A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) ficou em 1,51% em janeiro, contra 0,87% em dezembro de 2013. Os gastos com bebidas tiveram um aumento de 13,79%, seguido por alimentos (3,04%), material de limpeza (1,11%), higiene pessoal (0,53%) e educação/saúde (0,19%).
“Os preços dos alimentos foram influenciados principalmente pelo clima quente nas regiões Sul e Sudeste do país”, de acordo com o coordenador da pesquisa, professor Ricardo Pereira Reis (DAE). Em janeiro, os produtos in natura subiram 15,14% no mês; os semielaborados, 0,86%; e os industrializados tiveram uma alta média de 2,22%. Os maiores aumentos nessas categorias foram as do tomate (16,99%), da batata (14,43%), da vagem (22,45%), do pimentão (23,09%), da couve-flor (21,3%), do repolho (37,84%) e das frutas em geral. Entre os alimentos semielaborados, o arroz ficou mais caro 9,49%, compensado pela queda do preço do feijão, que ficou mais barato para o consumidor em 23,52%.
A cesta básica de alimentos pra uma família de quatro pessoas aumentou 2,25%, passando de R$ 429,56 no mês de dezembro para R$ 439,26.
O consumidor que costuma “tomar uma cervejinha nos fins de semana” teve um gasto maior em janeiro, pois este item sofreu uma alta de 23,22%, contra 14,49% dos refrigerantes e 8,54% da água mineral/sucos.
Em janeiro de 2014, a variação média dos itens que compõem a educação praticamente não sofreu alteração, tendo uma alta média de 0,42% no material escolar.
A alta das tarifas de transporte e manutenção de veículos automotores fez com que as despesas com transporte sofresse um aumento de 0,8%.
Leonardo Assad – jornalista – bolsista Ascom