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Pesquisa identifica registro inédito de lobo-guará no câmpus da UFLA

lobo-guará
A imagem registrada, apesar de não retratar o lobo-guará integralmente, permitiu que os pesquisadores o identificassem a partir de características bem definidas.

Um projeto de pesquisa em desenvolvimento no Laboratório de Ecologia e Conservação de Mamíferos, do Departamento de Biologia (Lecom/DBI), fez o registro inédito da presença de um lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) no câmpus da Universidade Federal de Lavras (UFLA). A imagem do animal foi capturada em 23 de março, na região de matas próxima à rodovia MG-355 (confira no mapa).

O lobo-guará está no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, posicionado na categoria “vulnerável”. Assim, para os pesquisadores, a presença da espécie na área da Universidade é um indicativo da importância de conservação dos fragmentos florestais e resquícios de cerrados presentes na UFLA e seu entorno. É uma região que pode proporcionar recursos e servir de corredor ecológico para a maior espécie de canídeo silvestre sul-americano. A redução populacional dessa figura icônica da fauna brasileira tem sido causada, principalmente, pela degradação de seus habitats, por atropelamentos, doenças e retaliação à predação de animais domésticos.

A pesquisa, coordenada pelo professor Marcelo Passamani e desenvolvida pelo estudante de graduação em Biologia Mateus Melo Dias, com o envolvimento de mais três estudantes ligados ao Lecom, começou a ser feita em outubro de 2015, com término previsto para setembro de 2016. Três câmeras fotográficas especiais (com sensor infravermelho para captura de movimento e calor) são posicionadas em locais estratégicos do câmpus para captura das imagens. Juntas, elas registram cerca de 1500 fotografias por semana. A equipe envolvida altera periodicamente o lugar de instalação das câmeras, mantendo-as sempre protegidas da ação do tempo.

Um veado aparece em imagem registrada em 15/5, no período da manhã.
Um veado aparece em imagem registrada em 15/5, no período da manhã.

A cada duas semanas, os cartões de memórias das câmeras são descarregados e tem início a seleção de imagens, com os pesquisadores examinando-as atentamente à procura de mamíferos de médio e grande porte. De acordo com Mateus, as espécies com maior número de registros são gambás, tatus-galinha e tapiti (lebre brasileira). Outras aparecem em menor frequência, como o veado mostrado na fotografia de 15 de maio de 2016.

Pesquisa semelhante foi realizada há sete anos por Júnior Ribeiro da Silva, durante seu Trabalho de Conclusão de Curso, porém com metodologia diferente. Na época, os registros eram somente feitos por meio de parcelas de areia para identificação de pegadas. Se comparados com os resultados anteriores, o levantamento atual já permitiu o registro inédito de duas espécies: além do lobo-guará, o quati (Nasua nasua). No intervalo entre as duas pesquisas (entre 2013 e 2014), parte do câmpus foi cercada por alambrados. Uma das intenções dos pesquisadores é também verificar se há impacto dessas estruturas na circulação da fauna de médio e grande portes.

Imagem de um tatu-galinha, registrada em 17/4. Ele está entre os animais que aparecem com maior frequência nas fotografias.
Imagem de um tatu-galinha, registrada em 17/4. Ele está entre os animais que aparecem com maior frequência nas fotografias.

A pesquisa Levantamento da Mastofauna de Médio e Grande Porte no Câmpus da UFLA tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), materializado na bolsa que garante as atividades do graduando Mateus. A identificação dos mamíferos presentes permite o conhecimento da área para que ações de conservação e preservação da biodiversidade possam ser implementadas. De acordo o prefeito do câmpus, professor Jackson Antônio Barbosa, pesquisas como essas são essenciais para que a instituição possa pautar suas ações, conciliando as necessidades de expansão com a preservação ambiental. “Os resultados podem apontar caminhos inovadores para um desenvolvimento institucional sempre sustentável”, comenta.

O câmpus da UFLA possui 475,72 ha. A área urbanizada equivale a 13,82% do total (65,79 ha); a vegetação nativa ocupa 23,79% (113,18 ha); as áreas agrícolas, incluindo as florestas plantadas, têm extensão de 271,16 ha (56,99%), e as regiões ocupadas pelas águas são de 15,59 ha (3,27%).

Mais sobre o lobo-guará

O mamífero, cujo nome significa “cachorro dourado de cauda curta em latim”, pesa entre 20 e 33 Kg. Em geral, ele circula por uma área com extensão entre 50 e 70 Km2, possuindo hábito solitário. É conhecido como agricultor do Cerrado, já que uma boa parte de sua dieta é composta por frutas, servindo como um grande agente dispersor de sementes.

O lobo-guará é também um predador de animais, como ratos e cobras. Ele não tem parentesco próximo com nenhuma espécie de lobo, raposa ou coiote, pois seguiu um caminho próprio na evolução dos canídeos selvagens.

