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Pesquisadores podem organizar workshops pelo programa Researcher Links – inscrições até 13/7

internacionalizacaoPesquisadores experientes brasileiros podem se unir a pesquisadores britânicos para a organização de workshops destinados a capacitar pesquisadores em início de carreira. Essa possibilidade é oferecida pelo programa Researcher Links, coordenado pelo British Council, pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O programa tem o apoio de recursos do Newton Fund.

Os interessados têm até 13/7 para apresentar suas propostas de trabalho, preenchendo formulário no site do global do British Council. No entanto, devem consultar o regulamento na fundação de amparo à pesquisa de seu estado para fins de orçamento (categoria Eventos). A ideia é que cada workshop seja coordenado por dois pesquisadores sêniores, um do Reino Unido e outro brasileiro. As sessões devem ser conduzidas em inglês, com duração variando de três a cinco dias e público de 15 a 20 participantes (de cada país). As propostas selecionadas deverão ser colocadas em prática até março de 2016.

O programa oferece apoio financeiro de até 43 mil Libras Esterlinas para custear o workshop. As propostas de workshops devem trazer benefício social para o Brasil, demonstrando impacto direto ou indireto para populações vulneráveis ou de baixa renda. Os temas elegíveis são agricultura; clima e meio ambiente; energia renovável e limpa; educação; crescimento econômico inclusivo; saúde (doenças negligenciadas); água e saneamento; alimentação e nutrição (incluindo segurança alimentar); mudança demográfica/migração/urbanização; infraestrutura para desenvolvimento; desastres humanitários e emergências; governança, sociedade e conflito; coleta, análise e qualidade de acesso a dados relevantes aos índices de desenvolvimento.

Minas Gerais é um dos 17 estados brasileiros que podem participar da chamada de propostas. A Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) é uma das que aderiram ao programa.

Requisitos para inscrição

O pesquisador brasileiro deve estar filiado a uma Universidade ou a instituições ou centros de pesquisa públicos, ou privados sem fins lucrativos, nos Estados cujas fundações de amparo à pesquisa tenham aderido à chamada de propostas. Também devem ser sêniores, conseguindo demonstrar a relevância de seu trabalho na área de conhecimento escolhida.

Para encontrar pesquisadores no Reino Unido que possam ser parceiros na proposta, os candidatos podem recorrer à International Unit, instituição que auxilia organizações brasileiras a encontrar organizações com interesses similares no Reino Unido para projetos do British Council financiados pelo Fundo Newton. Outros detalhes podem ser solicitados pelo e-mail newton@international.ac.uk. O assunto da mensagem deve ser “Researcher Links – Brazil call“.

Consulte o edital completo no site do global do British Council.

Outras informações, em português, no site do British Council,Brasil.

Virada Cultural organizada pelo DCE terá show de Beto Guedes – serão 18 horas de atrações

logo-virada-culturalO Diretório Central dos Estudantes (DCE – Gestão “Na Pegada”) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) promoverá a primeira Virada Cultural de Lavras. O evento começa no sábado (27/6) e vai até domingo (28/6), com 18 horas de programação. O show do cantor, compositor e multi-instrumentista Beto Guedes, que ocorrerá em 27/6, às 23 horas, é atração de destaque no roteiro de atividades.

A cada hora, haverá uma nova apresentação, envolvendo teatro e estilos musicais como maracatu, rock, MPB, samba, reggae, pagode e outros. Os intervalos serão preenchidos com intervenções de poesia e dança. Ações com grafite e a exibição de vídeos também estão incluídas no roteiro.

Com entrada gratuita e aberta a toda comunidade, a Virada Cultural será realizada no Campo da Associação Atlética Ferroviária, na zona norte da cidade. O Maracatu Baque do Morro abrirá a sequência de apresentações às 17h do sábado. O Grupo N’Atividade encerra as apresentações no domingo (28/6), às 10h, com os ritmos de samba e pagode.

Confira a programação completa.

