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Próxima edição do PET na Praça abordará “Posse e tráfico de animais selvagens”

foto-pet-na-pracaNo domingo (30/8) ocorrerá a quinta edição do PET na Praça. O evento é realizado no último domingo de cada mês desde abril deste ano. Membros do Programa de Educação Tutorial de Medicina Veterinária, da Universidade Federal de Lavras (PET MV/UFLA), se organizam em um estande na Praça Dr. Augusto Silva (centro de Lavras) para interagir com a população e conversar sobre temas de interesse da sociedade e relacionados à área de Medicina Veterinária.

Quem estiver na Praça neste domingo poderá conhecer aspectos do tráfico de animais, as consequências e os reflexos do comércio ilegal de animais selvagens; a legislação vigente e as competências dos órgãos responsáveis pela fiscalização; o comércio legal e as atitudes que devem ser tomadas quando se encontra um animal selvagem ferido, entre outros detalhes. O tema dessa edição é “Educação ambiental – posse e tráfico de animais selvagens”.

O objetivo do evento é estreitar as relações entre a comunidade acadêmica da UFLA e a sociedade, promovendo o intercâmbio de informações e experiências. Dessa forma, informações de circulação mais restrita ao meio acadêmico podem ser compartilhadas com a comunidade. No caso específico do tema que envolve posse e tráfico de animais selvagens, o trabalho poderá colaborar para que a população conheça a legislação da área, sinta-se motivada a segui-la e conheça os órgãos responsáveis.

Nas quatro edições anteriores, os temas tratados foram: guarda responsável (26/4); mitos e as verdades da produção animal (31/5); doenças transmitidas por meio dos alimentos (28/6); e zoonoses – as principais doenças transmitidas por pequenos animais (26/7).

Serviço
Evento: PET na Praça
Data: 3/08/2015
Horário: 9h às 13h
Tema: “Educação ambiental – posse e tráfico de animais selvagens”

Exposição sobre Guimarães Rosa terá abertura oficial nesta segunda-feira (31/8)

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Imagem de um dos quadros de Adriano Alves, inspirado na obra de Guimarães Rosa.

Oferecer um mergulho na obra do escritor Guimarães Rosa por meio da apreciação de pinturas inspiradas nos contos do autor: essa é a proposta da exposição “Um olhar para o Sertão”, que estará aberta ao público no Museu Bi Moreira (Universidade Federal de Lavras – UFLA) durante o mês de setembro. A abertura oficial ocorrerá em 31/8, às 14h, como parte da programação da Semana de Ciência, Cultura e Arte da UFLA.

Os quadros foram pintados pelo artista plástico Adriano Alves e estarão acompanhados de painéis de tecido com material biográfico, que irá contar os passos do escritor brasileiro. Para o coordenador de Cultura da UFLA, professor Silvério Coelho, a exposição tem efeitos que vão além da divulgação e valorização da obra de Guimarães Rosa. “É uma oportunidade para incentivar, principalmente nas gerações mais novas, o gosto pela literatura e pela pintura, tendo como motivação a obra desse grande escritor mineiro”.

A exposição, iniciativa do Projeto Crea Cultural, é itinerante. Na UFLA a organização é de responsabilidade das coordenadorias de Cultura e de Museus e Patrimônio, ambas ligadas à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec). O público poderá comparecer ao Museu Bi Moreira (MBM) para apreciar os trabalhos de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. O agendamento de grupos poderá ser feito pelo telefone (35) 3829-1205.

A última exposição itinerante que esteve no MBM foi “Leonardo da Vinci: Maravilhas Mecânicas”, com avaliação positiva do público e da coordenadora de Museus e Patrimônio Histórico da UFLA, professora Ângela Maria Soares. “Foi muito gratificante para nós, porque tivemos um número muito expressivo de visitantes e alto comparecimento das escolas, inclusive de outros municípios”, comenta.