Com habitat tradicional nas regiões de Cerrado, o lobo-guará tem também ocupado regiões de Mata Atlântica, pelo fato de esse bioma ter sido intensamente desmatado, apresentando características cada vez mais campestres. Com trechos que podem ser considerados transição de Cerrado e Mata Atlântica, a UFLA é um local em que este mamífero pode circular, especialmente nas regiões não ocupadas pela ação humana.

UFLA na Mídia: professor do DZO falou ao Globo Rural sobre criação de coelhos

globo-rural-coelhosNa edição do programa Globo Rural (Rede Globo) que foi ao ar no domingo (12/6) houve a participação do professor do Departamento de Zootecnia (DZO) Edison José Fassani. Ele respondeu a dúvidas de um telespectador de Brazlândia (DF) sobre a criação de coelhos.

Foram oferecidas informações sobre raças mais indicadas para cada situação, dependendo dos objetivos do criador. O professor também falou sobre as acomodações e alimentações ideais para esses animais.

Em dezembro de 2015, o professor Edison teve participação semelhante no programa, fornecendo informações sobre os cuidados com coelhos.

Assista ao vídeo da matéria

10ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos estará em exibição nesta quarta (15/6) na UFLA

direitos-humanosNesta quarta-feira (15/6), durante a programação do II UFLA de Portas Abertas, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) promoverá a exibição da “10ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Mundo”. Serão seis documentários relacionados ao tema Direitos Humanos.

Criada em 2006 como uma das ações estratégicas da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) para celebrar o aniversário da Declaração Universal de Direitos Humanos (10 de dezembro), a Mostra Cinema e Direitos Humanos foi expandida ao longo dos últimos dez anos e, atualmente, ocorre em todas as capitais federais do Brasil.

A Mostra é uma das estratégias do Governo Federal para consolidação da cultura e da educação em Direitos Humanos, ampliando espaços de debate e discussão por meio da linguagem cinematográfica e contribuindo para a formação de uma nova mentalidade coletiva para o exercício da solidariedade, do respeito às diversidades e da tolerância.

Nesses dez anos, a Mostra expandiu-se em alcance e em escopo – da América do Sul para o Hemisfério Sul, e agora, na 10ª edição, como Mostra Internacional, além de contar, pelo terceiro ano consecutivo, com cerca de mil pontos de difusão pelo país, assumindo assim um caráter descentralizador e democrático.

Realizada pela SDH/PR, a 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo é  produzida pelo Instituto Cultura em Movimento – Icem.

Programação:

As exibições serão feitas na área central do câmpus:

8h
Abraço de Maré – Victor Ciriaco – Brasil – 16 min. – Classificação Livre
Temática: Combate à Pobreza / Direito à Educação

O Muro é o Meio – Eudaldo Monção Jr. – Brasil – 15 min. – Classificação 10 anos
Temática: Direito à Participação Política

Do Meu Lado – Tarcísio lara Puiati – Brasil – 14 min. – Classificação Livre
Temática: Diversidade religiosa

9h40

O Muro é o Meio – Eudaldo Monção Jr. – Brasil – 15 min. – Classificação 10 anos.

11h30

Abraço de Maré – Victor Ciriaco – Brasil – 16 min – Classificação Livre .

13h40

Do Meu Lado – Tarcísio lara Puiati – Brasil – 14 min – Classificação Livre

15h
Felix, O Herói da Barra – Edson Fogaça – 72 Min – Brasil – Classificação Livre
Temática: Direito da População Afrodescendente

500 Os Bebês Roubados Pela Ditadura Argentina – Alexandre Valenti – 100 min – Brasil / Argentina – Classificação 12 anos
Temática: Infância / Direito à Memória e à verdade

Porque Temos esperança – Susanna Lira – 71 min – Brasil – Classificação 10 anos
Temática: Registro Civil de Nascimento

Nepa promove curso de Oftalmologia Veterinária – módulos de junho a agosto

nepa-3O Núcleo de Estudos em Pequenos Animais (Nepa), com o apoio do Departamento de Medicina Veterinária (DMV) iniciou no sábado (11/6) as atividades do Curso de Oftalmologia Veterinária.  São sete módulos, realizados em sábados específicos dos meses de junho, julho e agosto. A programação inclui a abordagem de temas referentes a pequenos e grandes animais, animais exóticos e silvestres, ligados à clínica, cirurgia e diagnóstico oftalmológico por imagem.

Médicos veterinários, estudantes e pesquisadores interessados na área são o público-alvo do evento.  Professores e profissionais de referência são responsáveis por proferir as palestras e conduzir abordagens práticas, abarcando 16 diferentes temáticas.  Os encontros ocorrem durante todo do dia. As próximas datas específicas de realização são 25/6, 9/7, 16/7, 30/7, 13/8 e 20/8.

