A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) ficou em 1,21% no mês de janeiro deste ano. Em dezembro de 2008, esse índice havia sido de 0,6%. Em janeiro de 2008 este índice havia ficado em 1,12%, tendo o IPC de janeiro de 2007 sido o maior dos últimos 24 meses, atingindo o patamar de 1,32%.

 

De acordo com o prof. Ricardo Reis, coordenador da pesquisa, todos os onze grupos que compõem o IPC da UFLA tiveram alta em janeiro de 2009. Mas, o índice foi puxado principalmente pelas despesas de educação (3,09%), de transporte (1,59%) e de lazer (1,44%) e pelos alimentos (1,09%).

O material de limpeza ficou mais caro no mês em 1,25%, as bebidas tiveram alta média de 0,84%, bem como também as despesas com vestuário, que subiram 0,84%. Os gastos com higiene pessoal tiveram alta de 0,57%, as despesas com moradia ficaram mais caras 0,81%, os serviços gerais aumentaram, em média, 0,9%, principalmente o gás de cozinha (2,45%) e os itens que compõem os bens de consumo duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática), com alta de 0,4% em janeiro.

 

Entre os alimentos, as maiores altas aconteceram nos produtos semi-elaborados, com aumento no mês de 1,83%, localizadas nas carnes suínas (2,18%), de frango (2,92%) e de peixe (4,11%). Alguns itens que compõem os hortifrutigranjeiros também contribuíram para a inflação do mês, a exemplo de tomate e batata (3,88% cada), abóbora (6,95%), melancia (5,39%) e ovos, com alta de 1,5%. Entre os alimentos industrializados, os maiores aumentos foram: pães (4,08%), macarrão (3,86%) e mortadela (3,91%).

 

No segmento da educação, as mensalidades escolares tiveram reajuste de 3,24% e as despesas com material escolar, alta de l,32%.

 

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas aumentou 0,7% em janeiro, passando a custar R$371,77. Em dezembro seu valor era de R$369,18.