Todos os posts de Ascom UFLA

Qual a Fonte que te Move? III FIAmb terá energias renováveis como tema

fiamb1O Fórum de Inovações Ambientais (FIAmb) chega a sua terceira edição em 2016. Neste ano, a temática a ser abordada será Energias Renováveis, a fim de conscientizar os participantes sobre empreendedorismo e opções renováveis de fontes de energia. A programação permitirá esclarecer dúvidas e aprofundar o debate sobre ideias inovadoras de profissionais renomados da área, professores e outros participantes que se interessam pelo assunto. O evento é promovido pela Preserva Jr da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e será realizado entre os dias 16 e 18 de maio.

De acordo com os organizadores, os padrões atuais de produção e consumo de energia têm sido questionados por contribuírem com a degradação do meio ambiente, já que se baseiam nas fontes fósseis, gerando emissões de poluentes locais e gases de efeito estufa, o que coloca em risco o suprimento de longo prazo no planeta. Eles acreditam que é preciso despertar a consciência para o uso de energias renováveis, por serem ecologicamente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis, quando comparadas com as fontes de energia não renováveis.

Interessados devem realizar inscrições no canteiro central da UFLA. A taxa tem o valor de R$35. Para outras informações: fiamb.preserva@gmail.com

Programação

16 de maio
17h30 – Credenciamento
18h00 – Abertura Oficial do III FIAmb
18h30 – Participação de Sérgio RIbs – Universidade Capenga
20h00 – Coffee Break
20h30 – Aproveitamento Energético da Biomassa – José Dilcio Rocha (Embrapa – Agroenergia)

17 de maio
18h00 – Abertura do 2º dia
18h30 – Disponibilidade e Uso da Energia Solar e Eólica no Brasil – André Rodrigues Goncalves (CCST/INPE)
20h00 – Coffee Break
20h30 – As Energias Marinhas – Eliab Ricarte Beserra (Coppe/UFRJ)

18 de maio
08h30 – Visita Técnica – Usina Hidrelétrica do Funil
08h00 e 10h00 – Biodigestores (Granja Niterói)
08h00 e 10h00 – G-óleo
12h00 – Horário reservado para almoço
14h00 – Empreendedorismo Descolado – Marcos Koitchi Kinjo (Diretor da BAM e Youtuber do Canal Descolados)

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA, com informações de Loren Andrade (bolsista Ascom/DSA)

Atuação feminina ganha força em projetos de café na UFLA

mulheres-cafe-3Elas são educadoras, pesquisadoras, administradoras, baristas e estudantes. Estão no campo, em laboratórios, escritórios, em salas de aula – elas trabalham todos os dias com um dos produtos mais consumidos do mundo, o café. Atualmente, dezenas de mulheres lidam diretamente com pesquisas na Universidade Federal de Lavras (UFLA) tendo o café como tema; entre os estudos estão os trabalhos desenvolvidos pela Agência de Inovação do Café (InovaCafé).

Uma dessas mulheres é a professora e tutora do Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo de Café (QICafé), Rosemary Gualberto, que há mais de vinte anos vem escrevendo a sua história com o café: “eu tive uma maior intimidade com o café, justamente através de mulheres. Minhas duas orientadoras, a professora aposentada da UFLA Vânia Déa de Carvalho e a pesquisadora da Epamig Sara Maria Chalfoun de Souza – mulheres que eu admiro – me apresentaram o universo do café. A partir daí, enfrentamos um mundo exclusivamente masculino, em que muitas vezes o nosso tempo de fala era menor do que o dos homens e a nossa postura teve sempre que ser de cientistas e de mulheres fortes. Não de competidoras, mas de pessoas que queriam trabalhar com café, que sabiam que poderiam oferecer conhecimento para o setor em suas áreas de especialização. Assim conquistamos o nosso espaço na Universidade”, explicou Rosemary.

A introdução de mulheres no ramo da cafeicultura vem aumentando cada vez mais, seja como pesquisadoras ou em campo. Um exemplo desse crescimento é o número de mulheres que fazem parte da equipe do Laboratório de Anatomia e Fisiologia do Cafeeiro da InovaCafé. No total, a equipe é composta por vinte e três pessoas, sendo quinze mulheres na equipe. “Eu comecei a trabalhar com o café durante o mestrado e me apaixonei pela cultura e, cada dia mais, o meu interesse por essa área vem crescendo”, comentou a doutoranda em Agronomia e Fitotecnia da UFLA e integrante do Laboratório de Anatomia e Fisiologia do Cafeeiro, Ana Cristina de Souza.

