Entre 1996 e 2008, houve um crescimento de 278% no número de doutores titulados no Brasil, o que corresponde a uma taxa média de 11,9% de crescimento ao ano. Esta é uma das conclusões do estudo do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), transformado na publicação Doutores 2010: estudos da demografia da base técnico-científica brasileira.
Apresentado no dia 10 de junho, na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pelos consultores do CGEE Eduardo Baumgratz Viotti (UnB) e Rosana Boeninger (Unicamp), o estudo foi realizado com cruzamentos de dados da Capes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e dos ministérios da Ciência e Tecnologia, do Trabalho e Emprego e da Previdência Social.
Para Viotti, apesar dos avanços e da importância do crescimento de doutores titulados para o desenvolvimento do país, o estudo mostra claramente a necessidade de mais investimento em políticas públicas para expandir e melhorar a qualidade de doutores brasileiros. “O número de doutores no Brasil ainda é muito pequeno em relação a países mais desenvolvidos, com tradição em pesquisa. Em 2008, no Brasil, o número de doutores titulados foi de aproximadamente 11 mil doutores. Nos EUA, foram 48 mil titulados”, disse.
O estudo revela ainda taxas significativas de crescimento em todas as grandes áreas do conhecimento. Entre as que mais cresceram, destacam-se as ciências sociais aplicadas e as ciências humanas, que apresentaram crescimento de respectivamente 14,8% e 13,6% em média ao ano. Entre as que cresceram abaixo da média, 11,9%, estão as áreas de ciências exatas e da terra.
Multidisciplinar
Segundo os consultores, o grande destaque do estudo foi o desempenho da área multidisciplinar, que, apesar de 1996 não existir, teve um crescimento médio de titulados de 59,8%. Em 2008, 415 doutores foram titulados na área, representando 3,9% do total de titulados no ano.
Emprego
Além do aumento no número de titulados, o estudo apresenta a área da educação como a que mais emprega doutores no Brasil. De cada dez doutores, oito trabalham em educação. Porém, o estudo indica uma crescente desconcentração da educação para outros setores. “A concentração do emprego de doutores na educação está diminuindo e o que está em curso é um processo de dispersão do emprego para praticamente todos os demais setores”, disse Viotti.
Gênero
Outro dado apresentado pelos consultores foi o aumento do número de mulheres tituladas. A partir de 2004, as mulheres deixaram de ser minoria entre os doutores.
Dos 8.093 titulados doutores em 2004, 4.085 eram mulheres e nos anos seguintes, o número de mulheres tituladas tem sido superior ao de homens. “O Brasil é pioneiro entre aqueles que conseguiram alcançar esse marco histórico de igualdade de gênero no nível mais elevado de formação educacional”, afirmou.
A Diretoria de Relações Internacionais da UFLA acaba de divulgar a lista dos classificados para a 2ª etapa de seleção do Programa de Intercâmbio Acadêmico Internacional de graduação para Portugal, Espanha e Austrália.
As entrevistas serão no dia 21 de junho, segunda-feira, às 8:30h, na Sala de Reuniões do Departamento de Biologia (por ordem de classificação). Mais informações pelo 3829-1858 ou no próprio DRI.
O PET Agronomia promove, no próximo dia 18, uma visita técnica à Hortitec – Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas, em Holambra. Realizada anualmente, a feira deve movimentar R$ 60 milhões esse ano.
Os interessados em visitar o evento podem se inscrever na sala do PET, que fica no Departamento de Ciência do Solo. A taxa é de R$ 35, incluindo a passagem e a entrada. Mais informações pelo 3829-1981, das 8 às 11:30h.
Dando continuidade às ações que contemplam o Plano Ambiental e Estruturante da UFLA, já foram iniciadas as obras de duplicação do acesso principal ao câmpus. O projeto contempla, além da duplicação da avenida principal de acesso, a construção de calçadas, ciclovias, sistema de escoamento de águas pluviais, redes de esgoto e energia elétrica, cabeamento de fibra óptica, além da implantação de toda a sinalização adequada.
Ciclovias e calçadas
A ciclovia será descolada da calçada, terá forma sinuosa de 3,5 m de largura e ficará do lado direito de quem sobe (com mão dupla), seguindo um caminho agradável por toda a avenida duplicada. Será uma opção exclusiva para os ciclistas, que não mais poderão trafegar nas pistas de veículos automotores. Essa ciclovia existirá inclusive no novo pontilhão que será construído sobre a linha férrea.