A Virada Cultural tem o apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec/UFLA), Direção Executiva e Fundação de Apoio Científico e Cultural (Fundecc). De acordo com a estudante Bruna Alvarenga Pontes, uma das organizadoras do evento no DCE, a iniciativa surgiu para conciliar os interesses da organização estudantil e da Direção Executiva da UFLA para a promoção de atividades culturais que aproximem a Universidade e a comunidade. “Sendo assim, a Virada Cultural está sendo planejada para beneficiar a comunidade acadêmica e toda a comunidade lavrense”, diz.

Doze integrantes da Coordenadoria de Cultura do DCE trabalham na organização das atividades. A expectativa é de que o evento atraia um público de três mil pessoas. “Provavelmente esse público será rotativo, porque o tempo de programação é extenso. Assim, será possível que os participantes apreciem com tranquilidade as atrações pelas quais têm interesse”, explica Bruna.

Texto produzido com a colaboração de Camila Caetano (jornalista) e da estudante Daniele Carla de Souza – bolsistas ASCOM/UFLA.

UFLA abrirá na próxima segunda (29/6) inscrições para cursinho pré-vestibular gratuito

pré-uniA Pró-Reitoria de Extensão e Cultura Universidade Federal de Lavras (Proec/UFLA) comunica aos interessados que as inscrições para o cursinho pré-vestibular gratuito – o Pré-Uni – estarão abertas de 29/6 a 10/7. Para participar da seleção, o candidato deve comparecer à Secretaria do Pré-Uni, na Proec (Centro Administrativo da UFLA), das 8h às 12h, portando cópia (xerox) do documento de Identidade, do CPF e de comprovante de residência.

Poderão participar candidatos com em situação de vulnerabilidade socioeconômica, que já tenham concluído o 3º ano do ensino médio em escolas públicas e sejam residentes em Lavras. O Pré-Uni é ofertado pela UFLA em parceria com a Prefeitura de Lavras. Seu objetivo é preparar jovens e adultos para o ingresso no ensino superior, com aulas ministradas por graduandos e pós-graduandos da UFLA, no próprio câmpus.

Para outras informações sobre a seleção, ligue (35) 3829-1101.

Mais de 3 mil pessoas beneficiadas em 10 anos

O Pré-Uni surgiu em 2004 por iniciativa de um grupo de estudantes. Eles apresentaram a ideia à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec). O trabalho iniciou-se com uma turma de cerca de 50 alunos. Logo, a prefeitura do município tornou-se parceira, por meio de um Acordo de Cooperação Mútua formalizado em 2005. O interesse do município era ampliar o projeto e levá-lo a um número maior de cidadãos. Desde então, mais de três mil pessoas já se beneficiaram com o cursinho.

Atualmente, a cada semestre, são formadas três turmas, com total aproximado de 150 alunos. São, portanto, 300 alunos por ano. O número de candidatos interessados chega a ser três vezes maior que o número de vagas. Os selecionados têm aulas diárias, de segunda a sexta-feira, durante quatro meses, das 19h às 22h40. O local de realização das atividades é o Pavilhão de Aulas I.

A Proec é hoje a responsável pela coordenação das atividades, que já contribuíram para a aprovação de 112 estudantes nos processos seletivos da UFLA para ingresso na graduação, considerando-se as turmas dos últimos quatro anos.

Para o pró-reitor de Extensão e Cultura, professor José Roberto Pereira, o Pré -Uni destaca-se por ser um projeto de extensão duradouro, que se mantém por uma parceria longa com a Prefeitura, evidenciando que o interesse público de seus benefícios têm sido priorizados por várias gestões. “Além disso, é um projeto em que nossos estudantes, atuando como professores, demonstram grande altruísmo: assumem a responsabilidade de preparar aulas e ensinar, pautados pela boa intenção de ajudar outras pessoas”, comenta.

A superintendente educacional da Secretaria Municipal de Educação, Andressa Maria Ferreira de Souza Oliveira, realça a importância do trabalho dos professores do Pré-Uni. “Ficamos muito felizes em perceber que existem pessoas como eles, que acreditam na Educação, no seu papel-chave para a evolução da sociedade – e lutam para que ela tenha qualidade”.

