Segundo o coordenador do CIM e idealizador do programa, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, a estrutura do programa visa tornar o cálculo de indicadores técnicos e de custos mais rápido e eficiente. O sistema inova ao oferecer facilidades de inserção de dados, e de gerar relatórios de qualidade e de fácil compreensão.
Outro diferencial é que o sistema foi desenvolvido para uso via Internet, ou seja, não existe a necessidade de instalar nenhum programa no computador, facilitando a sua utilização por um maior número de produtores. Além disso, a ferramenta exige apenas o conhecimento básico de informática, sendo apresentado de forma simples, em quatro telas de visualização: cadastro, centro de custos, ordem de serviço e relatórios.
Poderão ser cadastrados os setores, glebas, mão de obra contratada, insumos, máquinas automotoras, máquinas implementos, benfeitorias, veículos, operação/serviço e produção. Na sessão “Centro de Custos” deverão ser lançados os gastos destinados ao custeio do processo produtivo. As depreciações já são calculadas pelo sistema por meio dos dados inseridos durante o cadastramento. Além de gastos em dinheiro, alguns desses centros de custos podem consumir serviços de Mão de Obra Contratada e de Máquinas Automotoras, como por exemplo, na manutenção de um Armazém.
Na sessão “Ordem de Serviços” serão lançados os custos diretos do processo produtivo. Um dos benefícios desta ferramenta é que por meio dos indicadores gerados tem-se uma avaliação de quais “Glebas”colaboram com a geração de lucros e aquelas que geram prejuízos, favorecendo à tomada de decisão.
O link para acessar o programa está no portal CIM, basta clicar http://agrocim.com.br/AgroCustos/login.php e fazer um cadastro. A partir daí o sistema já estará completamente disponível. O cafeicultor passa a ter em mãos uma ferramenta de fácil acessibilidade, sem custos, que o auxiliará na avaliação e tomada de decisão para o fortalecimento da atividade.