Obras paralelas
O sistema de energia já começou a ser substituído, por novo projeto com novos equipamentos, novos cabeamentos e novos postes, mais altos e robustos para suportar o sistema ampliado. “Esse sistema está mais moderno e irá garantir uma melhoria significativa na iluminação de todo o câmpus”, informa o pró-reitor de Planejamento e Gestão, prof. José Roberto Scolforo.
O planejamento por meio de obras subterrâneas que darão o suporte de bom funcionamento das redes de internet e de telefonia também está sendo priorizado nesse percurso das novas avenidas. “O cabeamento de fibra óptica, por exemplo, nos propiciará formas de melhor atender tanto ao Centro de Informática (com melhorias na conexão com a rede internet) quanto à Central Telefônica (com o novo sistema de telefonia, adquirido recentemente)”, observa Scolforo.
Cuidados
O prefeito do câmpus, prof. João Almir de Oliveira alerta a comunidade universitária quanto à atenção redobrada nesse perímetro que estão ocorrendo as obras. “Há necessidade de muita responsabilidade em cada membro da comunidade, no sentido de reduzir ao máximo a velocidade nos seus veículos automotores, e ter a atenção redobrada no trecho, lembrando que os transtornos são momentâneos, porém, os benefícios, permanentes”, conclui o prefeito.
Minas Gerais é hoje o quarto maior produtor de carne suína do país, de acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria Importadora e Exportadora de Carne Suína (ABIPEC). Este destaque nacional faz com que produtores e pesquisadores do estado discutam a qualidade do produto e alternativas para torná-lo ainda mais competitivo no mercado. Assuntos que estão sendo tratados durante o III Simpósio Mineiro e I Conferência Internacional de Suinocultura, que teve início na manhã desta quarta-feira, dia 16, no Salão de Convenções da Ufla.
Promovido e organizado pelo Núcleo de Estudos em Suinocultura da Ufla (Nesui), em parceria com a Associação de Suinocultores de Minas Gerais (ASEMG), o evento oferece a pesquisadores a oportunidade de apresentarem novas tecnologias com resultados que possam contribuir com a suinocultura brasileira. O reitor em exercício, Elias Tadeu Fialho, que também é especialista nesta área, prevê um aumento substancial no setor de proteína animal, com destaque para a suinocultura que tem apresentando um crescimento considerável nos últimos anos.
Segundo Fialho, o setor de carne suína tem contribuído de maneira decisiva para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, movimentando, inclusive, a produção de milho e farelo de soja, utilizados na ração dos animais. “Temos boas perspectivas para o desenvolvimento do setor nos próximos anos. Até 2020 o Brasil deverá ser um dos maiores fornecedores mundiais de proteína animal e a suinocultura terá grande contribuição para isso. Minas Gerais exerce grande influência nesse cenário, já que possuímos um dos principais centros produtor de material genético do Brasil”.
O coordenador dos eventos, prof. Vinícius Cantarelli, disse que o Simpósio tem como objetivo o estreitamento das relações entre o mercado internacional e nacional, com intercambio de informações e tecnologia. “Pretendemos com essa iniciativa atender a demanda de informações de alunos e produtores, levando ao conhecimento de todos novas tecnologias, contribuindo, dessa forma, com o crescimento da suinocultura”.
Novos tempos
Apesar do potencial que o Brasil possui para o desenvolvimento da suinocultura, o consumo médio do produto é de 14 quilos por habitante ao ano, índice bem inferior ao registrado em diversos países da Europa que consome 45 quilos. Durante a abertura do simpósio, o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Irineu Wessler, disse que a baixa adesão ao produto está relacionada à falta de informação sobre os benefícios que a carne suína pode trazer a saúde.
Para desvendar mitos e mostrar ao consumidor os benefícios da carne, a Associação desenvolve um projeto de desenvolvimento da Suinocultura. A iniciativa teve início com um amplo trabalho junto aos consumidores para detectar o que pensam e desejam do produto. A partir daí, várias ações foram implementadas e os resultados têm sido bem satisfatórios. “Verificamos que o consumidor quer um produto prático, com maior visibilidade e qualidade. Trabalhamos a carne nas gôndolas de alguns supermercados, de forma mais harmônica e de fácil acesso, e colocamos pessoas habilitadas a prestarem esclarecimentos e incentivar o consumo. Nessa ação, registramos um crescimento de 210% nas vendas”, explica Wessler.