Extensão especial da programação

Para complementar a experiência do público com Guimarães Rosa, será realizada às 19h, no Salão de Conveções da UFLA, uma narração de histórias, a ser feita pela prima do escritor – Dôra Guimarães. Professor Silvério destaca que o trabalho de Dôra tem como base o realismo mágico, o regionalismo e os neologismos constantes na obra de Guimarães Rosa. A narração das histórias contará também com a participação de Tiago Goulart, que integrou o Grupo Miguilim por dez anos, tendo também atuado como guia e contador de estórias no Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo.

O evento é aberto a todo o público. A previsão é de que a apresentação tenha duração de 50 minutos.

Um pouco mais sobre Guimarães Rosa

Guimarães Rosa pertence à terceira geração do modernismo, com fortes características regionalistas. Seus contos e romances, em sua maioria, têm como pano de fundo o Sertão brasileiro. Uma das marcas do escritor e fator de sua inovação na literatura é a utilização de uma linguagem fiel à popular. Em suas viagens, conversou com jagunços, coronéis, peões, prostitutas e beatas, sempre anotando as peculiaridades dessas conversas, incorporando-as em suas produções.

A experimentação marcou a escrita de Guimarães Rosa, com a recriação da linguagem e recorrência constante a neologismos.  O caráter de fábulas de suas histórias revela uma visão global da existência, fundindo tudo numa realidade em que estão presentes os planos geográfico, folclórico, social, econômico, político e psicológico, transmitidos pela sua arte de escritor.

Nascido em Cordisburgo, pequena cidade do interior de Minas Gerais, Guimarães Rosa deu início a seus escritos aos 38 anos, produzindo a uma obra que conquistou o respeito e a admiração do público. Era também médico e diplomata. Morreu em 1967, aos 59 anos, apenas três dias após assumir a cadeira na Academia Brasileira de Letras.

Obras

– Magma (poesias – 1936): não chegou a publicar.

– Sagarana (1946 – contos e novelas regionalistas): livro de estréia. A palavra sagarana é um dos neologismos de autoria de Guimarães Rosa.

– Corpo de Baile (1956 – novelas), obra atualmente publicada em três partes: Manuelzão e Miguilim; No Urubuquaquá, no Pinhém; Noites do Sertão.

– Grande Sertão: Veredas (1956), considerada a obra-prima do escritor e um dos melhores romances da literatura brasileira. Trata-se de um monólogo do início ao fim do livro.

– Primeiras estórias (1962)

– Tutaméia – Terceiras estórias: causou furor no meio literário e dividiu a crítica, porém, fez grande sucesso com o público. Foi o último livro que Guimarães Rosa publicou em vida.

– Obras póstumas: Estas estórias (1969 – contos); Ave, palavra (1970 – diversos).

Guia do Estudante pode ser fonte de consulta para quem pretende estudar na Irlanda

guia-irlandaPara os estudantes brasileiros que têm a pretensão de complementar sua formação na Irlanda, o Guia do Estudante Irlanda 2015 pode oferecer auxílio na hora de escolher uma instituição. O material acaba de ser disponibilizado para consulta online. Nele é possível conhecer mais sobre o país e sobre as opções oferecidas aos estudantes, encontrar depoimentos de estudantes que já passaram pela experiência e saber detalhes sobre 14 instituições de ensino.

O guia foi produzido por uma empresa de comunicação que presta serviço de assessoria para agências governamentais na Irlanda. A parceria com o governo irlandês para produção do material se deu por meio do apoio do Departamento de Educação da Irlanda, da Higher Education Authority (agência de coordenação do ensino de nível superior da Irlanda), Institutes of Technology Ireland (agência responsável pela coordenação dos 13 institutos de tecnologia da Irlanda) e das 14 principais universidades federais do país.

Desde de 2013, a UFLA já registrou a ida de 24 estudantes para a Irlanda.Na introdução do catálogo, a ministra da Educação e Habilidades da Irlanda Jan O’Sullivan diz que o país é atualmente o quarto destino mais popular do mundo para os estudantes brasileiros que participam do programa Ciência sem Fronteiras.

A produção do Guia teve como motivação o sucesso do Guia Irlanda 2014 (voltado tanto para turistas como para estudantes) e a oportunidade de comemorar os 40 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Irlanda.