A professora Rosemary explica como a atuação feminina com o café ganhou força na UFLA. “Por demanda dos próprios cafeicultores, somos a primeira universidade do país a possuir uma equipe própria de degustação de café. A princípio, só existia isso em cooperativas e exportadoras. Iniciamos esse trabalho com os técnicos administrativos da UFLA e isso nos mostrou que estávamos no caminho certo, prontas para enfrentar os desafios que viriam. Até hoje, eu digo que nós enfrentamos o receio, e para isso contamos com o apoio, colaboração e parceria de homens de bem. Muitas vezes estive sozinha no meio masculino e eu vi que não é o isolamento, e sim a interação, a alegria, a seriedade, mas sem perder a essência, é que traz essa proximidade e legitimidade de trabalho entre os gêneros. Trabalhar com seriedade sim e ser feliz fazendo o que faz – é isso que nos dar força para enfrentar qualquer desafio. Expandimos a nossa atuação e seguimos atendendo cooperativas e empresários, seguidos pelo atendimento à Indústria para finalmente atingir os consumidores, e é isso que nos deixa felizes: conseguimos atender toda a cadeia produtiva do café”.

A mestranda em Ciência dos Alimentos e secretária do QI Café, Maísa Mancini, trabalha com café desde 2012 e se apaixonou pela cultura ao prestar apoio técnico aos projetos do Polo de Tecnologia de Qualidade do Café. “Segui os meus estudos na linha de Saúde e Café, tendo em consideração a minha graduação em Nutrição. Ao longo desses anos de atuação, tenho visto um grande crescimento no número de mulheres envolvidas em projetos ligados à área. Hoje o QI Café possui cinco homens e dezenove mulheres em sua equipe. Acredito que estamos conseguindo ocupar cargos em áreas diversificadas, tradicionalmente ocupadas pelos homens”.

Reivindicando a igualdade de oportunidades, a barista e gestora de Inovação do Café da InovaCafé, Helga Andrade, fala sobre empoderamento no setor.  Ela comenta que ao contrário do que se imagina, as mulheres já estão na cadeia produtiva do café desde a pesquisa, passando pela lavoura, até o consumidor final, atuando como baristas e degustadoras também. “Mas o que podemos perceber é que as mulheres têm pouca voz e menos oportunidades, assim, devemos aproveitar essas datas para dar voz e visibilidade para que sejam criadas oportunidades para outros elos da cadeia. Então, que as produtoras, as baristas, as industriais, as compradoras, que todas essas mulheres possam trabalhar em união, valorizando o trabalho feminino dentro da cadeia”, reforça.

Helga Andrade reforça, nesse sentido, a atuação da Aliança Internacional das Mulheres do Café (IWCA), que vem contribuindo para que a as mulheres ganhem a desejada visibilidade, conectando e criando oportunidades. “Não queremos roubar o espaço masculino ou competir com eles, queremos trabalhar em parceria, porque cada um tem sua habilidade e sua competência para contribuir. Só queremos igualdade de oportunidades”, explica Helga.

Homenagem

No dia 8 de março, data em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a InovaCafé prestou uma homenagem em sua página no Facebook através de três postagens. As imagens apresentavam as mulheres como educadoras, pesquisadoras e administradoras na área de café. O texto ressaltava que as mulheres podem atuar onde quiserem, sem limitações de gênero.

As publicações atingiram ao todo mais de quatorze mil pessoas, gerando curtidas e comentários em apoio à causa. Com a iniciativa, a Assessoria de Comunicação  da InovaCafé buscou  valorizar os profissionais que atuam com o café, humanizando histórias e levando a mensagem de que as mulheres são capazes de vencer preconceitos e conquistar fatias do mercado de trabalho que antes eram exclusivamente masculinas.

Confira as imagens postadas:

Hoje é comemorado o Dia Internacional da Mulher, e para prestar uma homenagem apresentamos algumas mulheres que trabalham com o café nosso de cada dia. Essa é Rosemary Gualberto, ela é professora daUFLA - Universidade Federal de Lavras e tutora do Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo de Café (QICafé - UFLA), através da sua atuação, Rosemary prova que lugar de mulher é onde ela quiser. ‪#‎mulheresdocafé‬ ‪#‎educadoras‬
Essa é Rosemary Gualberto, professora da UFLA – Universidade Federal de Lavras e tutora do Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo de Café (QICafé – UFLA). Através da sua atuação, Rosemary prova que lugar de mulher é onde ela quiser. ‪#‎mulheresdocafé‬ ‪#‎educadoras‬
Essas são algumas das nossas pesquisadoras, elas atuam no desenvolvimento de análises no Laboratório de Anatomia e Fisiologia do Cafeeiro, através do seu trabalho, elas provam que lugar de mulher é onde ela quiser. ‪#‎mulheresdocafé‬ ‪#‎pesquisadoras‬
Essas são algumas das nossas pesquisadoras, elas atuam no desenvolvimento de análises no Laboratório de Anatomia e Fisiologia do Cafeeiro, através do seu trabalho, elas provam que lugar de mulher é onde ela quiser. ‪#‎mulheresdocafé‬ ‪#‎pesquisadoras‬.
Essa é Adriana da Silva, ela é responsável pela embalagem e distribuição do café produzido pela InovaCafé, através da sua atuação, Adriana prova que lugar de mulher é onde ela quiser.‪#‎mulheresdocafé‬ ‪#‎administradoras‬
Adriana da Silva é responsável pela embalagem e distribuição do café produzido pela InovaCafé. Por meio de sua atuação, Adriana prova que lugar de mulher é onde ela quiser.‪#‎mulheresdocafé‬ ‪#‎administradoras‬
Vanessa Trevisan – assessora de Comunicação da InovaCafé

 

 

Combate ao Sedentarismo: UFLA une adeptos de atividades físicas diariamente

acervo de Filipe de Sousa RibeiroNo dia 10 de março, comemora-se o Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo, data escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para fazer um alerta à população. Uma das orientações da comunidade científica é de que se deve abdicar de pelo menos trinta minutos ao dia para realizar atividades físicas, a fim de preservar o bem estar físico e psíquico.