No primeiro módulo, de 11/6, foram abordados os temas “Anatomia Oftalmológica – Abordagens Teórica e Prática” (pelo professor da UFLA Henrique Resende) e “Semiologia Oftalmológica” (pelo médico veterinário residente Eric Momesso – UFLA).

O Núcleo de Estudos em Pequenos Animais (Nepa) é uma entidade civil, de direito privado e sem fins lucrativos, com tempo de duração indeterminado, com sede e foro jurídico na cidade de Lavras – MG, vinculado ao Departamento de Medicina Veterinária (DMV/UFLA). Tem por objetivo promover palestras, cursos, debates, discussão de casos e viagens para eventos que possam contribuir para a elevação dos conhecimentos relacionados a pequenos animais, promovendo o constante treinamento e aperfeiçoamento de estudantes e profissionais da área. Atualmente, as atividades envolvem a participação de graduandos em medicina veterinária, médicos veterinários residentes e estudantes de pós-graduação.

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Equipe organizadora do curso.

A coordenação geral do Nepa é feita hoje pela professora Gabriela Rodrigues Sampaio, com a atuação dos graduandos Henrique Augusto Souza Andrade (vice-coordenador Geral), Vanessa Bonifácio dos Santos (coordenadora de Imprensa e Comunicação), Laura Lourenço Freitas e Letícia Scheffer Barbosa (coordenadoras de Finanças). O trabalho do Núcleo pode ser acompanhado pelas internet (Facebook do Núcleo).

Responsabilidade Social    

O valor arrecadado com as inscrições será revertido para contribuir na cobertura de custos de uma cirurgia do ceratocone, necessária à recuperação da filha de um funcionário terceirizado ligado à Adcon (Setor de Tapeçaria – Prefeitura Universitária).

Com informações de Thays Alves Matos Monteiro, bolsista Ascom/DZO.

Clique na galeria e veja outras fotos cedidas pelo Nepa.

 

Divulgados editais do Processo de Avaliação Seriada (PAS)

pasJá foram publicados pela Diretoria de Processos Seletivos da Universidade Federal de Lavras (UFLA/Dips) os editais do Processo de Avaliação Seriada (PAS). Os documentos podem ser consultados no endereço www.ufla.br/pas. As inscrições, para todas as três etapas, poderão ser feitas das 9h do dia 16/8 até as 23h59 do dia 19/9. As datas previstas no cronograma para aplicação das provas da 1ª e da 2ª etapas são 19/11 e 20/11. Para quem irá se inscrever na terceira etapa, a avaliação será feita por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a ser realizado em 2016.

A taxa de inscrição é de R$110,00 (cento e dez reais) para a primeira ou a segunda etapa, e de R$55,00 (cinquenta e cinco reais) para a terceira etapa. Para se inscrever, o estudante deve possuir CPF e carteira de identidade (consultar documentos válidos nos Editais). Os candidatos que forem solicitar isenção da taxa de inscrição devem fazê-lo pela internet (www.ufla.br/pas) no período de 8/8 a 15/8, comprovando, cumulativamente, renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio e estar cursando, ou ter cursado, o ensino médio completo em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada.

As provas de 1ª e 2ª etapa serão aplicadas nas cidades de Lavras, Alfenas, Contagem, Divinópolis, Itajubá, Juiz de Fora, Varginha e Uberlândia.

O estudante que está na 3ª etapa deve ficar atento à necessidade de inscrição tanto no PAS quanto no Enem. A pontuação geral do candidato no Processo é obtida pelo somatório das três etapas, aplicando-se o peso de 25% na pontuação da 1ª etapa; 35% na pontuação da 2ª etapa e 40% na pontuação da 3ª Etapa (Enem).

Quarenta por cento as vagas dos cursos oferecidos pela UFLA no primeiro período letivo de cada ano são destinadas aos candidatos de melhor desempenho no PAS (considerados os três anos). Em cumprimento à Lei nº 12.711, de 29/8/2012 (Lei de Cotas), regulamentada pelo Decreto nº 7.824, de 11/10/2012 e pela Portaria Normativa nº 18, de 11/10/2012, do Ministro de Estado da Educação, é feita reserva de vagas, por curso, para os estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

Conheça do Guia de Cursos da UFLA

Atendimento especial

Candidatos que necessitam de atendimento especial para a realização das provas devem apresentar documentação até 21/9.

Mais sobre o PAS

O PAS é um processo aplicado em três etapas consecutivas, sendo uma etapa ao final de cada ano do Ensino Médio. As provas das duas primeiras etapas são de múltipla escolha e redação; na 1ª etapa, é cobrado o programa da 1ª série do Ensino Médio; e na 2ª etapa são cobrados os programas da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio. Na 3ª etapa é considerada a nota do Enem (desde que realizado no ano em que o estudante completa o triênio).