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A estudante de Letras Irani Leite Santos cursou o Pré-Uni na UFLA, depois de ficar 40 anos longe das salas de aula.

 “Com o Pré-Uni, fui aprovada em Letras na UFLA”

A estudante da graduação presencial em Letras da UFLA Irani Leite Santos ficou 40 anos longe das salas de aula, após concluir o ensino médio. Mas o sonho de ingressar em um curso superior estava apenas adormecido. Aos 60 anos, depois de frequentar o Pré-Uni por três semestres, ela alcançou a aprovação no vestibular em 2010. Em 2015, ela se prepara para a formatura. “Hoje, após todo o meu esforço, considero-me uma vitoriosa”.

Para Irani, o cursinho oferecido na UFLA foi um estímulo fundamental. “Adquiri toda a base de que eu precisava para ingressar na Universidade com as aulas do Pré-Uni”. Irani ressalta também o acolhimento que sentiu ao ingressar no cursinho. “Os professores do preparatório me receberam muito bem. Eles são ótimos”. Já com planos de investir em um curso de especialização no futuro, Irani não se esquece de citar o orgulho demonstrado por seus dois filhos quando o assunto é a trajetória que ela vem trilhando. “Eles me incentivaram muito a voltar a estudar”, comenta.

Saiba mais sobre o Pré-Uni na edição número 100 do Jornal UFLA (páginas 28 e 29).

Com base na experiência da UFLA, residência de Lavras tornou-se geradora de energia elétrica

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O comerciante Maurício (à esq.) recebe em sua casa os professores da UFLA Joaquim (à dir.) e Silvia (centro).

Contando com o apoio de professores e estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA), o comerciante Maurício Villela de Gouvêa Júnior transformou sua casa em uma mini-usina de geração de energia elétrica, iniciativa inédita em Lavras. Dando sua contribuição à causa da sustentabilidade, ele instalou na residência 13 células fotovoltaicas que geram energia elétrica a partir da luz solar.

Essa energia é utilizada na rotina da casa e o excedente é transferido para a rede da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Com isso, ele já registra uma economia de aproximadamente 70% em sua conta de energia, além de ceder à rede aproximadamente 150 kW/mês, energia suficiente para abastecer uma residência com quatro moradores. Os valores de geração variam de acordo com o período do ano, com a incidência de chuvas e com a presença de nuvens.

Maurício conta que em 2014, quando se tornou preocupante o baixo nível de água nas represas, ele resolveu buscar formas de consumo mais sustentáveis. Pesquisou sobre a geração de energia fotovoltaica em fontes do Rio de Janeiro, São Paulo e outros locais. “Um dia, minha esposa leu em um jornal local sobre um projeto da UFLA que envolvia essa tecnologia. De posse do nome do professor responsável por aqueles trabalhos, fui procurar por ele, buscando ajuda para transformar meus planos em realidade”. Foi então que o professor do Departamento de Física (DFI) da UFLA Joaquim Paulo da Silva começou a dar suporte ao projeto de Maurício, com o apoio de estudantes e outros interessados no tema.

Além de ajudar o comerciante com os conhecimentos técnicos, a equipe da UFLA tem a oportunidade, com o projeto, de image026desenvolver pesquisas sobre a geração de energia fotovoltaica. “Embora seja um sistema de alta confiabilidade, ainda precisa ser acompanhado e analisado. São necessários estudos que avaliem a qualidade da energia gerada e seu impacto para a rede elétrica da concessionária”, explica a professora do Departamento de Engenharia (DEG) Silvia Costa Ferreira, que também acompanha os trabalhos. Para Joaquim, a participação da UFLA nos projetos de Maurício é muito positiva, principalmente para os estudantes, que podem observar na prática um projeto inovador na área. “Essa experiência complementa a dos ecobicicletários instalados do câmpus. Há uma série de dados e técnicas a serem analisados”, explica.