E onde realizar as atividades? A Universidade Federal de Lavras (UFLA) a cada dia alcança mais pessoas que realizam exercícios físicos no câmpus. Há aqueles que preferem realizá-los individualmente, assim como os que optam pela coletividade. São caminhadas, corridas, pedaladas, slackline e até mesmo as atividades que envolvem o equilíbrio entre o corpo e a mente, como a yoga.

Há seis anos praticando corrida de rua e dois de trilhas de bicicleta (Mountain Bike – MTB) o estudante de Educação Física na UFLA Filipe de Sousa Ribeiro relata que além do bem estar de praticar as atividades ao ar livre a Universidade conta com locais propícios para os exercícios.  “Desde que comecei a correr e pedalar o melhor lugar para praticar é na UFLA. Na parte do MTB é muito bom, principalmente para iniciantes, pois as trilhas são demarcadas e de fácil acesso. Com relação à corrida, na UFLA você encontra todas as variáveis que um atleta precisa, como pista propícia, estradas de terras com elevações, e um longo leque de diferentes trajetos”, relata Filipe.

acervo de Matheus Teixeira (2)O assistente financeiro Luis Felipe Teixeira também realiza corrida no câmpus, utilizando a Universidade como local de treino para as competições que participa. “Visualizo a UFLA como um ótimo lugar para treinar. Todos os dias a Avenida Norte é fechada somente para a prática de esportes, permitindo assim, que treinemos com segurança”, comenta Luis Felipe.

Outra atividade que é tendência no câmpus é o slackline (corda bamba). Matheus Aléxis Teixeira dos Santos, estudante de educação física na UFLA, pratica slackline há três anos, sendo que o seu primeiro contato com a atividade foi na Universidade. “Já conhecia o esporte, mas sem oportunidade de praticar. Através de amigos que realizavam no campus, pude experimentar e em pouco tempo já estava apaixonado. Acho que, mais do que tudo, qualquer atividade deve fornecer algum tipo de prazer, seja ela qual for, e o slackline me deu a chance de entender o meu corpo como uma totalidade”, conta o estudante.

De acordo com ele, a vantagem de praticar o esporte na UFLA é que há áreas específicas para o exercício do slackline, como próximo ao Brejão, ao Ciuni, e ainda em diversos lugares que permitem a ancoragem de fitas, como no canteiro Central.

Yoga_Foto_ASCOM (2)O metalúrgico Andre Elias de Castro há dois anos utiliza o câmpus para a prática de slackline. Para ele uma das vantagens de utilizar a Universidade para os treinos é devido aos picos existentes. “Além disso, por conta do grande fluxo de pessoas na UFLA, o que possibilita ampliar a visão do esporte e aumentar a quantidade de adeptos”, comenta Andre.

Atividades mais alternativas também são realizadas. Semanalmente diversas pessoas se reúnem na Capela Ecumênica para a prática de yoga. Karen Bezerra, formada em Sistema de Informação na UFLA, teve seu primeiro contato com a yoga na Universidade e hoje já é monitora da atividade. “Mudou completamente a minha vida. É algo que desperta sempre o meu melhor”, afirma Karen.

O professor de Educação Física Fabiano Marcondes Sales também conheceu a yoga na UFLA. “O câmpus é um local livre de muito barulho e com ambientes naturais que favorecem a prática”, comenta o professor. Ele relata que a yoga lhe ajuda na concentração, na manutenção da saúde, do peso, da flexibilidade e do bem-estar. “Tem alterado até minha forma de enxergar a vida, e isso tem sido uma experiência renovadora”, conclui Fabiano.

Como participar dos grupos das atividades na UFLA

 Corridas

Interessados podem entrar em contato por meio do grupo do facebook MIN/KM UFLA – EQUIPE DE CORRIDA E MARATONA para ver a disponibilidade dos treinos.

Slackline

Pra quem estiver interessado, existe o grupo no facebook Slackline Lavras por meio do qual são marcados os encontros.

Yoga

No facebook há o grupo Yoga na Capela-UFLA com toda a programação, incluindo os encontros extras. As aulas fixas ocorrem nos seguintes dias: segunda e quarta às 8h e 18h30, terça e quinta às 10h45.

 

Acesso ao câmpus da UFLA

– A Portaria Principal funciona 24 horas, todos os dias, mas o acesso ao câmpus é restrito entre meia-noite e 5h30.

– A Portaria 2  que liga a instituição à Rodovia Lavras-Ijaci, e a Portaria 3, da região do SindUFLA, estão abertas de segunda a sexta-feira, das 6h às 24h; e no sábado, das 6h às 13h. Aos domingos, recessos e feriados, esses acessos permanecem fechados.