Ao se inscrever para a 1ª Etapa do PAS, o candidato deverá estar matriculado ou já ter concluído, no mínimo, a 1ª série do Ensino Médio, cuja modalidade de ensino seja regular (de três anos), ou a 2ª série do Ensino Médio, cuja modalidade de ensino seja de quatro anos. Ao se inscrever, o candidato que estiver cursando o Ensino Médio cadastrará a escola na qual estiver matriculado, fornecendo seus dados no requerimento de inscrição.

Em cada um dos três anos, o candidato do PAS deve renovar sua inscrição nas sucessivas etapas.

As informações detalhadas sobre o PAS devem ser verificadas nos Editais:

EDITAL Nº 222 – DIPS/UFLA – 1ª Etapa

EDITAL Nº 223 – DIPS/UFLA – 2ª Etapa

EDITAL Nº 224- DIPS/UFLA – 3ª Etapa

II UFLA de Portas Abertas será em 15/6 – informações gerais para a comunidade acadêmica

portas-abertasNesta sexta-feira (10/6), estão se encerrando as inscrições das escolas que participarão do II UFLA de Portas Abertas. Já são 122 instituições inscritas e mais de nove mil alunos que virão de 75 cidades diferentes. Muitos dos visitantes terão seu primeiro contato com a Universidade. O evento será uma oportunidade para estabelecer diálogo com esse público e contribuir para a popularização da formação no ensino superior.

 

Para que toda a comunidade acadêmica possa dar sua contribuição com esse processo, a comissão organizadora do evento esclarece sobre a dinâmica das atividades a serem desenvolvidas em 15/6.

 

Chegada dos estudantes (a partir das 8h)

 

As caravanas serão recepcionadas por agentes da organização geral logo na portaria da UFLA e serão encaminhadas para a avenida norte, onde os ônibus ficarão estacionados. Após receberem instruções, os visitantes serão conduzidos até a área central, onde terão informações sobre as salas dos pavilhões reservadas aos cursos de graduação.

 

Pavilhões

 

O primeiro contato entre o visitante e o curso ocorrerá nos pavilhões. Os cursos de graduação ocuparão as salas dos pavilhões 2, 3, 4, 5, 6 e 8 (se houver dúvida quanto à sala a ser utilizada, é necessário entrar em contato com a Proec/Codets pelo ramal 1101 ou pelo email codets@proec.ufla.br. A responsabilidade pela recepção dos grupos nos pavilhões é de cada curso. Lá os alunos receberão as primeiras informações e depois disso poderão ser conduzidos aos departamentos para conhecer instalações e acessar programação interna do curso. A responsabilidade pela condução ao departamento também é de responsabilidade da organização interna do curso.

 

Departamentos

 

Após passar pelos pavilhões, os estudantes serão conduzidos aos departamentos para conhecer a infraestrutura física, grupos de pesquisa, núcleos de extensão e demais setores organizados do curso, conforme programação predefinida por cada coordenação. É importante que antes de os estudantes visitarem os departamentos, eles passem pela primeira etapa do processo nos pavilhões. Isso dará mais organização ao processo e permitirá constituir indicadores de visitação por curso.

 

Horário

 

O evento será realizado durante todo o dia (das 8h às 19h). É importante que os cursos não se atrasem para iniciar suas atividades, tendo em vista que o fluxo mais intenso de visitantes ocorrerá pela manhã, com caravanas chegando a partir das 7h30. Além disso, é importante manter a programação na hora do almoço, para permitir o revezamento de acesso aos serviços de alimentação.

 

A organização geral se coloca à disposição para esclarecer dúvidas e prestar o apoio necessário: Codets – ramal 1101 e e-mail codets@proec.ufla.br.

Parceria UFLA-Cemig: lançado na UFLA o livro “Pescadores do Saber”

image022Uma parceria entre a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) resultou no lançamento do livro “Pescadores do Saber”. A obra apresenta as ações do projeto de extensão que, em 2012 e 2013, marcou presença em salas de aula do Ensino Fundamental, trabalhando a água como tema central. A cerimônia de apresentação do livro à comunidade foi realizada na noite de terça-feira (7/6) na UFLA.

O projeto Pescadores do Saber foi coordenado pelo professor do Departamento de Biologia (DBI) Paulo dos Santos Pompeu, com coordenação executiva de Nara Tadini Junqueira, atualmente doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aplicada. Além dos dois, participa do livro como organizadora a analista de Meio Ambiente da Cemig Raquel Coelho Loures Fontes, também doutoranda do Programa de Pós-Graduação. A atividade de extensão foi desenvolvida dentro do Programa Peixe Vivo, de iniciativa da Cemig, no qual a UFLA atua como parceira, com projetos de pesquisa que colaboram para a conservação da ictiofauna dos rios em que a Companhia possui empreendimentos.