Desde 17 de abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis e, inclusive, pode fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. Portanto, residências podem se transformar em minigeradoras ou microgeradoras de energia, o que pode lhes trazer redução de custos e levar benefícios ao sistema elétrico do país, com baixo impacto ambiental, redução no carregamento das redes, minimização das perdas e diversificação da matriz energética

O funcionamento da produção de energia na residência

As 13 células fotovoltaicas instaladas no telhado da casa do Maurício reagem com a luz do sol e produzem energia elétrica, em tensão contínua. Elas estão ligadas ao um aparelho chamado inversor solar, que transforma a tensão contínua em tensão alternada, compatível com a rede elétrica da Cemig.

A energia elétrica resultante desse processo de transformação é utilizada na residência durante todo o dia, enquanto houver geração a partir da luz solar. No caso de Maurício, a energia produzida é suficiente para cobrir toda a sua demanda no período diurno. Eletrodomésticos, iluminação e qualquer aparelho elétrico funcionam com a energia produzida na própria casa.

Há ainda o excedente, ou seja, energia produzida e não utilizada, que é transferida para a rede elétrica da Cemig após passar por um relógio de luz bidirecional. Esse relógio permite medir tanto a energia da rua que é consumida na residência quanto a energia da residência que é cedida para a rede elétrica. O excedente transmitido à rede gera créditos para Maurício.

Na conta de luz de uma residência com esse sistema de geração são cobrados os impostos e a energia da Cemig eventualmente utilizada, principalmente a que mantém a casa no período noturno. O professor Joaquim explica que, mesmo para a noite, é possível aproveitar a energia fotovoltaica produzida, mas é necessária uma bateria que a armazene, recurso no qual Maurício ainda não investiu. “É prudente que primeiro possamos observar como esse sistema vai se comportar para depois evoluir no projeto”, explica Joaquim.

A estimativa é de que, para recuperar o investimento feito no sistema, o comerciante precise de  três a cinco anos em economia nas contas mensais de energia elétrica. Para ele, os cálculos são positivos. “Mesmo com retorno em médio prazo, vale a pena o investimento porque é uma contribuição com o meio ambiente, é uma forma de gerar energia limpa e renovável e, quem sabe, estimular outras pessoas a fazer o mesmo”, diz.

Energia fotovoltaica é diferente do sistema coletor solar térmico. Nesse último caso, os raios de sol são usados para gerar calor, principalmente para aquecimento de água e ambientes. A energia solar utilizada para geração de energia elétrica é chamada fotovoltaica.

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Estudantes de licenciatura em Biologia tiveram trabalhos premiados em Simpósio

pibidIntegrantes do Programa de Iniciação à Docência (Pibid-Biologia) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) levaram 17 trabalhos ao IV Simpósio em Ensino de Ciências e Meio Ambiente do Rio de Janeiro. Duas dessas produções foram, inclusive, premiadas no evento.  Uma delas ficou classificada em primeiro lugar na sessão temática “Questões teóricas e metodológicas da pesquisa em ensino em Ciências”. A outra conquistou a liderança na sessão “Ensino em espaços não formais de divulgação científica”.

O texto “A construção coletiva de uma proposta de conteúdos curriculares de Ecologia para o Ensino Médio na formação inicial de professores com suportes na História da Ciência” teve com autores os estudantes de licenciatura em Biologia João Augusto dos Reis Neto, Marco Túlio Mendes Ferreira e Taís Silva, assim como o professor Antônio Fernandes Nascimento Júnior.

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O aluno bolsista do Pibid João Augusto dos Reis Neto (ao centro), no momento em que recebia o prêmio pelo trabalho “Educação Científica e Ambiental através de diálogos e práticas no Museu de História Natural da Universidade Federal de Lavras”.

“Educação Científica e Ambiental através de diálogos e práticas no Museu de História Natural da Universidade Federal de Lavras” foi o título da outra produção premiada. Seus autores são o servidor técnico-administrativo José Sebastião Andrade de Melo, a estudante de licenciatura em Ciências Biológicas Lorrana Nascimento Ferreira e o professor Antônio. Ambos os textos serão publicados na Revista Práxis, periódico online do Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente.