 

Chefe do DEG/UFLA visitou a Universidade de Tecnologia do Texas

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Reunião no Colégio de Engenharia, com o reitor (ao centro da mesa) e os chefes de departamentos.

O chefe do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA), professor Carlos Eduardo Silva Volpato, esteve na Universidade de Tecnologia do Texas, conhecida mundialmente como Texas Tech University, onde cumpriu agenda marcada por reuniões, visitas a laboratórios e instalações da instituição.

Inicialmente foi recebido pelo presidente e pelo vice-presidente da Universidade, os professores Duane Nellis e Lawrence Schovanec.  Em seguida, foi recebido pelo reitor do Colégio     de Engenharia, professor Albert Sacco Jr.  O ponto mais importante da visita, segundo o professor Volpato, foi a reunião no colégio de engenharia com a presença do reitor e dos chefes de departamento. Nessa reunião foi discutida a possibilidade de um acordo para intercâmbio de estudantes de graduação, bem como a dupla titulação na graduação.

Além das reuniões e visitas a laboratórios, Volpato encontrou-se com estudantes brasileiros, entre eles, o aluno da UFLA Helio Silva, que estava em estágio de verão. O professor do DEG destacou a boa receptividade que encontrou na comunidade acadêmica da Universidade de Tecnologia do Texas. “Todos se empenharam muito em garantir que minha passagem por lá fosse produtiva. Foi mais um passo no que se refere à internacionalização das atividades do Departamento”.

Em outubro de 2014, o professor Alberto Sacco Jr. também esteve na UFLA. Foi quando proferiu a aula inaugural para os novos cursos de engenharia. Ele é conhecido por ter integrado, como astronauta, a tripulação do ônibus espacial Columbia, na Missão STS-73 Columbia. A visita de Volpato à Universidade norte-americana ocorreu no período de 2/8 a 4/8.

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Professor Volpato (à dir.) foi recebido no gabinete do reitor do Colégio de Engenharia. professor Albert Sacco. Jr.
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Volpato se encontrou com estudantes brasileiros, estagiários do Summer Program. O estudante da UFLA Helio Silva está à direita.
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Na programação, estava a reunião com o presidente e o vice-presidente da Universidade, respectivamente os professores Duane Nellis (à esq.) e Lawrence Schovanec (à dir.).

CBAgro discute o desafio do uso sustentável dos biomas brasileiros

estaA noite de domingo (23/8) foi de programação científica na Universidade Federal de Lavras (UFLA).  Teve início o XIX Congresso Brasileiro de Agrometeorologia (CBAgro 2015), com um público presente de mais de 300 pessoas. O evento terá duração de seis dias, período em que estará em pauta a inter-relação entre o clima e a agricultura. Guiados pelo tema Agrometeorologia no século 21: O desafio do uso sustentável dos biomas brasileiros, vinte e nove palestrantes – brasileiros e estrangeiros – darão suas contribuições às discussões. Além deles, outras dezenas de participantes enriquecerão as atividades por meio das apresentações de trabalhos e durante os workshops programados.

O CBAgro é promovido a cada dois anos pela Sociedade Brasileira de Agrometeorologia (SBA) e, em 2015, a organização é feita pela UFLA, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSuldeMinas) e com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). De acordo com a organização, 550 pessoas registraram suas inscrições no site do evento e, até o início das atividades, cerca de metade delas já havia confirmado a participação. A expectativa é de que durante a semana outras confirmações ainda ocorram. Participantes de diferentes regiões do país e do mundo estão presentes.

A mesa de honra da cerimônia oficial de abertura foi composta pelo reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo; pelo reitor do IFSuldeMinas, professor Marcelo Bregagnoli; pelo presidente do XIX CBAgro e professor do Departamento de Engenharia (DEG/UFLA), professor Luiz Gonsaga de Carvalho; pelo chefe da unidade regional da Epamig, Rogério Antônio Silva; pela presidente da SBA, Denise Cybis Fontana; pelo chefe do DEG/UFLA, Carlos Eduardo Silva Volpato e pelo presidente do Conselho Regional de Engenharia  e Agronomia (Crea-MG), Jobson Nogueira de Andrade.