 

Horários de interdição para a prática de exercícios – Avenida Norte

– Sábados – das 13h às 21h

– Domingos – das 6h às 21h

– Segunda a sexta-feira – 18h às 21h

Se observar alguma irregularidade no câmpus, o frequentador deve avisar à Vigilância. O telefone para contato é (35) 3829-1154.

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA

 

UFLA na mídia: projeto de recuperação do Rio Doce foi destaque na EPTV e G1Sul de Minas

g1Há 25 anos a Universidade Federal de Lavras (UFLA) atua em projetos de pesquisa que objetivam a recuperação de áreas degradadas. Os estudos realizados na Universidade com esse fim foram abordados em uma reportagem da EPTV e G1 Sul de Minas. (Clique aqui para ver a reportagem).

“Nossa experiência nos permite estar em um passo avançado. Não vamos sair do nada, sem nenhum conhecimento. O processo todo se inicia na identificação das plantas que ocorrem naquele local, próximo ao que foi degradado e a partir daí vamos iniciar o processo de sementes, mudas”, relatou a professora do Departamento de Ciências Florestais (DCF/UFLA) Soraya Alvarenga Botelho, sobre a possibilidade de se aplicar essas pesquisas às margens do Rio Doce.

Os pesquisadores já iniciaram o processo de análise dos tipos de plantas que devem ser cultivadas no ambiente, com uma investigação criteriosa sobre a genética de cada espécie.

A reportagem também mostrou alguns dos resultados desse estudo, como a recuperação de duas áreas degradadas da Universidade, em que foram utilizadas cerca de 90 mil mudas de diferentes espécies.  “Cada ecossistema é próprio, então vamos ter que achar as soluções para aquele local”, acrescentou Soraya.

A Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) vai financiar projetos de recuperação das áreas afetadas. Diante disso, a UFLA já encaminhou esse projeto para a devida avaliação.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA

 

Curso de Barista, na InovaCafé, inicia atividades em 2016

curso-barista1Oito jovens do município de Santo Antônio do Amparo (MG) participaram, nesta segunda (7) e terça-feira (8), do Curso de Barista promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Minas Gerais (Senar-MG) em parceria com Agência de Inovação do Café (InovaCafé) e Sindicatos Rurais.

Influenciado pelo seu irmão, que é técnico agrícola e que trabalha com o café diariamente, Glauber Ribeiro, 23 anos, avalia a sua participação: “Ao participar do curso eu pude perceber que para servir uma boa bebida você precisa seguir alguns procedimentos que irão fazer toda a diferença em uma boa xícara de café. O curso me estimulou e eu não quero parar por aqui, vou continuar me dedicando para atuar nesse segmento com qualificação”.

Todos os participantes são vinculados a projetos sociais do município e os seus familiares possuem vínculo direto com o café. Eles foram direcionados através da parceria do Sindicato dos Produtores, Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) com o Senar-MG. O objetivo é profissionalizar os jovens e aprimorar os seus conhecimentos na área.

curso-barista“Esse curso foi muito importante para mim, porque ele me ensinou muitas coisas que eu não conhecia, principalmente sobre formas de preparo do café. Através da minha participação vou conseguir dar um rumo melhor para a minha vida, facilitando minha escolha de atuação profissional para o futuro”, comentou o participante, Josias Borges de Souza, 18 anos.

A barista e gestora em Inovação do Café, Helga Andrade, expõe os conteúdos do curso: “durante as aulas, os alunos conheceram a influência de diferentes moagens, torras e preparos, e como esses elementos impactam diretamente na bebida. Através da degustação eles perceberam na prática como os ensinamentos adquiridos tem influência na qualidade do café”.

Novas turmas

Em breve será divulgado o cronograma com as datas para os cursos destinados a comunidade da UFLA e do município de Lavras.  O curso vem atender todo o público interessado nessa área de conhecimento, podendo participar alunos, professores, funcionários e servidores da UFLA, assim como produtores e pessoas interessados em abrir negócio na área de café. Os interessados em participar devem acompanhar a página da InovaCafé no Facebook para ter informações sobre as inscrições.

Vanessa Trevisan – assessora de Comunicação da InovaCafé

 

Mulheres na UFLA: a história de uma evolução

mulheres
Fonte da imagem ilustrativa: http://www.francoise-nielly.com

Hoje, os esforços de cerca de oito mil mulheres contribuem para a construção diária da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Considerando servidoras, funcionárias terceirizadas e estudantes, o público feminino na instituição equivale a 51% da comunidade acadêmica. Seja em atividades técnicas e administrativas, seja nas ações ligadas diretamente ao ensino, pesquisa e extensão, as mulheres estão presentes em números crescentes na história, colaborando de forma ativa para os reconhecimentos de qualidade que a UFLA vem alcançando ao longo de seus 107 anos.

 

Em 2011, pela primeira vez, o número de mulheres ingressantes na graduação ultrapassou o de homens.