Sob orientação e coordenação do professor Antônio, os membros do Pibid Biologia levaram outros 15 trabalhos ao Simpósio, tendo sido um apresentado sob a forma de pôster e os demais em sessões orais. Para o professor, os resultados foram positivos e a qualidade de todos os trabalhos é muito semelhante. “O reconhecimento, por meio da premiação, é bom porque mostra ao grupo que ele está trilhando o caminho certo, e que a comunidade científica valoriza seu trabalho”, comenta.

Antonio, que também coordena o Laboratório de Educação Científica e Ambiental do Departamento de Biologia (Leca/DBI),

O técnico administrativo José Sebastião Melo (ao centro) recebeu prêmio na sessão “Ensino em espaços não formais de divulgação científica”.
O técnico administrativo José Sebastião Melo (ao centro) recebeu o prêmio pelo trabalho apresentado na sessão “Ensino em espaços não formais de divulgação científica”.

enfatiza a importância do Museu de História Natural (MHN) no desenvolvimento dos trabalhos do Pibid Biologia. “Nosso grupo se reúne no Museu às terças e quintas-feiras. É um espaço parceiro que nos acolhe e enriquece nossas atividades. Um dos trabalhos premiados o envolve diretamente”, diz. O Pibid Biologia tem atualmente 38 participantes: além do professor Antonio e do servidor José Melo, são 30 estudantes de licenciatura em Biologia e 6 professores da rede pública.

A quarta edição Simpósio em Ensino de Ciências e Meio Ambiente do Rio de Janeiro ocorreu em Volta Redonda (RJ) nos dias 11/6 e 12/6. Com periodicidade bienal, o evento é organizado pelo Programa em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente do Centro Universitário de Volta Redonda (Unifoa).

Colaboração com no texto: João Augusto dos Reis Neto e José Melo.

UFLA na mídia: comunidade acadêmica é fonte para notícias na região

ufla-logo viagemProjetos e pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) continuam motivando a produção de notícias na mídia regional e nacional. Nos últimos dias, a Rede Globo veiculou duas matérias envolvendo a instituição.

O vídeo de 11/6, veiculado na afiliada local da emissora – EPTV,  fala do programa que busca incentivar o consumo de cafés especiais pela população . A iniciativa é do Núcleo de Estudos em Pós-colheita do Café (Pós-Café) e do Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo de Café (QI Café). As equipes envolvidas promovem ações na Praça Augusto Silva para que a comunidade possa degustar o café especial e ter conhecimentos que permitam identificar as diferenças sensoriais quando comparado a um café tradicional. Realizam também doações a uma instituição da cidade, para que os pacientes assistidos recebam o café produzido na UFLA durante o atendimento.

Assista à matéria sobre o Programa Café Solidário.

Consulte outras informações sobre a iniciativa.

Já em 15/6 na EPTV a pauta foi o aparecimento de lobos-guará em áreas urbanas. Como o animal encontrado em Perdões (MG) na última semana foi conduzido à UFLA para uma rápida avaliação antes de ser devolvido à natureza, o professor do Departamento de Medicina Veterinária (DMV) Juliano Vogas Peixoto comentou a situação em que o lobo-guará chegou à instituição. O professor do Departamento de Biologia (DBI) Alex Bager também contribuiu, ao analisar as possíveis causas do aparecimento da espécie nas áreas urbanas. Ele falou também sobre o aplicativo Urubu Mobile e a forma pela qual a população pode ajudar na identificação das regiões onde têm ocorrido atropelamentos de indivíduos dessa espécie. Além da veiculação pela EPTV, a matéria foi divulgada no jornal Via Brasil (Rede Globo), em rede nacional, no dia 17/6.

Assista à matéria sobre os lobos-guará.

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Imagens extraídas dos vídeos disponíveis no G1 Sul de Minas – EPTV.