De maneira geral, as autoridades enfatizaram a importância do evento e do tema que está em debate. Professor Scolforo mencionou a dedicação da UFLA aos projetos de sustentabilidade e ressaltou que os benefícios desses investimentos se estendem à economia de recursos. Dessa forma, enfatizou a relevância da programação do evento e a satisfação em realizá-lo na instituição. “Essa universidade, que teve participação histórica no desenvolvimento da agricultura brasileira a partir dos conhecimentos nela gerados no decorrer do tempo, deve continuar sua caminhada para ajudar no desenvolvimento do país e no retorno à população”.

Já o professor Marcelo, do IFSuldeMinas, relatou orgulho em participar, ao lado das demais instituições, da organização do Congresso. “Tenho certeza de que a escolha do tema não poderia ter sido mais acertada. Embora a preocupação com a alimentação da população mundial tenha despertado a atenção de Thomas Malthus há mais de 200 anos, o assunto permanece atual e nós permanecemos em débito com o planeta. Precisamos de ações proativas na construção do saber em relação aos recursos naturais. Esse evento tem muito a contribuir”, disse.

Rogério também destacou a satisfação da Epamig por estar inserida na organização. Jobson, do Crea-MG, lembrou os desafios da sociedade atual no que se refere ao aumento populacional, à geração de energia elétrica, ao combate à pobreza, à produção de alimentos. Para ele, a comunidade acadêmica assume uma responsabilidade frente a esses desafios, e a realização do evento é parte importante de sua mobilização.

De acordo com o professor Gonsaga, que preside a organização do CBAgro 2015, os trabalhos para a realização do Congresso na UFLA começaram em 2011, quando foi feita a proposta para que a Universidade sediasse esta edição do evento. Em 2013, na edição ocorrida em Belém (PA), a instituição foi escolhida. “Para que esse sonho fosse possível, trabalhamos intensamente nesses últimos quatro anos. Conseguimos vencer os desafios da crise econômica atual, captar recursos e mobilizar as pessoas. Por isso, agradecemos aos parceiros, apoiadores e toda a equipe ”. O CBAgro 2015 terá 362 trabalhos apresentados em pôster e 49 na modalidade oral.

Homenagens

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A professora Odete Cardoso (à esq.) foi uma das homenageadas. Ela está acompanhada da presidente da SBA, Denise Denise Cybis Fontana.

Durante a solenidade de abertura, cinco pesquisadores brasileiros e sócios da SBA – que se destacaram na área de Agrometeorologia pelos trabalhos realizados – foram homenageados com a Láurea Sérgio Wstphalen . A honraria foi instituída em 1993 durante a 18ª edição do CBAgro e seu título faz menção a um professor que ofereceu contribuição expressiva à área.

Neste ano, foi homenageado um pesquisador de cada região brasileira: Homero Bergamaschi (UFRGS); Odete Cardoso de Oliveira Santos (UFPA); Gilberto Chodaku Sediyama (UFV); Silvando Carlos da Silva (Embrapa Arroz e Feijão) e Pedro Vieira de Azevedo (UFCG).

Antes de entregar as  homenagens, a presidente da SBA enfatizou a grande expectativa para o evento. “Esta é uma oportunidade para que possamos diminuir as distâncias entre as ilhas de saber – que são as diferentes instituições – de maneira a encontrar caminhos para que o conhecimento chegue onde deve estar: à disposição das comunidades”, disse Denise.

Finalizando as atividades de abertura, foi também realizada uma homenagem póstuma ao professor da Esalq/USP Nilson Villanova, falecido em abril deste ano.

Primeira palestra

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Primeiro palestrante do evento: Mannava Sivakumar.

O conteúdo científico do CBAgro2015 começou a ser abordado pelo editor chefe da revista Weather and Climate Extremes (Elsevier) e consultor sênior do Banco Mundial e Organização Meteorológica Mundial, Mannava Sivakumar.  Segundo o palestrante, o crescimento da população mundial a partir de 1950 e os impactos dos eventos climáticos são verdadeiros desafios. “A agricultura precisa responder bem a esses eventos, produzindo mais sem comprometer o meio ambiente. É particularmente importante que o conhecimento científico produzido possa ser útil ao agricultor, que deve estar inserido também nas discussões”.