A experiência que deu origem ao livro envolveu um trabalho realizado em quatro escolas de Lavras (Escola Estadual Cristiano de Souza, Escola Estadual Firmino Costa, Escola Estadual Tiradentes e Escola Municipal Itália Cautiero Franco) e uma em Ribeirão Vermelho-MG (Escola Municipal Manuel Pereira Ramalho). Cada escola recebia visitas quinzenais da equipe do projeto, durante um ano (2012 ou 2013)

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A pesquisadora Nara proferiu palestra de apresentação do projeto Pescadores do Saber.

Com recursos lúdicos e material didático produzido a baixo custo, as questões relativas à conservação ambiental eram trabalhadas como alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Nara, ao narrar, durante a cerimônia, a concepção e o desenvolvimento do projeto , emocionou-se ao falar dos resultados alcançados e do vínculo afetivo desenvolvido com as crianças. “Muitos temas foram abordados e o peixe foi o mediador simbólico para essa missão. Apesar das dificuldades encontradas no caminho, superá-las foi algo que realmente compensou”, avaliou.

De acordo com Nara, o projeto “Pescadores do Saber” surgiu de uma inquietação vivida por ela quando ainda estava na graduação e atuava no Laboratório de Ecologia de Peixes. “Chegávamos a cidades pequenas em grupo, carregando um grande volume de equipamentos de pesquisa que despertava a curiosidade das comunidades, especialmente das crianças. Nesse tempo, eu ficava pensando que o resultado daquele trabalho de investigação precisava chegar àquelas pessoas, à sociedade”. A partir da vontade de compartilhar o conhecimento produzido, surgiu a ideia de trabalhar nas escolas. “O professor Paulo buscou na Cemig o apoio logístico e financeiro e, em consonância com o projeto Peixe vivo, a ideia pôde ser colocada em prática”, explicou Nara, ressaltando também a importância do apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) ao processo.

Para a professora da educação básica Mônica Celeste Maddalena Ramos Dias, que acompanhou o projeto nas escolas Cristiano de Souza e Manuel Pereira Ramalho – e esteve presente no evento – a iniciativa foi muito bem avaliada. “Gostei tanto que, ao ter contato com o projeto em uma escola de Lavras, indiquei que fosse realizado também em Ribeirão Vermelho”.

Além de representantes das escolas, estavam presentes no lançamento do livro alguns alunos das escolas públicas participantes. Maria Alice Francini Guimarães estava entre eles. Ela hoje está no 8º ano do Ensino Fundamental (E.E. Cristiano de Souza) e faz planos de se tornar bióloga. “Com o projeto, aprendemos muito e nos divertimos também”, diz.

image046O livro e o lançamento

A obra Pescadores do Saber tem 110 páginas e relata a experiência do projeto, trazendo também atividades didáticas lúdicas que podem ser utilizadas pelos professores em sala de aula. Para ter acesso ao material completo, basta entrar na página do programa Peixe Vivo.

A solenidade de lançamento foi conduzida pelo pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio, acompanhado pelo gerente de Estudos e Manejo da Ictiofauna e Programas Especiais da Cemig, Newton José Shcimidt Prado; pelo chefe do Departamento de Biologia (DBI), professor João Cândido de Souza; além dos organizadores do livro – o professor e pesquisador do DBI Paulo dos Santos Pompeu, a doutoranda e coordenadora executiva do projeto Pescadores do Saber, Nara Tadini Junqueira e a analista de Meio Ambiente da Cemig Raquel Coelho Loures Fontes (também doutoranda na UFLA).

Na abertura, professor Paulo Pompeu enfatizou a importância do projeto e relembrou suas origens, ligadas à inquietação da então estudante Nara. “Para mim, uma das partes mais especiais do trabalho de professor universitário é a convivência com os estudantes”, disse ele, referindo-se ao caráter positivo da iniciativa de Nara ao propor o projeto. “Foi um período rico, em que aprendemos muito e no qual nosso Laboratório esteve sempre cheio de alunos da educação básica”. Ele também agradeceu a Cemig pela solidez da parceria.

Capa do Livro
Capa do Livro

Professor João Cândido ressaltou em sua fala a importância da interação com a sociedade, bem realizada por meio do projeto Pescadores do Saber. Já Nilton Prado, da Cemig, relatou ter participado da gênese da parceria com a UFLA. Ele também citou dados históricos do trabalho desenvolvido pela Cemig para aproximar, na região, as crianças das questões ambientais. Reforçando a importância do intercâmbio de saberes entre a Universidade e a educação básica, professor Rafael Pio elogiou o projeto e parabenizou os envolvidos.