O presidente da ABSC afirma que o Brasil tem um potencial não muito explorado, tanto no mercado interno, quanto no externo. Segundo ele, o país possui o terceiro maior rebanho do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e China. Cerca de 10% de toda a produção é destinada ao mercado externo “Vamos explorar ainda mais a nossa capacidade. Nosso objetivo inicial é aumentar em dois quilos o consumo médio dos brasileiros ao ano, abrir o mercado interno e incentivar o consumo interno” conclui.
Os estudantes dos cursos de graduação da Ufla estão sendo convocados para eleger seus representantes nos Conselhos Universitário, de Ensino, Pesquisa e Extensão e de Curadores. Os interessados que desejam se candidatar devem procurar a Secretaria dos Conselhos, no Gabinete da Reitoria, até às 17 horas do dia 30 de junho. A eleição será realizada dia 01 de julho, das 08h às 21h, na Cantina Central.
Serão escolhidos, para o mandato de um ano, três representantes para o Conselho Universitário, dois para o de Ensino, Pesquisa e Extensão; e um para o de Curadores. Na mesma votação, serão eleitos os suplentes.
Nesta quinta-feira, dia 17, às 15h, a Mostra de filmes “CINEMA COM VIDA” discute “Elephant”, filme relacionado à temática “Educação e Opressão”. Com entrada franca, a sessão será no Museu de História Natural!
Sinopse
Um dia aparentemente comum na vida de um grupo de adolescentes, todos os estudantes de uma escola secundária de Portland, no estado de Oregon, interior dos Estados Unidos. Enquanto a maior parte está engajada em atividades cotidianas, dois alunos esperam, em casa, a chegada de uma metralhadora semi-automática, com altíssima precisão e poder de fogo. Munidos de um arsenal de outras armas que vinham colecionando, os dois partem para a escola, onde serão protagonistas de uma grande tragédia.
Os estudantes que desejam ingressar nos novos cursos da Universidade Federal de Lavras (Ufla) devem se apressar: o prazo para efetuar a inscrição no vestibular 2º semestre termina nesta quarta-feira, dia 16. Os interessados devem acessar o site www.copese.ufla.br, preencher o formulário e imprimir o boleto bancário para o pagamento da taxa no valor de R$80.
O processo seletivo será realizado para preenchimento de 150 vagas nas novas graduações da Ufla: Filosofia, Letras e Administração Pública. Os demais cursos tiveram suas vagas ofertadas através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do MEC.
Para se inscrever, o candidato precisa ter em mãos o CPF e um dos seguintes documentos: Carteiras de Identidade expedidas por Secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícias Militares, Polícias Civis, além das expedidas por Ordens ou Conselhos criados por Lei Federal e controladores do exercício profissional, desde que contenham fotografia e o número da identidade que lhes deu origem, ou Carteira Nacional de Habilitação. Para candidatos estrangeiros, os documentos válidos são: Carteira de Estrangeiro ou Passaporte visado.
Data e local
As provas do vestibular serão aplicadas no dia18 de julho de 2010, das 8 às 12h30, nas seguintes cidades: Alfenas, Belo Horizonte e Lavras. O local de realização da prova será indicado no Comprovante de Inscrição do Candidato, que será disponibilizado no site da Copese, a partir do dia 7 de julho.
Conteúdo
Os candidatos serão submetidos a uma prova contendo 68 questões de múltipla escolha: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Conhecimentos Gerais (Geografia, História, Filosofia e Sociologia), Língua Estrangeira, Biologia, Física, Matemática e Química; e uma Redação. Também no site da Copese é possível ter acesso ao conteúdo programático de cada disciplina.
Trabalhar em equipe, conhecer pessoas que atuam em outras áreas do conhecimento, enfrentar disputas e desafios diferentes, totalizando cinco dias e 20 horas de fortes emoções. Este é o Programa Mineiro de Empreendedorismo na pós-graduação, programa gratuito que visa desenvolver habilidades de empreendedorismo e inovação em alunos de mestrado e doutorado de 13 universidades públicas de Minas Gerais.
O método adotado, chamado Empreendedorismo de Base Tecnológica (Embate), insere as equipes em situações do cotidiano de um empreendedor e do processo de inovação e as desafia a encontrar soluções para problemas reais, lidando com imprevistos e busca por resultados.
Ao final dos cinco dias de Embate, cada equipe constrói um plano de inovação. O exercício ajuda os alunos a estruturar uma ideia ou conhecimento científico em forma de produto, tecnologia ou negócio inovador que possa ser aplicado no mercado. Trata-se de um aprendizado prático que eles poderão utilizar em suas carreiras e para toda a vida.