 

Ao final do dia de abertura, foi promovido um coquetel de boas-vindas para todos os convidados e congressistas, com a presença da banda Preludium. Consulte a programação completa no site do CBAgro, assim como a relação de palestrantes e outras informações. Na programação, o dia 28/8 foi reservado para viagens culturais na região, pelas quais os participantes poderão optar.

Reunião em Campinas com presença de professor do DEG discutiu parcerias para a ecomobilidade no Brasil

Professor Artur em apresentação no Techno Park - Campinas.
Professor Arthur em apresentação no Techno Park – Campinas.

A proposta de criação do Instituto de Ecomobilidade no Brasil alcançou avanços neste mês de agosto. No dia 18/8, o professor do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) Arthur de Miranda participou de um encontro em Campinas (SP) para apresentação do tema. O evento ocorreu no Techno Park Campinas e reuniu representantes da prefeitura de Campinas, da Agência de Inovação Inova Unicamp e do Techno Park, além de representantes de diferentes empresas e outras instituições.

Durante as atividades, o Instituto Vedecom foi apresentado ao público presente pelo professor da Université de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines (UVSQ) e diretor científico do Instituto Vedecom, Victor Etgens. O Vedecom é uma fundação ligada à UVSQ e constitui parceria público-privada ligada à indústria e relacionada com a mobilidade verde, associando mais de 46 atores dos diferentes setores da indústria automotiva, fabricantes de equipamentos, escolas e universidades, atores do setor de serviços da mobilidade e governos federal, estadual e municipal na França.

Sua estrutura de pesquisa mescla aspectos de pesquisa fundamental e aplicada, reunindo industriais e acadêmicos em um programa multidisciplinar. Três grandes áreas são envolvidas pelos trabalhos do instituo francês: veículos elétricos, veículos autônomos e ecomobilidade. É com base nessa experiência que se propõe a estruturação no Brasil do Instituto de Ecomobilidade. Em 4/8, representantes do Vedecom, acompanhados de professores da UFLA envolvidos no projeto, reuniram-se com o reitor da UFLA para apresentar a proposta de transformar a Universidade em um dos polos do Instituto de Ecomobilidade (clique aqui para outras informações sobre a reunião).

Esse Instituto adaptará as pesquisas da área de mobilidade e transporte à realidade brasileira, somando competências da academia e da indústria do país, de forma a criar novas a tecnologias e desenvolver pesquisas de ruptura, gerando uma competência de alto nível na área da ecomobilidade.

No encontro em Campinas, além da apresentação do Vedecom, foi exposto o projeto de veículos elétricos autônomos, conectados entre si e com a infraestrutura e o sistema multimodal das grandes cidades. São veículos que se deslocam pelas ruas dispensando a atuação de motoristas. A implantação do projeto de Car Sharing no Município de Campinas também foi pauta do encontro.

De acordo com o professor Arthur, as atividades foram produtivas e geraram grande interesse nos participantes, com possibilidade de que parcerias publico-campinassejam firmadas. “Dando continuidade aos trabalhos, estamos trabalhando agora na elaboração de um projeto que irá consolidar e oficializar a proposta feita à UFLA, assim como continuaremos a participar de eventos e visitas para contato com novos potenciais parceiros”.

Veja matéria publicada no Correio Popular de Campinas – 18 de agosto

Veja matéria publicada no Correio Popular de Campinas – 19 de agosto

A UFLA e a ecomobilidade

Neste ano, a UFLA ganhou o Laboratório de Mobilidade Terrestre (LMT), ligado ao Departamento de Engenharia (DEG) e proposto pelo professor Arthur. O LMT tem entre seus estudos prioritários o desenvolvimento de tecnologias para veículos inteligentes e faz parte de um amplo projeto elaborado em parceria com o Instituto Vedecom. O projeto funciona com a colaboração de membros do Laboratório de Robótica Móvel (LRM) da Universidade de São Paulo (USP – São Carlos) e do Laboratório de Mobilidade Autônoma (LMA) da Universidade de Campinas (Unicamp), nos quais o professor também é colaborador.