Após a cerimônia, todos os presentes receberam exemplares impressos do livro. Durante o encerramento, houve homenagens simbólicas às escolas envolvidas, ao professor coordenador do Pibid Biologia Antônio Fernandes e a alunos presentes.

Programa Peixe Vivo

O Programa Peixe Vivo é uma iniciativa da Cemig. Além das atividades de conservação da ictiofauna propriamente ditas (repovoamento com espécies nativas, transposição de peixes e restauração de habitats críticos) e da inclusão dos grupos sociais na discussão sobre o assunto, a Cemig formalizou parcerias com universidades e instituições de pesquisa para desenvolver o conhecimento científico dentro do Programa. Essa geração de conhecimento contribui para a criação de estratégias de conservação mais eficientes. Foi com esse último propósito que a UFLA firmou, em novembro de 2008, o convênio com a Cemig para pesquisa com peixes.

Professora da UFLA participou de “Desafios da Madeira” na França – trabalho conquistou prêmios

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Obra realizada, durante o Desafio, por equipe integrada por professora da UFLA.

A professora do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) Luciana Barbosa de Abreu participou, na França, do Défis du Bois (Desafios da Madeira), organizado pela Escola de Arquitetura de Nancy (ENSA-Nancy) e pela École Nationale Supérieure des Technologies et Industries du Bois (ENSTIB).  O evento, que associa profissionais da construção e pós-graduandos de engenharia da madeira e de arquitetura, objetiva a execução de pequenas construções transportáveis.

O ápice do desafio aconteceu em abril, quando os participantes tiveram oito dias e sete noites para executar seus projetos. A equipe da professora Luciana recebeu dois prêmios no evento: “Destaque em Ambientação” e prêmio “SFS Intec”. Para ela, no entanto, a conquista mais valorosa foi outra: “O maior prêmio foi o conhecimento que eu pude adquirir sobre construção em madeira. Além disso, os contatos profissionais e a oportunidade de demonstrar minha capacidade de trabalho vão abrir grandes portas”.

Em sua opinião, a grande vencedora da manifestação foi a madeira, conforme entrevista que concedeu ao jornal Vosges Matin, em 22/04 (confira aqui a publicação do Vosges Matin).

O desafio foi promovido pelo 12° ano consecutivo, com dez grupos de cinco participantes que apresentavam competências diversas, sendo geralmente um jovem Compagnon du Devoir (“carpinteiro”), dois arquitetos e dois engenheiros, ligados ao Mestrado ABC (Arquitetura, Madeira e Construção) da ENSTIB e da ENSA-Nancy, ou do exterior. Em 2016, entre os participantes estrangeiros, estavam quatro alemães, quatro belgas, um mexicano e a professora brasileira.

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Na abertura do evento, a professora Luciana teve a oportunidade de apresentar a UFLA.

Os Compagnons du Devoir são uma instituição francesa que há séculos congrega e forma carpinteiros, sendo considerados como patrimônio cultural imaterial da França pela Unesco desde 2010.  “Sua participação enriqueceu sobremaneira cada equipe, com suas experiências no ramo de usinagem e montagem de estruturas”, diz Luciana. Em uma reportagem à revista Bois International, a professora faz uma declaração entusiasta sobre o trabalho dos Compagnons (acesse a reportagem)

Entenda como ocorre o evento

Desafios da Madeira é um evento dividido em duas etapas: a fase de concepção do projeto e a fase de construção propriamente dita. O tema do projeto foi revelado em janeiro aos participantes, mas permaneceu sob sigilo, tornando-se conhecido pelo público apenas no dia do lançamento da manifestação, dia inicial das obras. O comprador e o lugar de destino das dez construções também só foram divulgados nesse momento.

Os participantes deveriam desenvolver seus projetos guiados pelo tema “Tutti Modular – uma microarquitetura para o meio rural”. As construções deveriam ser pensadas para ser transportáveis e adaptáveis a várias funções, como a venda de produtos locais, a divulgação de eventos ou servir como ponto de ônibus ou de informações. Luciana explica que o tema incentivou a necessidade atual de repensar as dimensões espaciais. As especificações exigidas pelas regras eram várias: dimensões reduzidas (4,40m de comprimento x 2,50m de largura x 3,10m de altura, no máximo), resistência a carregamento de neve e ao deslocamento constante por caminhões, resistência a ventos de até 90 km/h, peso de até duas toneladas, estanqueidade, além da inclusão de, no mínimo, uma placa de policarbonato e um balcão na estrutura.

De acordo com a professora, por meio de plataformas colaborativas de trabalho, as distâncias foram superadas. Uma equipe pedagógica pluridisciplinar especializada em madeira supervisionou e acompanhou o desenvolvimento dos projetos e a execução das obras. Assim, criaram-se as chamadas microarquiteturas nômades, moduláveis, multiuso e acolhedoras, que foram compradas pela Associação de Municípios da costa do rio Moselle (CV2RM) antes mesmo que os projetos fossem conhecidos. “Isso demonstra uma expressão de confiança na ENSTIB e na capacidade dos participantes do evento. A CV2RM disponibilizará as dez construções a eventos organizados por suas comunidades”, relata Luciana.

