Criada em 28 de junho de 2006, a Rede Social do Café completa nesse mês, dez anos de integração e serviços prestados ao setor cafeeiro. A Rede que atua na construção coletiva e divulgação de conhecimento junto ao sistema agroindustrial do café foi idealizada e é mediada pelo pesquisador do Instituto Agronômico – IAC Sérgio Parreiras Pereira. Possui o apoio de diversas entidades e instituições como do Consórcio Pesquisa Café, cujo programa de pesquisa é coordenado pela Embrapa Café, Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Fapemig, Universidade Federal de Lavras – UFLA, Polo de Excelência do Café, Agência de Inovação do Café e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café – INCT Café, do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
A Rede apresenta, ao longo dos anos, números expressivos de postagens, participações e inserção de novos participantes. A Rede já recebeu em torno de 17 milhões de acessos, tendo seu desempenho acompanhado pelo Google Analytics, programa estatístico que possibilita a construção de análises e indicadores de desempenho. Desde sua criação, foi acessada em 164 países dos cinco continentes, além de ter recebido acessos de 1064 municípios brasileiros.
Foi idealizada conjuntamente entre o Consórcio Pesquisa Café e o CNC – Conselho Nacional do Café, sendo uma iniciativa pioneira nos setor agropecuário nacional e servindo de exemplo para outras cadeias produtivas. Segundo Sérgio Pereira, mediador da Rede: “No inicio para explicar o que era a iniciativa, falávamos que seria o Orkut do café, uma vez que as redes não eram tão difundidas e FaceBook e Twitter ainda engatinhavam. E, nesse meio tempo, vimos inúmeras iniciativas na internet não dando prosseguimento. A Rede é fundamentada em pressupostos que favoreçam a comunicação entre diferentes agentes do setor, provocando o surgimento de iniciativas que possam subsidiar e potencializar os processos de difusão de informações e conhecimento aos integrantes do agronegócio café.”
De acordo com Gabriel Ferreira Bartholo, gerente-geral da Embrapa Café, nesses dez anos de existência, a Rede vem cumprindo de forma extremamente satisfatória o seu papel de informar e estabelecer um diálogo entre os diferentes atores ligados à temática café. “Os debates que ocorrem são de grande relevância e a Rede é um arquivo “on-line” e livre, que armazena grande parte da trajetória dos Cafés do Brasil na última década. São mais de 35 mil diferentes tópicos que abordam desde o genoma até uma nova tendência de consumo de café, da semente à xícara. Tem ainda um papel importante de auxiliar na difusão das tecnologias geradas no âmbito do Consorcio Pesquisa Café’, considerou.
No sentido de difundir tecnologias geradas e ou validadas pela pesquisa, a Rede vem aprimorando o que se convencionou chamar de “Dia de Campo Virtual” e “Cardápio de Palestras”. Essas ações são resultado de um trabalho de equipe, que inclui a gravação das apresentações, edição de imagens, inserções na WEB e disponibilização do conteúdo. Todo esse conteúdo é organizado em um laboratório sediado na Inovacafé/UFLA.
A iniciativa vem sendo considerada uma das grandes inovações do setor cafeeiro, pois possibilita a quebra de barreiras geográficas, temporais e financeiras. Na impossibilidade de participar de um evento de café, qualquer interessado pode acessar as informações apresentadas por meio dos vídeos. Como exemplo, se pode acessar o conteúdo de alguns eventos ocorridos recentemente:
Dia de Campo – Fazenda Experimental de Varginha – MG (Fundação Procafé)
Dia de Campo – Fazenda Experimental de Franca – SP (Fundação Procafé e IAC)
Encontro de Inovação e Tecnologia para a Cafeicultura do Cerrado Mineiro (EPAMIG)
XVIII Encontro Sul Mineiro de Cafeicultores (UFLA)
Desta forma, a Rede vem se consolidando como um espaço de comunicação, difusão de tecnologias e aprendizagem coletiva. “Assim, tornou-se um canal inovador de comunicação sobre informações necessárias para quem atua no setor do café, aproximando cafeicultores, pesquisadores, extensionistas, torrefadores, exportadores e apaixonados por café. Vida longa à Rede Social do Café”, destaca o mediador da comunidade, Sérgio Parreiras Pereira, pesquisador do Instituto Agronômico – IAC.
O endereço da Rede Social do Café é www.redesocialdocafe.com.br
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