Senar ministra curso sobre utilização de GPS para estudantes da UFLA

curso-senarA medição de áreas em uma propriedade, a marcação de pontos e a formação de grids para se trabalhar a agricultura de precisão são algumas das funcionalidades que o produtor rural pode encontrar no Sistema de Posicionamento Global (GPS). Para que ele aperfeiçoe seus conhecimentos no assunto, a unidade de Lavras do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) ministra curso na área. Nesta semana, são estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) que integram as turmas do curso.

As atividades estão sendo realizadas no Departamento de Engenharia (DEG), das 8h às 17h. Duas turmas foram estruturadas, com dez alunos em cada uma. Entre conteúdos teóricos e práticos, os participantes aprendem o funcionamento de um GPS (receptor de navegação) que é especialmente útil na agricultura, na pecuária, em atividades do Corpo de Bombeiros etc. Ao final, as medições feitas e os grids formados pelos estudantes são transferidos para um programa de curso-senar4computador, que permitirá, posteriormente, a gestão desses dados.

De acordo com a instrutora do Senar, Vanessa Castro Figueiredo, os participantes têm demonstrado entusiasmo durante o contato com as informações. Para o estudante de Engenharia Agrícola Luciano Negreiros de Oliveira, que frequenta as aulas, esse é um investimento que vale a pena. “É um conhecimento novo, que, certamente, irá nos diferenciar no mercado de trabalho”, diz. Luciano faz parte do Grupo de Estudos em Máquinas e Mecanização Agrícola (Gemma), que tem dez de seus integrantes frequentando o curso.

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Participantes da segunda turma do curso.

Estudantes da UFLA de Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal e Agronomia fazem parte das turmas do curso, que tem 16 horas de duração. A primeira turma passou pelas atividades nos dias 16/6 e 17/6. Já a segunda tem programação nos dias 18/6 e 19/6. O responsável por mobilizar os participantes é o Sindicato dos Produtores Rurais de Lavras, parceiro do Senar na iniciativa. A próxima turma do curso na UFLA está prevista para 6/7 e 7/7. Os interessados podem procurar o Sindicato para saber sobre a disponibilidade de vagas. O telefone de contato do local é (35) 3821-6230.

II Seminário de Energias Renováveis será realizado na UFLA – inscrições abertas

seminario-energias-renovaveisDe 25/6 a 27/6 será realizada na Universidade Federal de Lavras (UFLA) a segunda edição do Seminário de Energias Renováveis. Serão seis palestras, uma mesa-redonda e quatro minicursos. As inscrições dos interessados podem ser feitas na Secretaria do Departamento de Ciências Exatas (DEX). Para a programação geral estão disponíveis 325 vagas.

O evento é organizado pelo Núcleo de Estudos em Energias Renováveis (Neer). De acordo com o professor do Departamento de Física (DFI) Joaquim Paulo da Silva, que coordena as atividades, a primeira edição do Seminário, realizada em 2014, foi muito bem avaliada pelo grupo. “Tivemos 140 inscritos, com significativa participação dos presentes e envolvimento nas discussões, principalmente durante a mesa-redonda sobre as tecnologias de energias renováveis”, relata.

A programação deste ano traz novidades. As propostas governamentais para a produção de energias renováveis serão apresentas pelo secretário substituo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Jorge Mário Campagnolo. O cenário e as perspectivas para o segmento da energia eólica serão tratados na palestra do engenheiro Sandro Yamamoto, da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). Também enriquecerão as discussões palestras sobre novos materiais para conservação de energia solar, sobre sistemas de certificação energética e ambiental em parques edificados e sobre biomassa.

Nas atividades também está prevista a apresentação da experiência da Associação dos Agricultores Familiares do Quilombo Nossa Senhora do Rosário (Aqui3P), que tem desenvolvido seus trabalhos com o apoio de diferentes setores da UFLA, notadamente os Engenheiros sem Fronteira (EsF- Núcleo Lavras).

Os minicursos terão os temas “Novos Materiais para Conservação de Energia Solar”, “Simulação Computadorizada de Desempenho” (voltado preferencialmente aos estudantes de Engenharia), “Usina de Biogás” e “Dimensionamento de Painéis Solares Residenciais”. Cada um deles prevê a participação de até 40 pessoas. Apenas no último minicurso citado o público ficará limitado a 20 participantes.