Para ampliar o intercâmbio de pesquisadores com reconhecimento internacional para atuação no projeto LMT, dois projetos foram submetidos pela UFLA e aprovados no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras: Pesquisador Visitante Especial e Pesquisador Colaborador no Brasil; Bolsista Jovem Talento. Dois alunos de doutorado, regularmente inscritos no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, já estão no Vedecom e inscritos no doutorado na UVSQ. Há previsão de que mais dois outros estudantes da UFLA também iniciem atividades na UVSQ em 2016.

Os trabalhos na área vão ao encontro das preocupações da UFLA no que se refere a práticas sustentáveis, que vêm sendo reconhecidas em âmbito nacional e internacional. O desenvolvimento de veículos elétricos e inteligentes está inserido nesse contexto e contribui para o projeto de internacionalização da Universidade.

Resolução do CEPE: período de matrícula para graduação presencial está em análise

ufla-logo viagemAs matrículas para disciplinas dos cursos presenciais de graduação para o segundo semestre letivo de 2015 não foram iniciadas em 20/8, conforme estava previsto na Portaria nº 813/2015. O adiamento das matrículas, estipulado em julho na referida Portaria, ocorreu em função do movimento de greve em que se encontram os servidores da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Em 19/8, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), por meio da Resolução CEPE nº 272, deliberou pela definição de outros procedimentos relacionados ao tema, o que ocorrerá a partir de reunião a ser realizada entre os membros dos comandos de greve (docente e técnico-administrativo), da Pró-Reitoria de Graduação (PRG) e de representantes discentes dos cursos de graduação e pós-graduação. Após a reunião, as propostas relacionadas às matrículas serão objeto de avaliação e homologação pelo CEPE.

Devido à nova decisão, os estudantes deverão ficar atentos a novos comunicados, acessando, com frequência, o site http://www.prg.ufla.br/. Novas informações poderão ser encontradas na barra lateral direita da página.

Professores do Departamento de Engenharia da UFLA participaram de Congresso nos EUA

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Da esq. p/ dir., professores do DEG: Felipe, Fabio, Carlos Eduardo, Jacinto, Gilmar (e sua esposa) e Luiz Antonio Lima.

Seis professores do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) participaram, no final de julho (26/7 a 30/7), de evento científico nos Estados Unidos. O congresso organizado anualmente pela Sociedade Americana de Engenharia Agrícola e Biológica (Asabe) – 2015 Asabe Annual International Meeting – teve um público de mais de mil pessoas, com profissionais de diferentes países. Entre eles estavam os professores da UFLA Carlos Eduardo Silva Volpato, Fabio Moreira da Silva, Felipe Oliveira e Silva, Gilmar Tavares, Jacinto Assunção de Carvalho e Luiz Antonio Lima.

Em uma das discussões do encontro, o professor Gilmar propôs a inserção da Agroecologia como área temática do evento, que é periódico. A proposta foi adaptada e aprovada em seguida, recebendo o nome de Segurança Alimentar. Gilmar Tavares foi convidado para ser um dos coordenadores dessa nova sessão técnica na Asabe.

Aproveitando a oportunidade, os professores Volpato, Fabio e Felipe visitaram o Colégio de Engenharia da Universidade de Nova Orleans (University of New Orleans). O grupo foi recebido pelo chefe do Departamento de Engenharia Mecânica, professor Paul J. Schilling. Volpato fez uma apresentação da UFLA, através de imagens e da exibição do vídeo institucional. Em seguida, vários laboratórios foram visitados e, ao final, ficou a possibilidade de uma nova parceria de cooperação internacional para as engenharias da UFLA.

Os três professores posicionados em mesa de reunião.
Da esq. p/ dir.: Prof. Paul J. Schilling (Universidade de Nova Orleans), com os professores Felipe e Volpato (DEG-UFLA).
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Da esq. p/ dir.: professores Fabio (DEG/UFLA), Paul J. Schilling (Universidade Nova Orleans), Felipe (DEG/UFLA) e Volpato (DEG/UFLA).

