Cibele Aguiar
Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) fez uma avaliação sensorial, pelo terceiro ano consecutivo, de amostras de sete genótipos de Bourbons, de três municípios distintos (Lavras, Santo Antônio do Amparo e São Sebastião da Grama). O objetivo é avaliar se existe um genótipo de Bourbon que independente do ambiente terá sempre bom desempenho ou se existe algum Bourbon que não deveria ser indicado.
A avaliação foi realizada no Polo de Tecnologia em Qualidade do Café, do Setor de Cafeicultura da UFLA, pelos pesquisadores e juízes internacionais, professor Flávio Meira Borém (UFLA) e Gérson Silva Giomo (IAC). A análise sensorial também foi realizada pelo torrefador americano e juiz, Joel Shuler (Casa Brasil). A análise química será realizada posteriormente, sob a responsabilidade do pesquisador da Epamig, Marcelo Ribeiro Malta.
Este terceiro ano de avaliação é uma continuidade do estudo que deu origem à dissertação de Mestrado em Ciências dos Alimentos de Luísa Pereira Figueiredo, intitulada “Perfil sensorial e químico de genótipos de cafeeiro Bourbon de diferentes origens geográficas”, defendida em fevereiro de 2010, sob a orientação do professor Borém. O estudo original avaliou 20 genótipos, incluindo o Mundo Novo, o Catuaí e o Icatu como testemunhas. Agora, a mesma equipe de provadores ampliou o escopo da pesquisa em três projetos distintos em uma parceria entre UFLA, Epamig e IAC, com o apoio do CNPq e Consórcio Pesquisa Café.