Os projetos podem ser visualizados na página do evento, clicando-se na imagem de cada equipe.

Fotos do processo (En chantier e Tous ensemble) e dos resultados (Résultats), assim como os conteúdos que foram noticiados na imprensa francesa (Presse), podem ser visualizados na mesma página.

O projeto desenvolvido pela equipe da professora Luciana

A Equipe E, integrada pela professora Luciana, realizou o projeto denominado Le Bosquet. Seu conceito se baseou na menor intervenção possível desafio-madeira-1da construção no ambiente rural e arbóreo em que ela estivesse. Dessa forma, buscou-se a reprodução de um bosque, no qual telhas e revestimentos em madeira representam folhagens e cascas de árvores e, internamente, a “arborescência” dos galhos foi representada pelos contraventamentos. A alternância de sombras e luzes, possível pelo uso de placas de policarbonato, esconde e revela riquezas de um bosque… Uma perspectiva humanizada e outra “explodida” do projeto, além das possibilidades da parede móvel, que pode ser transformada em balcão, podem ser observadas no link http://www.defisbois.fr/Site_2016/Equipes/Pages/Equipe_E.html

A experiência e os próximos desafios

Luciana avaliou a experiência como “extremamente enriquecedora”. Para ela, a vivência de um desafio como esse teria sido valorosa também no momento em que era estudante. “Os trabalhos exigiam grande esforço físico; eu pude sentir minhas limitações e valorizar ainda mais o trabalhador braçal da construção. Dormíamos muito pouco, principalmente nas últimas noites. Em dez dias na cidade, não tive tempo para ir ao seu centro histórico. Apesar da concentração dentro da escola e de todo o esforço, o aprendizado e a satisfação se sobrepunham ao cansaço”.

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Momento da premiação da equipe. Da dir. p/ a esq.: Luciana Abreu, Sébastien Forsans, Élise Nonet, Théo Viala e Jean Rey.

Embora se tratasse de uma competição contra o tempo, a professora afirma que o clima era de colaboração entre as equipes. “O nível técnico era altíssimo e as equipes pedagógicas e de supervisão em obra ajudavam e aportavam ainda mais conhecimento. Todos estavam ali por um mesmo objetivo. Era um ambiente universitário e entusiasta da madeira, com variadas competências e nacionalidades, e cada participante edificando seu próprio projeto. Estar ali como convidada, como a única sul-americana participante do evento, desfrutando de resultados de anos de estudos de francês, divulgando o nome da UFLA, conhecendo equipamentos e técnicas que eu quero implantar aqui, foi uma experiência maravilhosa. Voltei muito feliz e encorajada”, diz.

A iniciativa divulga na França, e no exterior, a matéria-prima madeira como um material moderno, que atende às questões ambientais, econômicas e tecnológicas atuais. É uma vitrine que demonstra a especialidade (savoir-faire) da região de Vosges, maior produtora de madeira da França, considerada a capital da construção em madeira. Para a professora Luciana, a UFLA tem grande capacidade de influência sobre a opinião pública, o que, aliada à capacidade madeireira do Estado de Minas Gerais, torna a instituição uma potencial promotora do conhecimento em madeira e de eventos inspirados nesse modelo. “Quem sabe, daqui a algum tempo, não poderemos fazer uma comparação entre UFLA e ENSTIB ou Minas e Vosges? Nada é impossível. Já estamos idealizando uma manifestação como essa para ser desenvolvida por alunos de graduação e de pós-graduação. Os criadores do evento francês queriam que seus alunos vivenciassem e divulgassem uma experiência real de trabalho em madeira. Começaremos discretos, assim como eles começaram em 2005. O passar dos anos faz história. Vamos correr atrás desse défi!”, afirma.

Luciana já recebeu convite dos organizadores para participar da edição do evento em 2017, desta vez, possivelmente, como supervisora dos trabalhos, o que lhe permitirá contribuir com dez projetos diferentes. “Fico entusiasmada com qualquer tipo de participação, já tenho o que ensinar e muito para aprender”.

Antecedentes à participação no desafio – Programa Embaixador UFLA

Foi em 2015, pelo Programa Embaixador UFLA, que a professora Luciana Barbosa de Abreu visitou pela primeira vez a École Nationale Supérieure des Technologies et Industries du Bois (ENSTIB), da Université de Lorraine, em Épinal, região francesa dos Vosges. O interesse pela escola e o contato com professores já estavam em curso, mas, com a visita, a professora teve a oportunidade de conhecer esse centro de excelência em estudos e aplicações da madeira, referência no mundo todo, e fortalecer as relações.