Professora do curso de Letras da UFLA é autora de obras aprovadas no Programa Nacional do Livro Didático

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Imagem extraída do site da Editora Dimensão.

Pela segunda vez, a professora do Departamento de Ciências Humanas da Universidade Federal de Lavras (DCH/UFLA) Raquel Márcia Fontes Martins tem seu trabalho reconhecido na avaliação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Ministério da Educação (MEC). Ela é uma das autoras da coleção “Quatro Cantos – Letramento e Alfabetização”, que acaba de ser aprovada no Programa e irá integrar o Guia do Livro Didático.

Raquel Martins escreveu a coleção em coautoria com a professora do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Gladys Rocha, e com a professora alfabetizadora das redes de ensino de Belo Horizonte e do Estado de Minas Gerais Ana de Fátima Assunção. Os livros produzidos por elas foram publicados pela Editora Dimensão.

As autoras já haviam conseguido aprovação de outra coleção destinada ao mesmo público na edição anterior da avaliação do PNLD. Elas relatam estar muito satisfeitas com o reconhecimento desse novo trabalho. “São anos de estudo e pesquisa para a realização desse tipo de projeto. Estou envolvida nessa atividade desde 2007. Minhas colegas, coautoras, estão há mais tempo do que eu. Sem dúvida, conseguir aprovação na criteriosa avaliação do PNLD é uma alegria enorme para qualquer autor de livro didático”, afirma a professora Raquel.

O Programa Nacional do Livro Didático visa dar apoio ao trabalho dos professores em sala de aula, por meio da avaliação e distribuição de coleções de livros didáticos destinados a alunos da educação básica.  A avaliação, realizada a cada três anos, é feita principalmente por docentes das instituições públicas de ensino superior e por professores de redes públicas da educação básica. Após a avaliação, o MEC publica o Guia de Livros Didáticos (http://www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico/guias-do-pnld) com resenhas das coleções aprovadas. O guia tem por objetivo auxiliar as escolas a escolherem os títulos que melhor atendem ao seu projeto político-pedagógico.

Na UFLA, a professora Raquel, além de ministrar disciplina de aquisição da linguagem no curso de Letras, desenvolve pesquisa nessa área, tendo bolsistas em projetos financiados. O principal deles é o Projeto Alfaboxe, que apresenta um corpus de escrita infantil, um banco de textos (em torno de três milhões) de crianças do 1o ao 3o ano do ensino fundamental, para diversos estudos sobre a aprendizagem da língua escrita.

Para outras informações sobre projetos de pesquisa da professora, acesse www.alfaboxe.com.br.

Para saber mais sobre a coleção de livros aprovada, consulte informações da Editora Dimensão.

Para saber mais sobre o PNLD, consulte informações no site do MEC.

Colaboração direta no texto: professora Raquel Márcia Fontes Martins.

 

 

IsF/UFLA: NucLi comemora sucesso nas inscrições dos cursos presenciais de inglês

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Equipe do NucLi e estudantes dos cursos comemoram os resultados

Novas turmas dos cursos presenciais de inglês do Programa Idiomas Sem Fronteira (IsF) começaram suas atividades nesta quarta-feira (19/8) – na Universidade Federal de Lavras (UFLA) – já com motivos para comemoração . Vinte e três turmas foram preenchidas logo na primeira oferta. Para a confirmação da 24ª turma faltou apenas um inscrito, já que há exigência de um mínimo de dez estudantes para abertura de cada turma.

A coordenadora geral do IsF na UFLA, professora Norma Joseph, e a coordenadora Pedagógica, professora Maria Eugênia Batista, explicam que esse resultado representa a consolidação de um trabalho que vem sendo desenvolvido há quase dois anos. “Em 2014, fizemos três ofertas para que se completassem as turmas; no início de 2015, foram necessárias duas ofertas para completá-las; e, com as inscrições deste mês, chegamos a cobrir praticamente todas as turmas de uma só vez”, diz Maria Eugênia.