De 1908 a 1947, a Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL) recebeu 399 alunos em seu curso de graduação da época (Agronomia). Eram todos homens. Apenas em 1948, ou seja, quarenta anos depois, houve o ingresso da primeira estudante. A participação permaneceu semelhante – tímida – até o final da década de 1960. Nos anos de 1970, a presença das graduandas passou a 10% do total de alunos; a partir de então, seguiu em crescimento contínuo, alcançando, nos processos seletivos de ingresso de 2011, um momento histórico: 54,6% dos novos alunos da época eram mulheres.

Depois de 2011, quando a inversão de predominância foi efetivamente registrada, o quadro não se alterou muito. Nos três anos posteriores, notam-se apenas pequenas variações percentuais. Em 2015, no entanto, a variação foi mais expressiva e o número de ingressantes mulheres foi de 49%. A expectativa é de que homens e mulheres permaneçam se revezando de forma equitativa nesses resultados, seguindo a predominância estatística dos gêneros na população.

Confira no gráfico os percentuais consolidados em décadas*:

grafico-mulheres

*A década de 1900 engloba dados de apenas dois anos (1908 e 1909). A década de 2010 agrupa dados de ingresso que vão de 2010 a 2015. Os números são relativos a cursos presenciais.

Dos 26 cursos de graduação presenciais da UFLA, a maior parte (14) registrou maior percentual de mulheres entre os aprovados para ingresso em 2015. É o caso de Zootecnia (60%), Medicina Veterinária (71%), Administração (52%), Administração Pública (51%), Ciências Biológicas (59%), Engenharia de Alimentos (65%), Engenharia Ambiental e Sanitária (53%), Nutrição (78%), Letras (68%), Pedagogia (88%), Direito (60%), Química (58%), Filosofia (59%) e Medicina (55%). 

Resgatando os registros de cursos mais antigos, afloram as curiosidades: na Zootecnia, logo na primeira turma, quatro mulheres já haviam ingressado no curso. Isso ocorreu em 1975, quando a turma tinha 22 homens. Já a primeira turma do curso de Medicina Veterinária foi formada em 1993 e metade dos ingressantes eram mulheres (7 mulheres e 14 homens). Hoje, em ambos os cursos, as mulheres já constituem a maioria dos ingressantes.

O total de alunas da graduação (presencial e a distância) na UFLA era de 5.134 até o final o período letivo 2015/1, de acordo com dados da Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação (DGTI). O número equivale a 54% dos graduandos.

 

Mulheres em maior número na pós-graduação

No último período letivo de 2016 da pós-graduação na UFLA, dos 2.517 estudantes matriculados, 1.361 são mulheres e 1.149 homens. O número superior de mulheres foi registrado pela primeira vez no ano 1994. Quando foi criado o primeiro curso de pós-graduação da UFLA, em 1975 – Agronomia Fitotecnia – foram matriculados 14 homens e cinco mulheres.

O número de homens ingressantes em programas de pós-graduação da UFLA foi maior nas décadas de 70, 80 e 90, quando a ordem começou a alterar. Na década de 90, em dois períodos as mulheres foram maioria e, a partir de 2000, essa relação passou a ser mais frequente. Na última década, a partir de 2006, em todos os anos e períodos as mulheres foram maioria.

E isso não quer dizer que se trata de uma luta de gênero, nem ao menos uma disputa para ver quantas mulheres e homens permanecem na carreira acadêmica e se destacam no meio universitário. Os dados revelam uma constatação importante: as mulheres têm feito suas próprias escolhas e conseguido avançar profissionalmente tanto quanto os homens, como sempre foi desejado.

Os números revelam que as mulheres são em maior número em diferentes modalidades de pós-graduação. No Mestrado, dos 857 estudantes matriculados, 459 são mulheres, ou seja, 53,55%. No doutorado, essa variação é semelhante – 53,17% para a participação feminina, na maioria dos programas. No pós-doutoramento, a relação é ainda mais discrepante – 63,15% das pesquisas são conduzidas por mulheres. Na Residência em Medicina Veterinária, dos 51 matriculados, 34 são mulheres (66,66%).

Em alguns cursos, os dados confirmam a predominância constatada na graduação e no mercado de trabalho, como é o caso do curso de Ciências dos Alimentos, com a participação de 44 mulheres e nove homens e, na Ciência da Computação, vê-se o inverso, 31 homens e apenas três mulheres. Em outras áreas, os dados podem ser surpreendentes – Engenharia de Biomateriais, as mulheres estão em larga vantagem, 25 mulheres e seis homens.

 

Nas últimas seis décadas, presença de mulheres servidoras passou de 4% para 39%

Dos 1244 servidores (professores e técnicos administrativos) que formam hoje o quadro da UFLA, 481 são mulheres. O cenário é bem diferente do encontrado em 1963, quando eram 21 homens e apenas uma mulher.

Entre os funcionários terceirizados são 315 homens e 216 mulheres (participação feminina de 41%).

