Ufla amplia Programa de Bolsas Institucionais

O reitor da Universidade Federal de Lavras (Ufla), professor Antônio Nazareno Mendes, assinou em 30/04/2007 portaria ampliando, no 1º semestre letivo de 2007, o programa de bolsas institucionais destinadas aos estudantes de graduação. O número de bolsas foi aumentado em 15%, passando de 305 para 350 e o valor foi reajustado em 20%, passando dos atuais R$ 150,00 para R$ 180,00, para uma jornada semanal de 12 horas em atividades diversas. Com a expectativa de alteração nos valores praticados pelo CNPq e pela Fapemig no Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC e PIBICT), o valor da bolsa institucional na Ufla poderá atingir R$ 210,00 a R$ 230,00, ainda no atual semestre letivo.

Com essa medida o professor Antônio Nazareno atinge mais uma meta de sua gestão à frente da Instituição, igualando o número de bolsas institucionais à cota obtida junto às agências de fomento (CNPq e Fapemig), que é de 350 bolsas de Iniciação Científica neste semestre, nos Programas PIBIC, PIBICT e em projetos individuais. Outra conquista é a equiparação do valor pago por hora-atividade, que passa a ser o mesmo para todas as modalidades de bolsa (R$ 15,00 mensais por hora-atividade semanal). As bolsas concedidas pelo CNPq e Fapemig exigem excelente desempenho acadêmico dos estudantes, que é avaliado pela média próxima ou superior a 7 e ausência ou reduzido número de reprovações. Por essa razão, a jornada semanal de dedicação em atividades de iniciação científica pode chegar a 20 horas, o que não acontece com as bolsas institucionais, que não têm essa exigência e contam com no máximo 12 horas semanais de dedicação dos estudantes bolsistas em atividades diversas, não prejudicando seus estudos.

São 4 as modalidades de bolsas institucionais na Ufla: Monitoria, Extensão, Apoio à Rede de Informática e Atividade, esta última destinada aos estudantes com maior dificuldade financeira, desde o ingresso na Instituição.
O Programa teve início na primeira gestão do reitor Fabiano Ribeiro do Vale e é considerada uma das mais bem sucedidas experiências de apoio aos estudantes de baixa renda, possibilitando sua permanência na Instituição. Essa é uma das razões para que a Ufla apresente um dos menores percentuais de evasão nos cursos de graduação, da ordem de apenas 1%, em média. Merece destaque, ainda, o estímulo ao bom desempenho que o programa permite: de 2006 para 2007, 32 estudantes com bolsa-atividade conseguiram migrar para o Programa de Iniciação Científica.

A Instituição destina recursos financeiros oriundos de rendas próprias, principalmente os serviços acadêmicos, para o pagamento das bolsas. Até o ano de 2004 o programa destinava pouco mais de 200 bolsas aos estudantes e o valor pago era de R$ 100,00/mês. Nos últimos anos, houve aumento no número de bolsas, atingindo 305 em 2006 e 350 em 2007, com aumento no valor pago, atingindo R$ 180,00 no semestre que se inicia.

Segundo o reitor, professor Antônio Nazareno, desde o ano de 2005 os recursos oriundos dos serviços acadêmicos são insuficientes para o pagamento das bolsas, sendo necessária sua complementação com recursos de outras fontes, captados pela Reitoria. “Estamos mantendo os valores dos serviços acadêmicos sem qualquer reajuste desde o ano de 1998, a exemplo da taxa semestral de matrícula, de R$ 10,00 para os estudantes considerados carentes e de R$ 50,00 para os não carentes, assim como o preço da refeição servida no Restaurante Universitário, de R$ 1,00 para os carentes e de R$ 2,00 para os não carentes, com custo em cerca de R$ 4,50 para a Instituição”.

“O apoio aos estudantes somente tem sido possível graças à maior captação de recursos financeiros que implementamos desde 2004/2005, com a negociação de convênios e de emendas parlamentares, o que tem possibilitado a aplicação de maior parcela de recursos próprios e mesmo de parte dos recursos de custeio (OCC) em assistência estudantil. Em 2006 foram captados pouco mais de R$ 200 mil com as taxas de matrícula e já aplicávamos R$ 460 mil para pagamento das bolsas institucionais. Em 2007 aplicaremos no mínimo R$ 630 mil somente com as bolsas, podendo chegar a R$ 830 mil no ano, caso os valores pagos pelo CNPq e Fapemig sejam novamente alterados, como esperamos que aconteça em breve”, informou o professor Antônio Nazareno.

“Pretendemos, enquanto estivermos à frente da direção da Ufla, manter essa trajetória de investimento crescente em assistência estudantil, sem qualquer majoração nos preços dos serviços acadêmicos. Já em 2007 esperamos investir cerca de R$ 1,2 milhão no pagamento de bolsas, no subsídio à alimentação no Restaurante Universitário e na moradia estudantil, um considerável avanço quando comparamos com o que foi investido em 2004, primeiro ano de nossa gestão, cerca de R$ 280 mil”.

Além das bolsas institucionais, a Ufla tem expandido consideravelmente sua participação em outros programas, como é o caso da Iniciação Científica, apoiada pelos Governos Federal e Estadual, via CNPq e Fapemig, além de empresas privadas que participam de projetos na Universidade. No início de 2007, o número total de bolsas distribuídas pela Pró-Reitoria de Pesquisa foi de aproximadamente 500, das quais 350 nos Programas PIBIC, PIBICT e em projetos de pesquisa e as demais concedidas pelas empresas privadas e pelo programa BIC-Júnior, com 90 bolsas destinadas aos estudantes de escolas do ensino médio de Lavras, que acompanham projetos na Ufla. Nos vários programas, a Ufla apóia hoje cerca de 1/3 de seus estudantes de graduação com alguma modalidade de bolsa.

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