Aprendizado e prêmios
Além do aprendizado em si, os alunos concorrem a prêmios, pois todos os planos de inovação competem entre si em um torneio. A primeira fase define o melhor Plano de Inovação por turma. As equipes vencedoras irão visitar um centro de referência em inovação em Minas Gerais. Em seguida, os Planos de Inovação serão selecionados por universidade, totalizando 13 planos, que irão representar cada universidade no concurso estadual. Nesta fase, será escolhido o Plano Vencedor de Minas Gerais. A equipe vencedora entre todos os planos ganhará uma visita a um centro de referência em inovação no exterior, oportunidade única para desenvolver parcerias para a inovação.
Na Universidade Federal de Lavras (Ufla), primeira a participar do programa, a equipe vencedora propôs utilizar a glicerina residual do biodiesel em produtos com valor agregado. Já a equipe que conquistou o segundo lugar está em processo de patente de uma nova tecnologia para determinar a cor dos solos e, assim, contribuir para sua classificação.
Já na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o melhor plano de inovação foi a "broca do dentista sem barulho", uma caneta que isola o som da forma como é feito com os automóveis, reunindo e adaptando duas tecnologias para a criação de uma nova.
Visão prática
Alunos que já passaram pelo programa confirmam que a experiência amplia a visão sobre pesquisa, inovação e mercado de trabalho. Segundo Francisco Guilherme Nogueira, da equipe vencedora da Ufla, a iniciativa traz reflexões importantes na área de inovação e empreendedorismo. "O programa concilia conhecimentos acadêmicos e visão prática, o que contribui não só para formação profissional, mas em todos os aspectos", afirma.
Já para Leandro Marciano, que tenta patentear a ideia do grupo, a maior aprendizagem foi o trabalho em equipe. "Além disso, é interessante descobrir que podemos transformar nossas ideias, às vezes meio malucas, em tecnologia".
O programa é realizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes-MG) e Sistema Mineiro de Inovação (Simi), em parceria com o Instituto Inovação, empresa privada cujo negócio é promover inovação tecnológica. Conta, ainda, com recursos da Fapemig, patrocínio da Fiat e apoio da Anpei.
Universidades contempladas
Universidade Federal de Lavras (Ufla); Universidade Federal de Viçosa (UFV); Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop); Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes); Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM); Universidade Federal de Itajubá (Unifei); Universidade Federal de Alfenas (Unifal); Universidade Federal de Uberlândia (Ufu); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg).
A 24ª edição do Prêmio Jovem Cientista, que este ano tem como tema Energia e Meio Ambiente – Soluções para o Futuro, está com inscrição aberta até 30 de junho. A atividade, uma das mais importantes premiações científicas da América Latina, é uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), a empresa Gerdau e a Fundação Roberto Marinho (FRM).
Esta edição desafia estudantes e pesquisadores a reduzir os impactos ambientais causados pelo consumo de energia. O objetivo é desenvolver o uso de fontes alternativas, estimulando sua produção e consumo sustentável. Hoje, quase 55% da energia consumida no País vem de fontes não-renováveis, como o petróleo e o gás natural.
Cinco categorias serão premiadas: Graduado; Estudante de Ensino Superior; Estudante de Ensino Médio; Orientador e Mérito Institucional. Há ainda menção honrosa para um pesquisador com título de doutor que tenha se destacado na área relacionada ao tema do Prêmio.
Nas categorias Graduado e Estudante do Ensino Superior as linhas de pesquisa são: fontes alternativas de energias não poluentes; exploração racional de recursos energéticos (biomassa, carvão mineral, petróleo); impacto sócio-ambiental da geração de energia hidroelétrica e da produção de biocombustíveis; controle da emissão de poluentes e efeito estufa no setor energético; edificações inteligentes (uso racional de energia e recursos naturais); eficiência das diferentes fontes de energia; uso de sistemas isolados para geração de energia elétrica; ampliação e eficiência do uso de fontes renováveis de energia; produção sustentável de biodiesel; tecnologias energéticas apropriadas a pequenos produtores rurais e com unidades isoladas e impactos da geração de energia nos recursos biológicos e na biodiversidade.
Na categoria Estudante do Ensino Médio, podem se inscrever alunos regularmente matriculados em escolas de ensino médio ou técnicas, com até 25 anos de idade. O total das premiações está estimado em R$150 mil.