Durante a viagem para participação do desafio de construção em madeira, Luciana realizou uma visita técnica ao CNDB (Comité National pour le Dévelopement du Bois), também alvo de seu projeto no Programa Embaixador UFLA. Foi quando, em Paris, participou do comitê de redação na edição da revista Séquences Bois (ISSN:1258-889X), a ser publicada em julho de 2016.

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As equipes participantes e os supervisores na foto clássica do evento.

Oportunidade para saber mais sobre “Sistemas Construtivos Atuais em Madeira” – palestra em 3/6

Quem tem interesse pelo assunto pode comparecer à palestra que será ministrada pela professora Luciana em 3/6, 11h, no anfiteatro do Departamento de Ciências dos Alimentos (DCA).  O tema será “Sistemas Construtivos Atuais em Madeira”. A atividade é promovida pelo Núcleo de Estudos em Engenharia Civil (NECiv).

Para saber mais sobre a ENSTIB, acesse http://www.enstib.univ-lorraine.fr/fr/

Outras informações sobre o evento: http://www.defisbois.fr/Site_2016/Accueil.html ou https://fr-fr.facebook.com/DefisduBois3.0/

Sobre os charpentiers Compagnons du Devoir: www.compagnons-du-devoir.com

 

Livro sobre “Gênero e Trabalho” lançado em Belo Horizonte tem participação de pesquisadores da UFLA

livro-genero-trabalhoFoi lançado durante o IX Encontro de Estudos Organizacionais da Anpad (EnEO), em Belo Horizonte, o livro Gênero e Trabalho – Perspectivas, possibilidades e desafios no campo dos estudos organizacionais. O evento ocorreu de 15/5 a 17/5. Seis pesquisadores ligados à UFLA são autores de capítulos da obra.

O livro pode ser utilizado em aulas de graduação e pós-graduação. Ao final de cada capítulo, estão indicadas possibilidades de aplicação dos conteúdos a atividades de Ensino, com questões para reflexões e referências de filmes sobre as diferentes temáticas abordadas. A obra trata de campos teóricos e epistemológicos críticos nos quais a temática de gênero e trabalho tem sido e pode ser trabalhada. É uma publicação da Editora Edufba e deve estar disponível para venda em breve.

Os pesquisadores da UFLA envolvidos são as professoras do Departamento de Administração e Economia (DAE) Flávia Naves e Mônica Carvalho Alves Cappelle; além do mestrando do Programa de Pós-Graduação em Administração e Economia (PPGA/UFLA) Marco César Ribeiro Nascimento e da doutoranda Késia Aparecida Teixeira Silva. Os autores Alexandre Reis Rosa e Juliana Cristina Teixeira são egressos do PPGA/UFLA.

Além deles, outros dez autores, ligados a diferentes instituições, dão suas contribuições para a reflexão sobre o tema da obra. O livro teve o financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tencológico (CNPq) e está vinculado ao projeto “O cotidiano das empregadas domésticas: um estudo sobre as práticas do trabalho doméstico em Belo Horizonte-MG”, contemplado pelo Edital MCTI/CNPq/SPM-PR/MDA 32/2012 e pela bolsa de doutorado concedida à autora Juliana.

Lançado Movimento Junho Feminista – programação discutirá violência contra a mulher

junho-feministaDiante dos casos de violência contra a mulher registrados no país, membros da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Lavras (UFLA) lançaram o movimento Junho Feminista. Serão quatro eventos durante o mês, destinados a constituir espaços para o debate do tema. O primeiro deles foi a realização de uma sessão de fotografias para campanha contra a cultura do estupro. A atividade ocorreu na manhã de quarta-feira (1º/6) e as fotos já estão disponíveis na página do evento no Facebook.

A programação foi estruturada após reunião realizada no Diretório Central dos Estudantes (DCE) em 31/5, quando pessoas interessadas em promover discussões sobre a temática se mobilizaram para organizar no movimento.

Na próxima quarta-feira (8/6), haverá a “Roda de conversa feminista”, também sobre a cultura do estupro. O encontro ocorrerá no Salão de Jogos do DCE, às 17h. Já no dia 25/6, será organizado o Piquenique da Sororidade*, a ocorrer no Câmpus Histórico, às 15h. Em 28/6, às 10h30, será realizada a reunião de encerramento e programação de novas ações para o mês de julho.

O evento está registrado no Sistema Integrado de Gestão (Sig Eventos), por meio do qual as inscrições podem ser feitas.

Sororidade – Termo definido como pacto entre as mulheres que são reconhecidas irmãs, sendo uma dimensão ética, política e prática do feminismo contemporâneo. Trata-se de uma aliança baseada na empatia e no companheirismo (Fonte: reportagem do Jornal O Globo)