Para a professora Norma, o interesse da comunidade acadêmica pelos cursos vai ao encontro de todo o processo de internacionalização em curso na Universidade. “A maioria das turmas que estão iniciando os trabalhos possui o número máximo de alunos (20) e ainda há lista de espera. Atendendo a um público cada vez maior, poderemos auxiliar os estudantes no alcance da proficiência em língua inglesa e incentivá-los a novas vivências internacionais”, avalia.

Emocionadas com o resultado alcançado neste início de semestre, as professoras dizem que o histórico do Programa na UFLA tem sido de muito trabalho e esforço da equipe envolvida. “Acreditamos que, com o tempo, as pessoas estão tendo mais acesso às informações sobre o Programa. Outro fator que colabora é o relato positivo dos integrantes das primeiras turmas, que têm aprovado o método de ensino e acabam divulgando o Programa entre os colegas”, comenta Maria Eugênia.

As aulas dos cursos do IsF são conduzidas por uma equipe de oito professores, bolsistas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além de beneficiar os estudantes que frequentam as aulas, o Programa traz bons resultados também para essa equipe. O professor João Vitor Lima Barbosa está há quatro meses nas atividades e relata que a experiência é um complemento importante à sua formação teórica. Ele concluiu em julho o curso de Letras na UFLA. “Tenho aprendido formas diferentes de ministrar as aulas e aumentado meu conhecimento no inglês acadêmico”, diz.

A maioria dos cursos que se iniciam em agosto terá duração de 48 horas. Há ainda os de curta duração (4 semanas, com 16 horas). As aulas serão ministradas no PV6 (salas 9a, 9b, 13a, 13b) até primeira quinzena de dezembro. Para que se inscrevessem, os membros do público acadêmico tiveram que apresentar seu resultado no teste Toefl ITP pelo Programa IsF.

Confira a Tabela de cursos de inglês – agosto/2015 – datas e horários

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As monitoras bolsistas Ana Paula Machado, Maria Lara Alencar e Yasmin Fernandes também dão sua contribuição na organização das atividades do NucLi. Elas estão entre a professora Norma (à esq.) e a professora Maria Eugênia (à dir.).

Professora Norma ressalta que o crescimento da procura pelos cursos é reflexo também do apoio que o Núcleo de Línguas (NucLi) vem recebendo da reitoria e da Diretoria de Relações Internacionais (DRI). O diretor de Relações Internacionais, professor Antônio Chalfun Júnior, também comemorou o fato. “Fico muito feliz com mais esse avanço”, enfatizou.

O que dizem os inscritos

O estudante de graduação Lucas Mariano de Jesus, que está no 6º período de Letras, frequentará, neste semestre, sua terceira turma no IsF. Ele conta que chegou à UFLA apenas com o pouco conhecimento de inglês que adquiriu na escola pública onde cursou o Ensino Médio. “Aprendi muitas coisas com o NucLi, que contribuíram muito para o meu desenvolvimento e aprimoramento nas disciplinas de inglês que fiz no curso”.

O mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo Ediu Carlos da Silva Jr. também é veterano: está na segunda turma. Ele tem planos de complementar a formação no exterior e diz que os cursos do NucLi contribuem muito. “Eu preciso atingir fluência e desenvolver a conversação – acredito que, com as aulas, alcançarei esses objetivos”.

A metodologia utilizada nas aulas surpreende positivamente quem faz os cursos. O professor do Departamento de Ciências Florestais (DCF) José Reinaldo Moreira da Silva também já frequentou outras turmas e aprovou. “Comparo com outros cursos que fiz fora da UFLA, que tinham métodos cansativos. Aqui os resultados são melhores, com maiores ganhos, importantes para mim, que pretendo investir no pós-doutorado”.

Com horários diversificados, que buscam atender a diferentes públicos, os cursos foram uma boa opção também para a mestranda no Programa de Pós-Graduação em Agroquímica Adneia de Fátima Abreu Venceslau. Ela fez um curso de 16 horas no período de férias, em julho, e já se prepara para iniciar os estudos em nova turma. “A comodidade de horários à noite e aos sábados é um fator que facilita nossa participação. Excelentes professores e um material didático muito bom também influenciam”, diz.