Quem vai participar das palestras realiza a inscrição mediante um investimento de R$ 15,00. Para os minicursos, há o valor adicional de R$ 5,00.

Confira abaixo a programação:

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Minicursos:

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Com informações de Natália Naves, bolsista Ascom/DEX.

I Feira de Marketing Social e Mídias Alternativas foi realizada na segunda (15/6)

marketing-social-femasAo chegarem nessa segunda-feira (15/6) ao Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA), os participantes da I Feira de Marketing Social e Mídias Alternativas (I Femas) retiravam uma senha na entrada. No papel, não estava um número para sorteio ou para uma ordem de atendimento. O que o leitor encontrava eram fases sobre a importância da doação de medula óssea e da doação de sangue. A mensagem, inscrita em um suporte incomum, fazia com que as causas em questão despertassem mais a atenção do público. A ação foi apenas uma entre outras apresentadas durante o evento pelos alunos da disciplina Marketing Público, do curso de Administração Pública.

As mídias não convencionais são suportes estratégicos para a promoção do marketing social, que objetiva gerar mudanças de hábito e comportamento na população, sempre com fins benéficos ao interesse público. Nesse sentido, a I Femas foi coordenada pelo  professor do Departamento de Administração e Economia (DAE) Denis Renato de Oliveira com o propósito de iniciar a discussão sobre o tema no ambiente acadêmico e apresentar o trabalho dos grupos de estudantes que cursaram a disciplina de Marketing Público neste semestre. Cada um dos dez grupos escolheu a temática social com a qual desejava trabalhar.

Entre as propostas retratadas nos trabalhos estavam a parceria entre prefeituras e empresas privadas para manutenção de praças públicas, a conscientização para a importância da coleta seletiva e reciclagem do lixo, o cultivo de hortas comunitárias em áreas urbanas, a criação de aplicativo para mapeamento e combate à dengue, dentre outras.

Além da exposição dos trabalhos, a Feira teve uma abertura oficial, com a presença do professor Denis; do subchefe do DAE, image004professor Luiz Marcelo Antonialli; e do pró-reitor de Extensão e Cultura, professor José Roberto Pereira, que representava o reitor da Universidade. Denis relatou que a realização a Feira era um projeto antigo, que veio sendo amadurecido ao longo dos anos e hoje se tornou realidade. “Agradeço aos estudantes da disciplina, que aceitaram o desafio e ajudaram a tornar o evento realidade”. Ele também realçou a importância do marketing social e das mídias alternativas para a modernização da gestão pública.

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Coordenadora do Projeto OI Kabum BH – Escola de Arte e Tecnologia, Paula Gontijo Martins, durante palestra na I Femas.

O professor Antonialli disse acreditar que a Femas será mais um evento de sucesso no calendário da UFLA. Ele parabenizou a todos pela organização e enfatizou a importância do tema. “A tentativa de mudar comportamentos em prol do bem público é muito louvável”, defendeu. “Com tantas causas de interesse social, esse é um campo aberto ao trabalho de vocês”, disse aos estudantes da Administração Pública.

Antes de declarar a abertura dos trabalhos, o professor José Roberto lembrou que as mídias alternativas têm desempenhado função importante no país. “Essas mídias têm contribuído para o bem público, influenciando até mesmo decisões políticas”. Ele finalizou destacando a importância da reflexão sobre o papel e a responsabilidade social das instituições públicas.

Na sequência, a coordenadora do Projeto OI Kabum BH – Escola de Arte e Tecnologia, Paula Gontijo Martins, proferiu palestra sobre os desafios e as limitações do marketing social, tendo como base sua experiência com gestão social e economia solidária.

Para o estudante Diego Mutti Ferreira Cremasco, que participou das atividades da disciplina, a experiência valeu a pena. “É uma boa oportunidade para colocarmos em prática o que aprendemos sobre o marketing público”. Outra estudante, Eloisa Boanerges, realça a relevância do marketing social para a profissão. “No campo de públicas, é essencial que o administrador se preocupe com questões sociais. Esse foi um bom exercício”, relatou.