 

Histórico de lutas

A ascensão da mulher no meio acadêmico é um dado para ser celebrado, sobretudo pela rigidez dos sistemas de seleção que colocam as mulheres em nível de igualdade. Seja como estudante, seja como servidora, as mulheres conquistaram lugar de destaque, como almejado em lutas passadas. No entanto, estar em maior número não reduz os desafios enfrentados por “elas”. É preciso debater os mecanismos para se evitar os abusos, diferentes formas de assédio e outros preconceitos enfrentados na sociedade, incluindo o ambiente universitário.

Texto: Ana Eliza Alvim, Cibele Aguiar e Camila Caetano.

ISEDC e Unesco oferecem bolsas de estudo na Rússia na área de sustentabilidade energética

russiaO Centro Internacional para o Desenvolvimento de Energia Sustentável (ISEDC), localizado em Moscou, Rússia, está oferecendo, em parceria com a Unesco, vinte bolsas de estudo com a duração de quatro semanas, na capital russa, no âmbito do Programa de Bolsas UNESCO/ISEDC – Edição 2016. O treinamento será realizado em instituições especializadas, na Federação Russa, no período de 3 a 28 de outubro de 2016. Como o meio de instrução é o idioma inglês, somente são elegíveis candidatos com proficiência nessa língua.

Os candidatos poderão escolher entre as seguintes áreas de estudo, as quais estão alinhadas com os objetivos da UNESCO e as prioridades do programa: Energia e desenvolvimento sustentável; Gestão ecológica de recursos energéticos; Energia renovável; e Geração de energia sustentável e renovável.

Os dossiês de candidatura devem ser elaborados em inglês ou francês e encaminhados por correio, em duas vias, à DAMC/MRE, onde deverão ser recebidos até o dia 15 de março de 2016, contendo: a) o formulário simplificado de candidatura a bolsas da UNESCO, devidamente preenchido; b) 6 (seis) fotos; c) fotocópia(s) autenticada(s) do(s) diploma(s); d) fotocópia do certificado de proficiência no idioma inglês; e) uma carta de apresentação do candidato, em inglês, com informações sobre seu perfil, área na qual deseja realizar a pesquisa, objetivos e resultados esperados quanto à utilização dos conhecimentos adquiridos na sua área de estudo/trabalho, bem como para o país; e f) uma carta de recomendação, em inglês, de professor universitário ou outro profissional da área de atuação do candidato, com informações sobre as qualificações do candidato e sobre a relevância do seu projeto de pesquisa.

O endereço para o envio dos dossiês de candidatura é: Divisão de Acordos e Assuntos Multilaterais Culturais (DAMC) Ministério das Relações Exteriores Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Anexo I, sala 408 Brasília – DF, Brasil 70.170-900

Uma cópia digitalizada do dossiê de candidatura deverá ser adiantada, por e-mail, ao endereço eletrônico damc.itamaraty@gmail.com .

Informações adicionais, em inglês, sobre as bolsas UNESCO/ISEDC – Edição 2016 podem ser encontradas na página http://www.unesco.org/new/en/fellowships/programmes/un

 

UFLA na Comunidade: empresa júnior realiza trabalho social em bairros da cidade com o projeto Terra Solidária

terra_solidaria (2)Terra Júnior, empresa júnior do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras (DAG/UFLA), atua no mercado de consultoria e elaboração de projetos agropecuários há 15 anos no Sul de Minas Gerais. Além de visar à complementação acadêmica, a empresa também promove ações de cidadania, a fim de contribuir na melhoria das comunidades da região.

A empresa, de caráter multidisciplinar, com integrantes dos cursos de Administração, Agronomia, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Zootecnia, também tem o objetivo de estimular a consciência social de todos os membros. Nesse sentido, desenvolve o projeto Terra Solidária.

Além do trabalho que já é realizado na Comunidade Eterna Misericórdia, a fim de proporcionar melhorias na comunidade e na qualidade de vida dos moradores da instituição, o projeto Terra Solidária também atuou no último semestre de 2015 na Associação comunitária dos bairros Jardim Glória e Campestre 1, 2 e 3 (ACBJGC).terra_solidaria (1)

A ACBJGC está no início de suas atividades, tendo como foco o meio ambiente e a recuperação de alguns dependentes químicos por meio de trabalhos em sua horta comunitária. Nesse sentido, os integrantes da Terra Júnior realizaram diversas atividades na Associação: implementação de um projeto de paisagismo no local, instalação de cercas, e análises da água e do solo. Os estudantes da UFLA também organizaram um evento no bairro a fim de integrar a população local com a Associação.

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA.

Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável e Extensão tem primeira dissertação defendida

Aloísia Hirata apresenta a pesquisa sobre o sistema participativo e da agroecologia com produtores familiares da região
Aloísia Hirata apresenta a pesquisa sobre o sistema participativo e da agroecologia com produtores familiares da região

O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável e Extensão (PPGDE) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) teve a primeira dissertação do Mestrado Profissional defendida por Aloísia Rodrigues Hirata. Sua pesquisa abordou o fortalecimento do sistema participativo e da agroecologia com produtores familiares da região.

