos pela Fapemig é completo. Cada pesquisador, ou grupo, deve encontrar o seu nicho para submeter os projetos à Fapemig’, diz Mario Neto Borges.

Outro aspecto interessante do Programa de Grupos Emergentes é a prioridade dada a projetos de universidades e centros de pesquisa do interior. Essa prioridade foi definida a partir da constatação de que estas instituições já têm competência formada, mas, precisam de um suporte financeiro maior para mudar de patamar na sua produção científica e tecnológica. Dado o sucesso desta primeira edição, este Programa terá continuidade, com novos editais nos próximos anos. Para as próximas edições a Fapemig pretende caracterizar melhor os grupos que deverão se candidatar à estes editais.

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