Curso sobre o Mangalarga Marchador reuniu estudantes e criadores na UFLA – veja fotos

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Aula prática, no Haras El Far.

A raça de cavalos que é conhecida pela beleza, pelo porte elegante, pelo temperamento dócil e pelo bom andamento ganhou, em 2014, a posição de patrimônio brasileiro. A Lei 12.975 de 2014 declarou o Mangalarga Marchador como raça nacional. Buscando ampliar seus conhecimentos sobre o animal, um grupo de 23 pessoas passou o último fim de semana (12/6 a 14/6) realizando as atividades do curso universitário “Mangalarga Marchador para Todos”.

O curso é promovido pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) e, na Universidade Federal de Lavras (UFLA), é realizado por meio de uma parceria com o Departamento de Zootecnia (DZO). De acordo com a professora do DZO Raquel Moura, que esteve à frente dos trabalhos na UFLA, essa foi a quinta turma do curso na Universidade.

Nos dias 12/6 e 13/ a programação foi teórica, com atividades desenvolvidas no câmpus. O diretor da Escola Nacional de Árbitros, órgão ligado à ABCCMM, foi quem ministrou todo o curso. Tiago de Resende Garcia destacou o envolvimento e o interesse dos participantes dos cursos que ocorrem na UFLA. “Muitos desses estudantes serão responsáveis pela condução da raça no futuro e devem estar preparados para ajudar na seleção e, até mesmo, podem vir a trabalhar conosco na Associação”, comentou. De acordo com Tiago, são oferecidos mais de cem cursos “Mangalarga Marchador para Todos” ao longo do ano, tanto para universitários quanto para criadores do país.

Para o estudante da Zootecnia Thales Torres, o curso é uma complementação importante para a formação acadêmica. “Com essas

Turma do curso durante aula teórica, na UFLA.
Turma do curso durante aula teórica, na UFLA.

atividades, vamos além da teoria aprendida em sala de aula”. Mas não só universitários participaram do curso. O criador-usuário Ígor Freire veio de Santana do Jacaré (MG), acompanhado de um amigo, para aprender mais sobre o Mangalarga Marchador. “Ainda estou começando na área. Estava justamente esperando a oportunidade de frequentar um curso como este para aprofundar os conhecimentos e investir no negócio”, relata.

A parte prática da programação ocorreu em 14/6, no Haras El Far, em Lavras. O local é o maior criatório de Mangalarga Marchador da cidade. Lá, o grupo teve a oportunidade observar a forma dos animais, com o objetivo de prever a qualidade do andamento. Em seguida, eles simularam um concurso de marcha, para avaliar o andamento.

Sobre o Mangalarga Marchadorimage080

Hoje terceira maior raça de cavalos do mundo, a Mangalarga Marchador teve sua origem no sul de Minas Gerais, na fazenda Campo Alegre, localizada em Cruzília (MG). Durante a colonização portuguesa no Brasil, o Rei de Portugal presenteou o Barão de Alfenas, proprietário da fazenda, com um garanhão da raça Alter. Do cruzamento com éguas do local, originou-se a raça que tem como principal característica a marcha. Enquanto as outras raças de cavalos são marcadas pelo trote, o Mangalarga Marchador tem a particularidade de andar sem perder o contato com o solo.

Por tal razão, o cavalo é eleito como ideal para a lida de gado nas fazendas, a equoterapia e  atividades de lazer, como os concursos de marcha e as cavalgadas. A raça está presente em diferentes países do mundo. A ABCCMM tem aproximadamente 7 mil associados, e 250 deles estão no exterior, com criadores nos Estados Unidos,  Alemanha,  Holanda,  Bélgica,Portugal, Itália, Canadá, Israel, Peru, Uruguai, Argentina, Congo, França e Dinamarca.

Com informações de Luciana da Silva, bolsista Ascom/DZO.