O desenvolvimento rural sustentável tem sido um assunto de extrema importância, visto que objetiva o trabalho com o produto orgânico de forma participativa. “A minha pesquisa é na área da certificação participativa de produtos orgânicos. Hoje, no Brasil, existem três mecanismos para você certificar um produto enquanto orgânico: sistema de auditoria, organização de controle social, e o sistema participativo de garantia. O meu trabalho foi resgatar a constituição do sistema participativo de garantia do Sul de Minas e avaliar as suas contribuições para o fortalecimento da agroecologia na região”, relata Aloísia.

A pesquisa teve como orientador o professor do Departamento de Administração e Economia (DAE/UFLA) Thiago Rodrigo de Paula Assis, que também é coordenador-adjunto do Programa. O estudo contou com a parceria do Instituto Federal do Sul de Minas (IFSuldeMinas) e da Orgânicos Sul de Minas (rede de organizações orgânicas, com sete associações e uma cooperativa).

Segundo Thiago, o trabalho apresentou uma temática que possibilita parcerias e um contato mais próximo com o IFSuldeMinas, que já possui um trabalho com a certificação participativa bastante sólido. “Tem sido uma experiência positiva com a possibilidade de conciliar esses conhecimentos com as reflexões acadêmicas”, complementa.

Além disso, o coordenador-adjunto destaca que nesse Programa há uma grande reflexão sobre a importância da extensão, tentando romper a visão de que o conhecimento somente é produzido dentro da Universidade. “Deve-se ter o contato com outras experiências, que ajudam a contribuir para uma ciência mais apropriada para esses grupos, que possa ser útil para essas pessoas”.

Para o chefe do DAE, professor Francisval de Melo Carvalho, a primeira defesa de um Programa é algo que deve ser sempre celebrado, pois representa uma grande conquista. “É uma proposta que valorizamos muito porque é multidisciplinar e com vários departamentos envolvidos”.

Primeira defesa do programa contou com cerimônia especial, com a presença do pró-reitor de Pós-Graduação, professor Alcides Moino Júnior; do chefe do DAE/UFLA, professor Francisval Carvalho; do coordenador-adjunto do Programa, professor Thiago Assis
Primeira defesa do programa contou com cerimônia especial, com a presença do pró-reitor de Pós-Graduação, professor Alcides Moino Júnior; do chefe do DAE/UFLA, professor Francisval Carvalho; do coordenador-adjunto do Programa, professor Thiago Assis

Também esteve presente na defesa o pró-reitor de pós-graduação da UFLA, professor Alcides Moino Júnior. “É uma modalidade na qual a UFLA vem se inserindo cada vez mais. Já são sete Programas de Mestrados profissionais na Universidade”, disse.

O Programa

Foi aprovado pela Capes em março de 2013, e a primeira turma do Programa ingressou no primeiro semestre de 2014. O curso está lotado no DAE e conta com a colaboração de professores dos Departamentos de Agricultura (DAG), Ciências Humanas (DCH) e Entomologia (DEN) da UFLA, além do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Maringá. A proposta partiu de um histórico de atuação do DAE nas temáticas ligadas ao desenvolvimento rural e extensão.

Atualmente, são doze estudantes envolvidos no PPGDE. O objetivo é contribuir para a formação de profissionais qualificados para trabalhar em organizações que prestam serviços, diretos ou indiretos, ao espaço rural e urbano, como agências de extensão e assistência técnica, centros de pesquisa, universidades, poder público em suas dimensões federal, estadual e/ou municipal, órgãos de planejamento, organizações não governamentais de maneira geral, organizações de produtores e de trabalhadores, instituições privadas ou públicas de produção e ação social e movimentos sociais.

Além disso, visa formar profissionais que possuam conhecimentos teórico-metodológicos relacionados ao desenvolvimento sustentável e extensão, aptos a conduzir pesquisas e ações voltadas à implementação de novos processos de desenvolvimento, considerando não apenas o aspecto econômico, como também as questões sociais, ambientais, políticas e culturais.

O Programa conta com duas linhas de pesquisa:

Sustentabilidade e Extensão”, que agrega estudos que buscam analisar a questão da sustentabilidade em suas diversas vertentes, com destaque para processos sustentáveis de produção agrícola, no âmbito da agroecologia.  Nessa linha, envolve estudos sobre tecnologias de produção sustentável, sistemas de manejo de pragas com baixo impacto e processos de transição agroecológica. Além disso, busca estimular reflexões sobre o desenvolvimento sustentável e gestão ambiental, abrangendo estudos voltados tanto para as questões ligadas ao rural quanto ao urbano e passando por temas como indicadores de sustentabilidade, legislação ambiental e educação ambiental.

Desenvolvimento e Extensão”, voltada para a reflexão sobre a diversidade de temas ligados ao desenvolvimento, com ênfase às questões relativas ao rural e os diversos atores envolvidos. Busca estudar as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural, à inserção da agricultura familiar e campesinato nos processos de desenvolvimento, as questões de gênero e sua influência no desenvolvimento. Busca ainda refletir sobre os processos de mediação desenvolvidos por diversos atores no meio rural, como movimentos sociais, agências de extensão pública, organizações não governamentais e sobre os efeitos de projetos de desenvolvimento, abrangendo aí a análise de programas e projetos, com atenção para a construção de indicadores de avaliação das diversas dimensões importantes nesses projetos, sejam elas ambientais, sociais, etc. Agrega ainda estudos sobre a questão dos mercados e das estratégias de comercialização pela agricultura familiar.

