Novidades no Museu Bi-Moreira

O Museu Bi-Moreira passará por um processo de revitalização e digitalização de seu acervo. A Coordenadoria de Cultura da Ufla encaminhou um projeto ao MEC, através do Programa de Extensão Universitária (Proext), e garantiu os recursos necessários para essa ação. Serão investidos cerca de R$60 mil em projetos que vão possibilitar o credenciamento do espaço como referência na região.

São mais de cinco mil peças cadastradas e um acervo bibliográfico sobre a história da região que necessitam ser conservadas e dispostas ao público de maneira adequada. Para isso, está prevista a elaboração de um plano museográfico e museológico de forma a modernizar e dinamizar toda a estrutura do museu, tornando-o mais atrativo. O espaço é procurado por pesquisadores e historiadores na busca de informação, sendo fonte de consulta para teses na área de educação.

O coordenador de Cultura da Ufla, prof. Silvério Coelho, explica que a ideia é implantar uma estrutura museológica moderna, visando a proteção e a valorização do seu patrimônio, estruturando o espaço com equipamentos básicos de segurança, conservação e climatização. “Essas ações, centradas principalmente na catalogação, estruturação e disposição de todo o acervo, executado por uma equipe profissional competente, darão o dinamismo necessário ao museu”.

História

Fundado em 1949, o Museu dispõe de um valioso acervo, reunido pelo colecionador e morador de Lavras, o jornalista Silvio do Amaral Moreira, mais conhecido como Bi-Moreira. Reúne objetos de tipologias variadas, associadas, em grande parte, à história e cultura local. Abrange utensílios domésticos e laboratoriais, mobiliário, objetos comemorativos e de comunicação, artefatos arqueológicos e etnográficos, objetos de trabalho urbano e rural, além de biblioteca e arquivo fotográfico de documental relacionado principalmente ao patrimônio ferroviário.

Em 1982 todo o acervo foi incorporado à Escola Superior de Agricultura de Lavras (Esal), hoje Ufla, que se responsabiliza pela gestão do Museu. Para abrigar todo o material, foi estruturado o prédio Álvaro Botelho, no Campus histórico, um imóvel de relevante importância histórica para a Universidade, que recebeu a 1ª Exposição Agropecuária e Industrial de MG em 1922, como parte das comemorações do 1ºCentenário de Independência do Brasil.

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