A TV Universitária fez a cobertura da defesa da tese. Clique aqui e confira a matéria.

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA

XI Ciclo de Palestras em Cafeicultura reúne estudantes, produtores e profissionais da área

Cerca de 200 pessoas participaram do evento, tradicional na Instituição
Cerca de 200 pessoas participaram do evento, tradicional na Instituição

Durante dois dias de evento, mais de duzentas pessoas se atualizaram sobre a Cafeicultura no país e no mundo

Promovido pelo Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e pela Agência de Inovação do Café (InovaCafé), o XI Ciclo de Palestras em Cafeicultura foi realizado no Salão de Convenções e reuniu duzentas pessoas nas noites de quarta e quinta-feira (2 e 3/3).

O evento contou com a participação de especialistas para discutir os principais avanços obtidos e as perspectivas para o mercado da cafeicultura. A primeira apresentação foi sobre o tema: “Denominações de Origem do Cerrado de Minas” feita pela Coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento na Fundação de Desenvolvimento do Cerrado Mineiro (Fundaccer), Karine Dias Nogueira. “ A escolha desse tema se deu pelo belíssimo trabalho que vem sendo desenvolvido pelos profissionais da região do Café do Cerrado, da região alto Paranaíba e Triângulo Mineiro, tem nos dados a cerca de trinta anos aproximadamente, e a Universidade acompanhou isso em meados da década de oitenta, principalmente no início dos anos noventa, a partir daí o Brasil teve uma arrancada muito grande com questões ligadas a qualidade do café produzido e outras regiões do Brasil, a exemplo da própria região do sul de minas, inspirados no trabalho feito na região do cerrado, pensou na qualidade do produto. Hoje o trabalho desenvolvido no cerrado é exemplo para todo o Brasil”, pontou o professor titular da UFLA e um dos idealizadores do Necaf, Antônio Nazareno Guimarães Mendes.

Informações geradas pela pesquisa e que modificam a atuação prática no campo
Informações geradas pela pesquisa e que modificam a atuação prática no campo

Apresentando a segunda palestra da primeira noite do evento, sobre o “Cenário da Cafeicultura na América Latina”, o pesquisador da Empresa de Pesquisa e Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Gladyston Rodrigues Carvalho, acredita que o assunto que trouxe para o ciclo, é uma oportunidade para os estudantes, que como ele no passado não tiveram a oportunidade de conhecer outros países produtores de café, através da palestras terão a possibilidade de comparar como é a nossa cafeicultura e como ela funciona lá fora. Com foco em tecnologias o palestrante apresentou o que existe de novo em termos de cafeicultura no mundo e fez uma integração entre o que tem de bom no Brasil e em outros países, “essas informações terão um valor muito grande no futuro, para carreira profissional desses alunos” explicou Gladyston.

Iniciando as palestras na segunda noite do evento, o consultor e engenheiro agrônomo da Empresa Rehagro, Luiz Paulo Vilela, falou sobre o Cronograma Agrícola do Cafeeiro: “trouxe as principais atividades realizadas durante o ano agrícola do cafeeiro e o embasamento técnico cientifico de porquê fazer essas tarefas nas datas propostas e também as dificuldades que o produtor vive na prática”, o palestrante também chamou atenção para as principais atividades que o produtor deixa de realizar e sobre as oportunidades que os profissionais podem ter, unindo o conhecimento teórico e prático.

Temas relevantes atraíram a atenção do público presente
Temas relevantes atraíram a atenção do público presente

Encerrando o XI Ciclo de Palestras, abordando as Principais Perspectivas no Mercado Brasileiro de Cafés, o assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Fernando Rati, apresentou o cenário atual da cafeicultura brasileira no sentido produtivo, econômico/industrial e as principais tendências para o setor em 2016 e para os próximos anos. Também foi explanado sobre o que a cafeicultura tem de melhor, os principais desafios que o setor enfrenta e algumas sugestões de como os profissionais podem atacar os desafios transformando em oportunidades.

O estudante de Agronomia da UFLA, participante do evento, Miguel Dias, avaliou o ciclo:  “Como a UFLA é centro de referência em café, e o Necaf tem dedicação e empenho junto a Universidade nessa área, ao participar desse evento, estou conhecendo as novas tecnologias e informações que serão úteis para a minha formação e de todos os participantes. Ao adquirir conhecimento estamos agregando informações para a pesquisa e para nossa própria atuação no campo, estaremos preparados para trabalhar nesse cenário, tendo em vista que o grande forte do estado de Minas Gerais, é a cafeicultura”.

Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf) realiza, com sucesso, mais uma edição do Ciclo de Palestras em Cafeicultura
Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf) realiza, com sucesso, mais uma edição do Ciclo de Palestras em Cafeicultura
Vanessa Trevisan – Assessoria de Comunicação da InovaCafé